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A Cidade Educadora de Décimo e Lúcia acontece só no discurso.

A Carta das Cidades Educadoras, que a gestão Décimo e Lúcia tenta usar como vitrine, apresenta princípios belíssimos: fala em educação ao longo da vida, inclusão, diversidade, participação social, acesso à cultura, sustentabilidade e promoção da cidadania democrática. Mas, quando olhamos para a realidade da educação municipal em Santa Maria, o contraste é gritante.

Uma cidade só pode se proclamar educadora se valorizar, em primeiro lugar, quem educa. E hoje temos:

85 professores de hora-atividade faltando;

126 estagiários e 132 monitores em déficit;

20 educadores especiais ausentes;

escolas com infraestrutura precária, sem merenda suficiente, sem visitas da própria SMED em mais de 70% das unidades;

e, para coroar, uma reforma da previdência que ataca diretamente os direitos do magistério municipal.

Onde está o compromisso com a inclusão e com a justiça social que a Carta coloca como fundamentos? Onde está a tal corresponsabilidade contra as desigualdades se o governo sequer garante condições básicas de trabalho aos professores e professoras?

A Carta afirma que a educação deve transcender os muros da escola e impregnar toda a cidade, mas aqui a realidade é outra: a Prefeitura terceiriza responsabilidades, corta direitos e desmonta a escola pública.

Décimo e Lúcia tentam vestir o rótulo de “Cidade Educadora”, mas o que entregam é um projeto de marketing, distante do chão da escola, da vida real dos trabalhadores e da luta dos estudantes. A cidade que eles oferecem é excludente, precarizada e marcada pelo descaso.

Nós da oposição sabemos que não há cidade justa sem compromisso com quem educa. E reafirmamos: enquanto o governo seguir desmontando a educação pública, estaremos juntos com os professores e professoras, nas ruas, nas escolas, na Câmara — defendendo de verdade uma Santa Maria que eduque, inclua e valorize a vida.

Porque a Carta pode ser internacional, mas os problemas são locais. E aqui, quem tenta convencer com esse faz de conta são Décimo e Lúcia.

Enquanto houver professor na rua. Décimo, a culpa é tua!

Vereadora Helen Cabral (PT) – Líder da Oposição

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