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Aeroporto santa-mariense: a ponte aérea do desenvolvimento.

Na coluna de hoje, ressalto a inestimável importância da retomada e, mais do que isso, da expansão definitiva dos voos comerciais em nosso Aeroporto Regional Brigadeiro Cherubim Rosa Filho (IATA: RIA). Santa Maria, por sua vocação histórica, educacional e militar, não pode permanecer desconectada dos grandes centros do país.

O Aeroporto de Santa Maria é um patrimônio estratégico. Compartilhando espaço com a Base Aérea, dispomos de uma das maiores pistas do Brasil (a principal, de 2.700m), uma infraestrutura robusta que nos confere uma vantagem logística crucial e nos diferencia no cenário aeroviário regional.

A municipalização do terminal civil, em 2015, e os investimentos contínuos realizados pela Administração Municipal demonstram nosso compromisso inabalável com a qualificação do local.

A retomada e o necessário aumento da malha aérea não são meros caprichos; são motores de desenvolvimento para nossa cidade. Como representante do povo, defendo que cada novo voo que aterrissa em Santa Maria significa:

O estímulo ao turismo de negócios e eventos: nossa cidade é um polo universitário de excelência e um centro de saúde regional. A conectividade aérea facilita a vinda de palestrantes, pesquisadores, investidores e pacientes, movimentando hotéis, restaurantes e serviços.

O fortalecimento do comércio e da indústria: o transporte aéreo de cargas, ainda que em menor volume, e a agilidade na locomoção de executivos e técnicos são vitais para a atração de novas empresas e a manutenção das existentes, inserindo a região de forma mais competitiva nas cadeias produtivas nacionais e globais.

O apoio às Forças Armadas: a mobilidade aérea é fundamental para a logística militar e a presença de familiares e visitantes, gerando um fluxo econômico constante.

Além disso, não podemos esquecer do aspecto social. A aviação encurta distâncias e ameniza a saudade. Para as famílias, para os estudantes da UFSM vindos de outras regiões, e para os que precisam se deslocar rapidamente por motivos de saúde ou emergência, o voo comercial é uma necessidade básica de mobilidade. A ligação direta com Porto Alegre, São Paulo ou Campinas não é apenas uma conveniência, mas sim a garantia do direito de ir e vir com dignidade e rapidez.

A luta pela ampliação da pista para receber aeronaves maiores e pela garantia de recursos para melhorias estruturais é constante. É preciso garantir que o Aeroporto de Santa Maria esteja sempre preparado para ser a principal alternativa logística da Região Central e, em momentos de crise, como o recente fechamento de outros aeroportos gaúchos, um polo de apoio fundamental para todo o Rio Grande do Sul.

É hora de Santa Maria decolar, e não permitiremos que nosso município pouse abaixo do seu potencial.

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