Enquanto mudanças previdenciárias são discutidas a portas fechadas na prefeitura, os servidores públicos municipais tomam as ruas para reivindicar seus direitos.
Ontem,1 de abril, a cidade presenciou mais um ato histórico dos movimentos sindicais. Milhares de servidores protestaram contra a proposta de alteração no regime previdenciário municipal, cobrando a aplicação da Lei do Piso Nacional da Categoria na base da carreira, melhores condições de trabalho e a nomeação de novos servidores.
No entanto, o clamor da categoria não foi suficiente para chamar a atenção do prefeito Rodrigo Décimo, que preferiu viajar a Brasília—mesmo sabendo, há mais de duas semanas, da mobilização organizada pelo Sinprosm e Simusm.
Nas redes sociais, vieram as desculpas esfarrapadas, mas nenhuma ação concreta. Enquanto isso, os servidores continuam exigindo uma posição do poder público. Não à toa, o protesto começou pela manhã em frente à prefeitura e se estendeu até a tarde na Câmara Municipal.
A vice-prefeita, que se apresenta como “a prefeita da educação”, também ignorou os manifestantes. Mesmo sendo chamada pelo nome, permaneceu em seu gabinete, indiferente à luta de quem está na linha de frente do serviço público.
O recado já foi dado: os servidores não aceitarão o desmonte da previdência municipal, do serviço público e nem o descaso com seus direitos. Como ecoamos nas ruas e reafirmo aqui: não vai ter reforma, vai ter luta! A categoria está unida e não recuará.
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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Enfoco.
