Moda sempre foi muito mais do que roupa! É comportamento, é cultura, é a forma como a gente se apresenta para o mundo. Mas, hoje, mais do que nunca, é preciso repensar como e por que consumimos moda. Será que o jeito como compramos, usamos (e descartamos) nossas peças ainda faz sentido?
Por décadas, seguimos o ritmo frenético das coleções: novidades a cada estação, roupas feitas para durar pouco e aquele impulso de comprar, usar uma vez e largar no fundo do armário. Só que essa lógica tem um preço, e não é barato. A indústria da moda é uma das que mais polui no mundo, consome toneladas de água e, em muitos casos, ainda explora trabalhadores em condições bem questionáveis.
Por isso, a palavra da vez é consciência. O slow fashion, por exemplo, propõe exatamente o oposto: produção mais ética, peças com qualidade e que durem muito mais tempo, além de um consumo mais intencional. E olha que legal: brechós, bazares, troca de roupas entre amigos, aluguel de looks para eventos… tudo isso está super em alta e mostra que dá, sim, pra ter estilo sem precisar comprar o tempo todo.
E falando em estilo: nunca foi tão libertador ser quem a gente é. A moda hoje celebra a diversidade, os diferentes corpos, as mais variadas identidades e histórias. Não existe mais “certo” ou “errado” na hora de se vestir, existe o que faz sentido para você, o que comunica a sua personalidade e os seus valores.
No fim das contas, a moda do presente (e do futuro) é sobre equilíbrio: saber que a roupa que a gente veste tem impacto no mundo, mas também pode ser uma forma incrível de expressão. Consumir menos, mas com mais qualidade e significado. Comprar de marcas que você admira, valorizar o feito à mão, reaproveitar, reinventar e, claro, nunca perder o prazer de montar aquele look que te faz se sentir bem!
Então, fica aqui o meu convite: que tal olhar para o seu guarda-roupa com mais carinho e atenção? Moda pode (e deve) ser divertida, criativa, mas também responsável. Afinal, ter estilo é respeitar o mundo e você.
Camille Ancette