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Admar assume prefeitura, PL e Novo formam chapa para o Senado, Eduardo busca cargo fantasma - tudo isso e mais, você lê aqui!

  • Admar assume como prefeito em exercício

Enquanto o prefeito Rodrigo Decimo (PSDB) e a vice Lucia Madruga (PP) cumprem agendas institucionais fora da cidade, quem assume o comando de Santa Maria é o presidente da Câmara, Admar Pozzobom (PSDB). Vereador desde 2008, Admar vive agora sua estreia como prefeito em exercício, e com emoção. Durante a cerimônia de posse, nesta quinta-feira (24), dedicou o momento ao pai, Albino, falecido no início do mês. Ao lado da mãe, da esposa e dos filhos, Admar fez da solenidade um gesto de memória e gratidão familiar. Em seu discurso, o tucano também afirmou que não pretende deixar as trincheiras do PSDB, mesmo após a saída de lideranças como o governador Eduardo Leite, reafirmando sua intenção de permanecer na sigla quando abrir a janela partidária. 

Com bandeiras ligadas à inclusão social e à causa do autismo, Admar passa a despachar do Centro Administrativo enquanto, do outro lado da Praça Saldanha Marinho, o vereador Rudys Confirmadíssimo (MDB) reassume a presidência do Legislativo municipal. Esta é a segunda vez neste ano que ele ocupa o posto. Defensor ativo da diversidade e dos direitos da população LGBTQIAPN+, Rudys vê simbolismo na ascensão temporária à chefia da Câmara: representatividade, segundo ele, também tem poder institucional.

  • União pela direita

Reunião do Novo ocorre após encontro com ex-presidente Jair Bolsonaro

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo) deve mesmo disputar uma das vagas ao Senado em 2026. Mas não sozinho. O Novo e o PL se articulam para formar uma chapa majoritária no Rio Grande do Sul, unindo nomes de projeção nacional e com o aval de Jair Bolsonaro. A configuração colocaria Luciano Zucco (PL) como candidato a governador, Ubiratan Sanderson (PL) na segunda vaga ao Senado e deixaria em aberto a posição de vice. A costura política entre os presidentes estaduais dos dois partidos, Giovani Cherini (PL) e Marcelo Slaviero (Novo), deve ter desfecho já nesta quinta-feira, quando um anúncio pode ser oficializado.

O entendimento avança em meio a discursos de união da direita. “A gente não tem mais direito de estar brigando e discutindo. A direita tem que estar unida para reconstruir efetivamente o país”, defende Slaviero. A aliança sinaliza um esforço conjunto para enfrentar o pleito estadual com competitividade e foco em nomes que já carregam apoios expressivos. Entre eles, o próprio Bolsonaro.

A estratégia, no entanto, está sendo pensada com cautela. O Novo quer pesquisas em mãos e articulação regional para consolidar coligações e palanques locais. Mas uma coisa parece certa: com Van Hattem no Senado, Zucco ao Piratini e Sanderson na mesma chapa, a aposta é de que 2026 será um teste de força para a direita bolsonarista no estado.

  • Pablo Marçal é condenado à inelegibilidade pela terceira vez e fica fora das eleições até 2032

Homem de terno e gravata

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

A Justiça Eleitoral de São Paulo tornou o empresário Pablo Marçal (PRTB) inelegível pela terceira vez em 2024, por abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação ilícita de recursos durante sua campanha à Prefeitura de São Paulo. A decisão, que ainda cabe recurso, o impede de disputar eleições até 2032. Entre as irregularidades apontadas estão ofensas a adversários, sorteios para engajamento nas redes sociais e transferência de gastos de campanha aos eleitores.

Marçal já havia sido condenado anteriormente por oferecer apoio político a candidatos a vereador mediante doações financeiras e por impulsionamento ilegal de sua candidatura. As acusações envolvem ainda a disseminação de fake news e propaganda negativa. Em nota, o empresário afirmou estar confiante na reversão da decisão nas instâncias superiores e reiterou sua inocência.

  • Alexandre de Moraes acumula 29 pedidos de impeachment no Senado após medidas contra Bolsonaro

Senado tem 29 pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, enfrenta ao menos 29 pedidos de impeachment em tramitação no Senado Federal, sendo o mais recente protocolado pelo senador Flávio Bolsonaro após medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre 2021 e 2024, foram apresentados 22 pedidos, dos quais sete somente em 2025, por deputados, senadores e cidadãos. Flávio Bolsonaro alega que as decisões de Moraes ultrapassam os limites da jurisdição penal e têm caráter político-partidário, configurando perseguição ideológica. A operação autorizada por Moraes resultou em medidas como tornozeleira eletrônica para Bolsonaro e restrição ao uso de redes sociais. O Senado, presidido por Davi Alcolumbre, é responsável por processar e julgar eventuais crimes de responsabilidade de ministros do STF.

  • Alckmin e Mauro Vieira buscam negociar adiamento da tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros

Alckmin e Mauro Vieira discutem tarifaço de Trump

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniram para discutir a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que será imposta pelos Estados Unidos a partir de 1º de agosto. O encontro teve como objetivo definir os próximos passos nas negociações com o governo norte-americano. Diante da resistência dos EUA, o governo brasileiro tem dialogado com empresários, senadores e diplomatas para tentar adiar a aplicação da tarifa, já que a possibilidade de cancelamento parece remota.

  • STF marca interrogatórios de réus da trama golpista; núcleo acusado de ações táticas será ouvido na segunda-feira

STF termina de ouvir testemunhas de núcleo 3

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, marcou para segunda-feira (28) os interrogatórios dos dez réus do núcleo 3 da trama golpista, acusados de executar ações táticas como monitoramento e planos de sequestro e execução de autoridades. Nesta quarta (23), foram concluídas as oitivas das testemunhas dos quatro núcleos do caso.

Na quinta-feira (24), serão ouvidos os réus dos núcleos 2 e 4. O núcleo 2 é acusado de coordenar estratégias como a elaboração de minuta golpista e uso indevido da PRF, enquanto o núcleo 4 teria disseminado desinformação para desacreditar o sistema eleitoral. Os interrogatórios serão transmitidos ao vivo pela TV Justiça, diferentemente das oitivas das testemunhas, que não foram exibidas.

O caso, desmembrado em quatro ações penais por decisão do STF, envolve 31 réus e visa agilizar a tramitação do processo, apesar das críticas das defesas.

  • Johanna Foods desafia tarifa de Trump e acende esperança para exportadores brasileiros

A empresa norte-americana Johanna Foods, especializada na importação e venda de suco de laranja, entrou com uma ação no Tribunal de Comércio Internacional de Nova York contra a tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos do Brasil. A sobretaxa, prevista para entrar em vigor em agosto, foi anunciada como forma de retaliação política em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.

A Johanna Foods argumenta que a medida causaria um prejuízo de cerca de US$ 70 milhões e impactaria diretamente os consumidores, com aumento de até 25% nos preços. A empresa solicita uma liminar que suspenda a cobrança até que a Justiça se pronuncie definitivamente sobre o caso, alegando que não há base legal para a imposição da tarifa.

O Brasil é o maior exportador global de suco de laranja, respondendo por 75% das exportações mundiais e fornecendo mais da metade do consumo norte-americano, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. Embora tenha apenas 685 funcionários, a iniciativa da Johanna Foods encoraja outros empresários e mobiliza escritórios de advocacia nos dois países para tentar barrar judicialmente a medida.

Apesar de precedentes, como a suspensão temporária de tarifas contra Canadá, China e México, o governo dos EUA recorreu, e as taxas foram mantidas até decisão final, prevista ainda para julho. Diante da resistência norte-americana a negociar, o governo brasileiro já avalia medidas de contingência e busca alternativas para manter o fluxo de exportações e importações, caso o tarifaço se concretize.

  • Eduardo Bolsonaro busca cargo fantasma em SC para evitar cassação e manter renda

Com a desistência do governador Cláudio Castro (RJ) de nomear Eduardo Bolsonaro para um cargo no estado, o governador de Santa Catarina, Jorginho Melo, surge como única alternativa para manter o deputado afastado das sessões e evitar sua cassação. A ideia seria nomeá-lo secretário estadual em regime remoto, mesmo vivendo nos EUA, onde permanece por temor de prisão no Brasil. A manobra permitiria a Eduardo se licenciar do mandato e continuar recebendo salário da Câmara. No entanto, Jorginho pode recuar diante de possíveis repercussões negativas, riscos legais e pressão política. A motivação de Eduardo seria proteger o pai, Jair Bolsonaro, e manter influência política, apesar de dificuldades financeiras nos EUA após bloqueios judiciais no Brasil.

Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, pediu ao STF que impeça a nomeação de Eduardo Bolsonaro para cargo estadual, após rumores de que governadores do PL articulam sua indicação no Rio de Janeiro. A manobra permitiria que Eduardo mantivesse seu mandato como deputado federal, licenciado temporariamente para atuar como secretário. O pedido, enviado ao ministro Alexandre de Moraes, está ligado a um inquérito que investiga ações de Eduardo nos EUA, onde ele denunciou abusos do STF, resultando em medidas como tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e suspensão de vistos para ministros do STF. Moraes deve encaminhar o caso à PGR antes de decidir.

  • Lula sanciona lei que reserva 30% das vagas em conselhos de estatais para mulheres, com inclusão de negras e pessoas com deficiência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Lula sancionou uma lei que reserva 30% das vagas nos conselhos de administração de empresas estatais e sociedades de economia mista para mulheres. Dessas vagas, 30% devem ser ocupadas por mulheres negras ou com deficiência, identificadas por autodeclaração. A regra vale para empresas públicas, sociedades de economia mista, subsidiárias e controladas pela União, estados ou municípios. A implementação poderá ser gradual nas três primeiras eleições após a lei entrar em vigor, e conselhos que não cumprirem a cota ficarão impedidos de deliberar. A legislação será revisada em 20 anos.

Reinaldo Guidolin

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