Em um país marcado por uma das maiores desigualdades do mundo, é curioso pra não dizer trágico, ver os mais pobres defendendo os interesses dos mais ricos. A falta de consciência de classe no Brasil não é um acidente, mas um resultado de séculos de dominação cultural, onde a elite molda narrativas que beneficiam seus privilégios, enquanto milhões internalizam a ideia de que “um dia também serão ricos”.
Quantos trabalhadores sobrecarregados com impostos sobre consumo ainda repetem discursos contra “políticas assistencialistas”? Quantos defendem cortes em programas sociais enquanto bilionários pagam menos impostos proporcionalmente do que um vendedor ambulante?
A justiça social passa, necessariamente, por uma reforma tributária que taxe quem tem mais e redistribua recursos para educação, saúde e moradia. Enquanto o Brasil for um país onde 1% da população concentra metade da riqueza, não haverá desenvolvimento real.
Precisamos romper com a ilusão de que os interesses dos ricos são os interesses de todos. Consciência de classe não é “ódio ao rico”, mas a compreensão de que a desigualdade extrema corrói a democracia e condena gerações à exclusão. Só quando a maioria entender seu lugar nesse sistema poderemos exigir mudanças reais.
A pergunta que fica é: quando deixaremos de defender os que nos exploram e passaremos a lutar por um país mais justo?
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