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Fedanci encerra edição com impacto cultural e promessa de continuidade

Santa Maria viveu dias de encanto e movimento com a realização do Fedanci – Festival de Dança Infantil de Santa Maria, um evento inédito na cidade que celebrou a infância através da dança e da expressão corporal. Inicialmente previsto para se encerrar no dia 13 de março, o festival ganhou um dia extra de atividades devido ao grande sucesso de público e à forte adesão das famílias.

Mais do que um festival de dança, o Fedanci se consolidou como um espaço de descoberta e experimentação, estimulando não apenas a criatividade, mas também habilidades essenciais como concentração, memória e coordenação motora. No palco, as crianças não eram meras espectadoras, mas sim protagonistas de um universo lúdico repleto de sombras, luzes, música e expressões faciais, transformando o ambiente em um verdadeiro laboratório do movimento.

Ao longo dos cinco dias de programação, cerca de 400 pessoas – entre crianças, pais, e educadores – passaram pelo festival, comprovando a demanda por iniciativas que aproximem a dança da infância e reafirmem o direito das crianças ao acesso à arte.

Dança como direito e ferramenta de transformação social

O impacto do festival foi sentido não apenas pelas crianças que participaram das vivências, mas também pelos organizadores, que viram sua proposta ganhar vida e repercussão na comunidade. Camila Matzenauer, uma das idealizadoras do evento, destacou a emoção de ver o Fedanci superar as expectativas.

“Santa Maria precisava de um evento como esse. A arte é um direito das crianças, e o festival surgiu como um meio de garantir esse acesso. A cidade recebeu o projeto com muito carinho, e ver o impacto que isso teve nas famílias foi emocionante.”

Para Camila, o Fedanci se baseia em três pilares essenciais:

Formação de público: possibilitando que crianças experimentem a dança tanto assistindo a espetáculos quanto participando ativamente de atividades interativas.
Apoio às famílias e cuidadores: criando espaços acolhedores para mães, pais e responsáveis, reconhecendo que promover o acesso das crianças à arte significa, também, apoiar aqueles que cuidam delas.
Valorização dos profissionais da dança: promovendo debates e formações sobre o ensino da dança para crianças e fortalecendo o campo da dança como uma área de conhecimento.

Vivências que ampliam horizontes

O festival proporcionou momentos únicos, desde apresentações encantadoras até oficinas que estimularam o corpo e a imaginação dos pequenos. Entre os destaques, a jam de dança e brincadeira, realizada no domingo, trouxe um fluxo surpreendente de participantes. Segundo Camila, a expectativa já era alta, mas o número de pessoas que compareceu e interagiu superou qualquer previsão.

Outro ponto forte do festival foi a diversidade de atividades, incluindo rodas de conversa sobre inclusão e acessibilidade na dança, além da participação de convidados internacionais, como uma especialista da Argentina, ampliando o diálogo sobre o ensino da dança na infância e suas múltiplas possibilidades.

O futuro do Fedanci: um festival para ficar

Diante da excelente recepção, os organizadores já trabalham para transformar o Fedanci em um evento fixo no calendário cultural da cidade. Segundo Camila, a ideia é que o festival se torne anual, expandindo suas atividades e atingindo um público ainda maior.

“O sonho é esse, a ideia é que o projeto continue acontecendo. Tanto é que a gente sempre fala que este é o primeiro Festival de Dança para Infâncias, já com essa ideia de que vai ter um segundo, um terceiro. Esse primeiro evento foi uma experimentação, um teste para ver como flui, o que está acontecendo, o que tem adesão. E a resposta foi muito positiva. Muitas escolas estão pedindo para que a gente volte.”

Além da continuidade anual, Camila também destacou a importância de expandir os espaços do evento, garantindo que mais crianças tenham acesso à dança e ao movimento.

O Fedanci nasce, assim, não apenas como um festival, mas como um movimento cultural e educativo, que busca transformar a relação das crianças com a arte e consolidar a dança como um direito essencial da infância.

Por: Samara Debiasi

Redação enFoco

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