Em um mundo onde as redes sociais ditam valores e comportamentos, é cada vez mais comum ver artistas, influenciadores e celebridades ostentando uma suposta devoção a Deus, enquanto promovem casas de apostas e jogos de azar. Essa contradição não só revela uma hipocrisia profunda, mas também expõe a banalização da fé em nome do lucro fácil.
Muitos desses famosos compartilham versículos bíblicos, agradecem a Deus por seus sucessos e se apresentam como exemplos de vida cristã. No entanto, na mesma timeline, estão fechando contratos milionários para divulgar cassinos online, plataformas de aposta esportiva e loterias digitais. Já de conhecimento público que esses “negócios” arruínam vidas, alimentam vícios e exploram a vulnerabilidade alheia.
A Bíblia é clara em condenar a avareza e a exploração do próximo:”Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”(Mateus 6:24).
Além disso, o jogo desenfreado está longe de ser um “meio de prosperidade” abençoado, na verdade ele é uma armadilha que destrói famílias e corrompe valores.
O que esses influenciadores não percebem (ou preferem ignorar) é que a fé não é um acessório para likes e engajamento. Não adianta postar #DeusNoControle ou #TodaHonraEGloriaADeus enquanto se incentiva um vício que escraviza milhões. A verdadeira espiritualidade se mede pela coerência entre o que se prega e o que se pratica.
Enquanto isso, jovens e adultos impressionáveis são levados a acreditar que apostar é apenas um “jogo inofensivo”, ignorando os riscos de dependência e falência. Esses mesmos influenciadores, quando confrontados, justificam-se com frases vazias como “cada um é responsável por suas escolhas”, mas será que eles dormem tranquilos sabendo que estão lucrando com a desgraça alheia?
No fim, a mensagem é clara: não se pode vender a imagem de servo de Deus enquanto se negocia com o que há de mais predatório no mundo digital. A fé não é marketing e nem deveria ser apenas mais uma ferramenta de manipulação. Se esse é o caso, a hipocrisia fala mais alto.
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