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Prefeitura de Passo Fundo mira emendas, Zaffalon no PSD e Veranópolis tem prefeito mais jovem e PCD da história - tudo isso e mais, você lê aqui!

  • Prefeitura de Passo Fundo quer mais controle sobre emendas; vereadores reagem

Enquanto entidades de saúde, assistência e segurança pública seguem em peregrinação pelos gabinetes em busca de apoio para suas demandas, a Câmara de Vereadores de Passo Fundo terá de decidir se acata ou não as mudanças propostas pelo Executivo nas regras das emendas impositivas. Pela proposta, 70% do valor destinado à saúde, que hoje é de livre escolha dos parlamentares, passaria a ser vinculado à atenção básica municipal e ao Hospital Municipal. Além disso, na parte das emendas livres, os vereadores só poderiam direcionar até metade dos recursos para Organizações da Sociedade Civil (OSCs), como APAE, Apecan e CAAC. Já as emendas de bancada ficariam limitadas a obras previstas no Plano Plurianual (PPA) 2026-2029.

A justificativa do governo é técnica: segundo o procurador-geral do município, Giovani Corralo, as novas regras trariam mais eficácia à aplicação dos recursos públicos. A oposição, porém, vê interferência na prerrogativa parlamentar. O vereador Iriel Sachet (Podemos) apresentou emenda para suprimir as novas exigências da LDO, alegando que elas ferem a autonomia da Câmara, garantida pela Constituição e pela Lei Orgânica. O entendimento jurídico é que o Executivo pode sugerir critérios, mas cabe ao Legislativo aceitar ou rejeitar, inclusive com possibilidade de derrubar eventual veto.

Com a votação da LDO marcada para 20 de agosto, os vereadores estão entre o plano de gestão da administração (legítimo) e as necessidades das entidades e instituições civis (igualmente legítimas). A APAE, por exemplo, busca R$ 1,2 milhão para ampliar atendimentos na área da saúde, enquanto o Consepro solicita R$ 2,6 milhões para reforçar políticas de segurança. O Hospital de Clínicas, que já recebeu R$ 4 milhões em emendas neste ano para a ala oncológica, também está na fila. A decisão da Câmara não será apenas técnica, será política, e carregada de simbolismo em ano pré-eleitoral.

  • Zaffalon deixa PSDB e reforça PSD ao lado de Eduardo Leite

O prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, anunciou sua saída do PSDB para se filiar ao PSD no próximo dia 30 de agosto, em um evento que contará com a presença do governador Eduardo Leite, atual presidente estadual do partido, e do presidente nacional Gilberto Kassab. Após dois anos no PSDB, Zaffalon acompanhará Leite em mais essa migração partidária, reafirmando sua lealdade ao governador. A mudança ocorre em um momento delicado para o PSDB, que vem perdendo força nacionalmente e corre risco de não superar a cláusula de barreira nas próximas eleições, segundo avaliação do próprio prefeito. A expectativa é que outros prefeitos e deputados também sigam o exemplo, reforçando o PSD como a nova base de Leite no Rio Grande do Sul.

  • Rodrigo Costa faz história como prefeito de Veranópolis mais jovem e PCD

Rodrigo Costa (PSD), presidente da Câmara de Veranópolis, assumiu interinamente a prefeitura do município nesta sexta-feira (25), em ato no gabinete do Executivo. A substituição temporária ocorre devido à ausência do prefeito Cristiano Dal Pai (PP) e do vice, João Guilherme Mazetto (PSD), ambos fora por compromissos pessoais. Costa permanecerá no cargo até o dia 30 de julho.

Aos 28 anos, “Costinha” se tornou o prefeito mais jovem da história de Veranópolis e também o primeiro a exercer a função sendo uma pessoa com deficiência. Na Câmara, tem se destacado por pautas ligadas à inclusão e acessibilidade — temas que devem ganhar ainda mais visibilidade durante sua breve passagem pelo comando do Executivo.

  • Com cenário indefinido, centro e esquerda seguem em compasso de espera

O lançamento antecipado da chapa PL–Novo, com Luciano Zucco para o governo e Van Hattem e Sanderson ao Senado, não deve acelerar os passos dos demais concorrentes. A maioria das articulações segue atrelada a fatores externos ao RS, como a formação das federações e a janela partidária de março, que redesenhará o xadrez eleitoral.

Embora o MDB já tenha Gabriel Souza como pré-candidato ao Piratini, há partidos que ainda testam sua viabilidade. A expectativa é que nomes consolidados ganhem tração apenas com o início da propaganda. O PSD deve estar com Gabriel, mas a vice ainda é uma incógnita. A possibilidade de Eduardo Leite concorrer ao Senado, ou até integrar uma chapa nacional com Tarcísio de Freitas, também entra na conta.

Na centro-esquerda, o PT evita antecipar nomes em meio à tentativa de Tarso Genro de construir uma frente ampla. Juliana Brizola (PDT) mantém sua pré-candidatura, mas o cálculo de bastidor é que ela possa disputar vaga na Câmara, com o PDT apoiando Gabriel. Edegar Pretto, nome do PT ao governo, poderia ser deslocado para a disputa federal caso a cabeça da chapa fique com outro partido. Para o Senado, o nome petista é Paulo Pimenta, com a segunda vaga podendo ficar com o PSB, que tenta atrair Manuela D’Ávila.

Ex-governador Sartori fala sobre desafios e transparência no governo

Fora dos holofotes desde que deixou o governo, em janeiro de 2019, José Ivo Sartori resolveu reaparecer. Avesso a entrevistas, o ex-governador conversou por uma hora com o jornalista Tiago Dimer, em gravação que vai ao ar neste sábado, às 22h30min, no canal da Jovem Pan no YouTube e no 524 da Claro TV.

Sartori falou sobre os desafios de sua gestão, o papel de Maria Helena como secretária, o peso da falta de recursos e o estilo de comunicação adotado no governo. Disse que nunca escondeu as dificuldades e defendeu a transparência como marca da sua administração. Também reforçou a necessidade de uma reforma federativa, com menos concentração de poder em Brasília e mais autonomia para os municípios.

Na entrevista, o “Gringo” retoma a visão que sempre defendeu como prefeito de Caxias: é no município que o cidadão cobra, observa e participa. Presidente e governador são figuras distantes, o prefeito, não.

  • Longe dos extremos, Avante busca espaço no centro da disputa de 2026

Apontado como possível aliado do PL nas eleições de 2026, o Avante nega qualquer tratativa com Luciano Zucco ou Giovani Cherini, principais articuladores liberais no Estado. “Não temos problema em dialogar com ninguém, mas hoje buscamos uma alternativa de centro”, afirma o presidente estadual da sigla, Mário Cardoso.

A declaração rebate fala recente de Cherini, que, ao anunciar a aproximação com o Novo, citou o Avante como uma das legendas com quem teria conversado, ao lado de Solidariedade e PSDB. Segundo Cardoso, a sigla tem preferência, neste momento, por pré-candidaturas como a de Marcelo Maranata (que negocia saída do PDT para o PSDB) e Juliana Brizola (PDT).

Gabriel Souza (MDB) e Covatti Filho (PP) são nomes mais distantes. O presidente do Avante avalia que os Progressistas enfrentam divisões internas e que ainda não há clareza sobre quem liderará a centro-direita. Cardoso também não descarta uma composição com o PT, desde que Juliana Brizola encabece a chapa.

  • Leite entra em férias antes da retomada dos trabalhos na Assembleia

Depois de cobrar do governo federal uma solução para o tarifaço dos EUA sobre o aço, o governador Eduardo Leite (PSD) entra em férias por seis dias, de terça (29) a domingo (3). No período, será substituído pelo vice-governador, Gabriel Souza (MDB). A pausa coincide com o fim do recesso parlamentar, período que o governador costuma utilizar para descansar. Ele permanecerá no Brasil, mas optou por não divulgar o destino.

Antes do recesso, Leite participa de um painel no Rio de Janeiro promovido pelo jornal O Globo, ao lado do prefeito Eduardo Paes (PSD). Do evento, segue direto para as férias, sem retorno ao Rio Grande do Sul nesse intervalo.

O descanso antecede um semestre com pautas sensíveis no Legislativo. Logo na retomada dos trabalhos, em 5 de agosto, os deputados votam um pacote com 12 projetos do Executivo, incluindo a criação da Secretaria da Mulher, incentivos fiscais e a doação de área ocupada por indígenas. A Assembleia também deve instalar a CPI das concessionárias de energia, com foco na atuação das empresas e na privatização da CEEE, além de analisar propostas para revogar benefícios salariais concedidos a procuradores e auditores fiscais.

  • Senador dribla STF e viaja aos EUA com passaporte diplomático

Mesmo com os passaportes bloqueados por ordem do STF, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) confirmou que viajou aos Estados Unidos usando um passaporte diplomático que, embora incluído na determinação de apreensão assinada por Alexandre de Moraes em 2023, não foi localizado pela Polícia Federal. A defesa sustenta que o documento segue válido até 2027 e teve o visto americano renovado neste mês, o que, segundo o parlamentar, comprovaria sua “legitimidade diplomática”.

O curioso é que, dias antes da viagem, Do Val teve negado pelo Supremo um pedido para sair do país com a família. O caso reacende questionamentos sobre o cumprimento das decisões judiciais, especialmente porque o senador é investigado por suposta tentativa de intimidar agentes da Polícia Federal e já teve suas redes sociais bloqueadas por ordem do STF.

  • Lula deve vetar parte de projeto ambiental polêmico, segundo ministra do meio ambiente

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o presidente Lula deve vetar trechos do chamado “PL da devastação”, projeto aprovado recentemente pelo Congresso que flexibiliza regras ambientais. Ela defende o veto total, mas reconhece a necessidade de modernizar a legislação para agilizar licenciamentos sem perder o rigor ambiental. Marina destaca preocupação especial com a liberação para supressão de árvores na Mata Atlântica, que Lula provavelmente vetará, oferecendo alternativa. A ministra alerta que a sanção integral do projeto pode prejudicar a imagem do Brasil no mercado internacional e o próprio agronegócio. Já a autorização para pesquisas de petróleo na Foz do Rio Amazonas, exigida pelas bancadas do Norte, não deve ser vetada, pois a exploração é vista como estratégica para obtenção de royalties, apesar dos riscos ambientais.

  • MBL cria novo partido

O Movimento Brasil Livre (MBL) está prestes a lançar seu próprio partido político, chamado Missão, após conseguir o número necessário de assinaturas para solicitar registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A criação de mais um partido político gera críticas, pois o Brasil já conta com 29 siglas registradas, muitas das quais enfrentam dificuldades para cumprir a cláusula de barreira e manter relevância no cenário político.

  • Lula e presidente do México articulam resposta conjunta a tarifas de Trump e buscam ampliar parceria comercial

Presidente do México, Claudia Sheinbaum, diz que seu governo tem um plano para lidar com tarifas dos EUA sobre produtos mexicanos em coletiva de imprensa em 3 de março de 2025. — Foto: REUTERS/Luis Cortes

O presidente Lula conversou por telefone com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, nesta quarta-feira (23), diante das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos. Trump anunciou taxações de 50% sobre produtos do Brasil e 30% sobre produtos mexicanos, alegando motivos como o julgamento de Bolsonaro e o combate ao tráfico de fentanil.

Durante o diálogo, Lula propôs o fortalecimento das relações comerciais com o México e o início de negociações para ampliar o acordo bilateral. Também foi acertada uma visita do vice-presidente Geraldo Alckmin ao México em agosto, com foco em parcerias nos setores farmacêutico, agropecuário, energético e aeroespacial. Educação e inovação também foram destacadas como áreas estratégicas na relação entre os dois países.

  • PL busca PP ou Republicanos para vice e oficializa aliança com Novo para eleições de 2026

Pessoas posando para uma foto

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Com as eleições de 2026 se aproximando, o PL já definiu quase toda a chapa majoritária, faltando apenas a vaga de vice-governador. O partido oficializou aliança com o Novo, indicando Marcel Van Hattem para o Senado, enquanto Sanderson, do PL, deve disputar a outra vaga. Luciano Zucco é o candidato do PL ao governo do Estado.

Para a vaga de vice, o PL prioriza negociar com o PP, que tem grande força no interior e lidera com o maior número de prefeitos eleitos, mas que pode exigir mais que apenas a vice para fechar acordo. O PP faz parte da base do governador Eduardo Leite (PSD) e tem seu próprio pré-candidato ao governo, o deputado Covatti Filho, além de flertar com o MDB.

O Republicanos também está na mira do PL para compor a aliança, partido que já integrou coligação em 2022 e faz parte da base governista, embora com dissidências internas. O presidente do PL, Giovani Cherini, e o candidato Zucco expressaram interesse em unir Republicanos, PP e outros partidos da direita para formar uma grande aliança. Cherini também busca parcerias com Podemos e PSDB.

Reinaldo Guidolin

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