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Bioinsumos no Brasil: sustentabilidade e produtividade de mãos dadas

O Brasil está na frente quando o assunto é bioinsumos, liderando o mercado global com uma combinação bem-sucedida de pesquisa, assistência técnica e capacitação de agricultores. Um estudo recente da CropLife e S&P Global prevê que, até 2030, o mercado de bioinsumos no país vai atingir R$ 17 bilhões, com um crescimento impressionante de 23% entre 2022 e 2023.

Nos últimos 20 anos (2000-2022), o registro de produtos biológicos – como defensivos microbiológicos, bioquímicos, extratos vegetais e outros de baixo impacto – disparou no Brasil, superando o crescimento de agroquímicos tradicionais, que são classificados pelo grau de toxicidade. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), cerca de 40 milhões de hectares no país já utilizam bactérias que ajudam as plantas a crescerem mais fortes, além de 10 milhões de hectares que contam com bioinsumos para combater pragas. Esses produtos são usados para melhorar o solo, proteger culturas como defensivos agrícolas, tratar resíduos para reaproveitamento e atuar como inseticidas, fungicidas e até formicidas, conforme explica a Embrapa.

No Rio Grande do Sul, empresas como a Simbiose, de Cruz Alta, e a Isca Tecnologias, de Ijuí, estão entre as 13 maiores do país em registro de bioinsumos no Mapa. Esse movimento mostra que o setor agrícola está se reinventando, apostando em soluções mais sustentáveis para atender tanto o agronegócio quanto a demanda dos consumidores por produtos mais limpos. Entre 2020 e 2021, o mercado de bioinsumos no Brasil já faturou cerca de R$ 1 bilhão por ano.

Com a crise climática trazendo desafios como enchentes e secas, a busca por uma agricultura mais sustentável nunca foi tão urgente. O Brasil se destaca globalmente por sua pesquisa avançada no uso de microorganismos que promovem o crescimento das plantas, com uma legislação moderna para inoculantes que serve de exemplo para o mundo. Mesmo sendo um dos maiores consumidores de agroquímicos, devido à sua vasta área agrícola e produção que abastece o planeta, o país está mostrando que é possível equilibrar produtividade e sustentabilidade.

Um exemplo prático são os biofungicidas à base de fungos do gênero Trichoderma, recomendados pela Emater/RS-Ascar e registrados pelo Mapa. Esses produtos são usados em culturas como soja, milho, algodão, feijão, café, cana-de-açúcar, hortaliças e até florestas, ajudando as plantas a crescerem mais saudáveis e produtivas de forma ecológica.

Na Emater/RS-Ascar, acreditamos que os bioinsumos, combinados com práticas como sistemas agroflorestais, plantio direto, recuperação de pastagens e integração lavoura-pecuária-floresta, são o caminho para uma agricultura mais segura e sustentável. Quer saber como adotar bioinsumos na sua produção? Visite o escritório da Emater/RS-Ascar mais próximo e descubra como podemos auxiliar a sua lavoura!

Foto: Embrapa

Guilherme G. dos Santos Passamani

Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia

Gerente da Emater/RS-Ascar regional de Santa Maria e-mail: ggsantos@emater.tche.br

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