Durante o processo de privatização da CORSAN, entregue de maneira atropelada pelo
governo Eduardo Leite, o tucano do Palácio Piratini pressionou os municípios a assinarem
um aditivo contratual. Pozzobom, colega de partido de Eduardo Leite, e mais preocupado
em seguir o que o seu superior dentro do tucanato mandava, obedeceu. O resto da história
nós já conhecemos, é só olhar a conta de água superfaturada, as multas indevidas ou abrir
a torneira e esperar entre a falta ou o lodo.
A solução foi o atual prefeito, Rodrigo Decimo, se reunir com a empresa e definir algumas
ações pífias. Agora, por exemplo, em um mutirão realizado pela própria Corsan, a empresa
promete verificar quais as contas estão superfaturadas. A empresa promete ser honesta e
dizer o quanto passou a perna na população e ainda parcelar as dívidas.
Outro grave problema pelo qual passa a cidade, é o das finanças. No final do seu mandato,
Pozzobom vendia uma cidade saudável, que realizava obras por todas as regiões, com
asfalto brotando em cada canto de Santa Maria. Era período pré-eleitoral e precisavam
projetar o vice-prefeito e a secretária de educação, candidatos para a sucessão. A cidade
maquiada estava preparada para os programas eleitorais e a narrativa de que estávamos
bem para seguir avançando.
Com o fim da eleição, a verdade apareceu. A cidade está quebrada, com déficit de quase
R$100 milhões e o governo anunciou a suspensão de obras e nomeações. A solução é um
ataque aos direitos dos servidores públicos através de uma reforma admistrativa e da
previdência.
Esses são apenas dois episódios que demonstram a irresponsabilidade de Pozzobom com
a cidade. Agora, o ex-prefeito assiste de Porto Alegre, em um bom cargo arranjado por
Eduardo Leite, como Santa Maria se vira no meio do caos. A herança de Pozzobom para a
cidade é uma torneira seca, um cofre vazio e um prefeito fraco.
1 Comentário:
Perfeita analise vereadora. Temos 4 anos de terríveis desafios que só poderão ser enfrentados com organização popular e combatividade de suas lideranças!