Um ano após as enchentes de maio de 2024, consideradas a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, a Corsan anunciou novos investimentos para fortalecer o sistema de abastecimento de água em Santa Maria.
Segundo a gestora de relações institucionais da companhia, Andrea Zanini, os danos provocados pelos eventos extremos serviram como alerta para a necessidade de adaptar e modernizar a operação em todo o Estado. As melhorias visam oferecer maior segurança tanto em períodos de chuvas intensas quanto de estiagens.
Infraestrutura reforçada para enfrentar cheias e estiagens
Entre as principais ações realizadas desde então, estão:
- Instalação de bombas submersíveis, capazes de operar mesmo com elevação do nível dos rios, garantindo a continuidade da captação de água em casos de cheia;
- Reforço nas estruturas das adutoras e nas áreas de captação, pontos críticos afetados durante as enchentes;
- Modernização da rede de distribuição, com ações que visam prevenir rompimentos e interrupções no fornecimento;
- Implantação de válvulas reguladoras de pressão e ventosas, que ajudam a controlar o fluxo de água e remover o ar das tubulações, evitando danos;
- Aumento dos pontos de controle de qualidade da água, com totens interativos que permitem à população acompanhar os parâmetros em tempo real.
Monitoramento mais próximo da população
Além das mudanças estruturais, a Corsan também ampliou a transparência e o acompanhamento da qualidade da água distribuída. Os totens de controle estão sendo instalados em pontos públicos estratégicos da cidade, oferecendo acesso direto às análises realizadas não apenas na estação de tratamento, mas também na rede de distribuição até as residências.
“As análises não são feitas apenas dentro do laboratório. Hoje, conseguimos acompanhar os parâmetros diretamente de onde a população consome essa água”, explica Andrea.
As ações fazem parte de um movimento mais amplo da Corsan para tornar o sistema de saneamento mais resiliência e preparado para os efeitos da crise climática, especialmente em cidades como Santa Maria, que enfrentaram impactos severos no último ano.








