A Justiça do RS ampliou as penas de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pai e madrasta de Bernardo Boldrini, morto aos 11 anos em 2014. Ambos foram condenados por tortura e abandono material, com penas que agora somam mais de 17 anos de prisão.
A decisão da 6ª Câmara Criminal do TJRS manteve as condenações e descartou o crime de constrangimento por prescrição.
O relator do caso, desembargador João Pedro de Freitas Xavier, afirmou que a família “falhou em protegê-lo e o expôs a intenso sofrimento físico e mental”.
O caso Bernardo ganhou repercussão nacional. O menino desapareceu em Três Passos em abril de 2014 e foi encontrado morto dez dias depois. Quatro pessoas foram condenadas. Hoje, Leandro e Graciele cumprem pena em regime semiaberto.
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