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A importância da regularização das redes sociais e o trabalho incansável da deputada federal Maria do Rosário na luta pela proteção das crianças e adolescentes no ambiente digital

O ambiente digital se tornou uma extensão natural da vida de crianças e adolescentes. Por isso, precisamos olhar com seriedade para os riscos que esses espaços apresentam quando não há regulamentação adequada. A proteção de menores no ambiente virtual não é apenas uma questão técnica, mas uma responsabilidade social que demanda ação legislativa urgente.

Vejo com preocupação os casos crescentes de exploração e exposição inadequada de crianças nas redes sociais. Esses ambientes, que deveriam ser espaços de aprendizado e conexão saudável, muitas vezes se transformam em locais onde a vulnerabilidade infantil é explorada. É por isso que defendo a necessidade de marcos regulatórios claros que protejam efetivamente nossos menores.

O trabalho desenvolvido pela deputada federal Maria do Rosário tem sido fundamental nessa luta. Sua dedicação em construir políticas públicas voltadas para a proteção da infância no ambiente digital mostra como é possível unir experiência parlamentar e sensibilidade social. A aprovação de projetos que regulamentam o uso das redes sociais por crianças e adolescentes representa um avanço concreto nessa direção.

Aqui em nossa cidade, tenho o privilégio de coordenar a Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente, um espaço onde reunimos forças para fortalecer as políticas de proteção à infância. Entendo que o trabalho local deve dialogar com as iniciativas nacionais, criando uma rede de proteção que funcione em todas as esferas do poder público.

A regulamentação das redes sociais não significa censura ou limitação excessiva. Significa criar regras claras que protejam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, garantindo que elas possam usar essas ferramentas de forma segura. Falamos de medidas como verificação de idade, controles parentais efetivos e responsabilização das plataformas quando não cumprem seu papel de proteção.

Quando uma criança é exposta inadequadamente nas redes sociais, é mais que apenas um problema individual ou familiar, estamos diante de uma questão que afeta toda a sociedade, pois compromete o desenvolvimento de uma geração inteira. Por isso, acredito que a regulamentação é um investimento no futuro do nosso país.

A mobilização nacional que temos visto em torno dessa pauta mostra que a sociedade brasileira está atenta e preocupada com essa realidade. Pais, educadores, organizações da sociedade civil e parlamentares têm se unido para exigir medidas mais rígidas. Essa união de esforços é essencial para que possamos avançar de forma consistente.

Defendo que precisamos de um Estatuto da Criança para os meios digitais, como bem colocou a deputada Maria do Rosário. Assim como temos marcos legais claros para proteger crianças no mundo físico, precisamos ter a mesma clareza e firmeza no mundo virtual. Não podemos permitir que a inovação tecnológica aconteça sem responsabilidade social. Os direitos da criança e do adolescente é absoluto, não devemos deixar os interesses das bigtechs estarem a frente dessa decisão.

A proteção da infância no ambiente digital exige também educação e conscientização. Precisamos preparar as famílias para compreender os riscos e as oportunidades do mundo online. Ao mesmo tempo, devemos exigir das plataformas digitais que assumam sua responsabilidade na criação de ambientes seguros para os menores.

A regulamentação das redes sociais para proteger crianças não é uma opção, é uma necessidade urgente. Cada dia que passa sem essas proteções adequadas é mais um dia em que colocamos em risco o desenvolvimento saudável de uma geração. Por isso, seguiremos firmes nessa luta, com a certeza de que estamos do lado certo da história.

O futuro deles depende das decisões que tomamos hoje, e não podemos falhar com essa responsabilidade.

amanda

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