Por Luis Carlos Heinze
Os últimos anos têm sido de dificuldades no combate à corrupção. O Brasil viu um ex-presidente ser “descondenado” e assistiu também a uma campanha cheia de polêmicas judiciais.
Estamos em 2025, véspera de uma nova eleição presidencial, e eis que surge um novo escândalo bilionário, envolvendo o governo do “descondenado” e prejudicando aposentados e pensionistas. Diante desse cenário, faz-se necessário abrir a caixa de Pandora aos olhos da população, para que nada deixe de ser registrado e para que a sensação de impunidade, que pulsa no coração de tantos brasileiros, seja tratada com verdade. A investigação aberta, televisionada, por representantes do povo faz a diferença. É difícil encobrir algo quando tudo está às claras. É impossível silenciar um parlamentar, pressionado pelo povo, nessa situação. A informação virá à tona, não importa quantas manobras o réu faça.
Observe que o escândalo do INSS envolve sindicatos, uma digital inegável do PT. Como podemos deixar que o partido que hoje controla a máquina, e possui estreitas relações com os ministros do STF, cuide da investigação? Deixar a raposa cuidar do galinheiro é garantir a impunidade e desmoralizar o país.
A CPMI ou a CPI é uma necessidade. Como vamos deixar aposentados, que vivem com dificuldade, sem resposta? Não estamos falando de desvio de R$ 5,00, mas de bilhões que foram retirados de forma abusiva e fizeram falta para milhares de brasileiros.
Apurar a situação com rigor, acompanhada de perto por quem foi prejudicado, é o mínimo que podemos oferecer como resposta. O brasileiro está descrente: 46% acreditam que a corrupção cresceu, a despeito de toda a proteção midiática que este governo tem recebido do grupo Globo.
Agora é a hora de equilibrar a balança, responsabilizar os envolvidos e retomar a confiança no parlamento brasileiro.
Enquanto representante do Rio Grande do Sul, coloquei meu nome à disposição para integrar o colegiado e agir com a imparcialidade e a seriedade que o caso exige. O Brasil precisa voltar a combater a corrupção, prender peixes grandes de todas as cores e aplicar a lei.
*O texto expõe as ideias e opiniões dos colunistas.
Não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Enfoco.*