Esta importante reflexão, muitas vezes só é feita quando olhamos para o lado e o filho de alguém (que não o nosso), pratica algum ato de repúdio da sociedade. Garanto que alguns, neste momento pensam: ainda bem que não é meu filho!
Mas será que realmente conhecemos nossos filhos? Será que não erramos na criação? Não passamos do ponto na hora de corrigir? Ou pelo contrário, deixamos muito à vontade!?
Esta série de um dos canais de streaming nos faz olhar de duas formas uma mesma situação.
O menino mimado, praticou um crime por achar que nada lhe aconteceria, ou o menino solitário, tantas vezes renegado pela sociedade, talvez até vítima de cyberbullyng, praticou o crime para “se vingar ”!?
As duas formas são bárbaras e inadmissíveis, porém aprofundando um pouco a análise do adolescente (não do crime em si), o que enxergamos?
Aquele pai que defendeu o filho indubitavelmente até a hora de assistir o tal vídeo comprometedor, possui alguma culpa? Aquela mãe desesperada, possui alguma culpa?
Erraram? Existe alguma culpa parental?
Ainda tem a outra filha do casal. Tentamos criar todos os filhos da mesma forma, porém, alguns saem muito diferentes dos outros. Genético? Criação?
A filha do casal em questão, se apresenta na série como uma pessoa totalmente contrária ao irmão. Parecer ser sensata, madura, que convive com os pais e ama muito este irmão.
O adolescente criminoso, introspectivo, rebelde, que por vezes, após preso, se revolta até com a assistente social do caso, quando esta entra em sua mente e o faz se revelar. Demonstra o adolescente agressivo e sem limites que é.
Trago hoje tudo isso apenas com um intuito, conscientizar os pais.
O exagero de tecnologia transforma essas crianças e adolescentes em pessoas desconectadas da vida real. Por outro lado, se com total proibição, cria-se um filho alienado.
A criação muito rígida pode provocar graves efeitos emocionais, isso inúmeras pesquisas demonstram. Por outro lado, a criação flexível pode desencadear problemas de comportamento e disciplina.
Devemos assim, encontrar o meio termo. Rígidos em algumas situações e flexíveis em outras. Vivemos o mundo real. Criar filhos não é fácil. Não existem manuais.
Dito isso, novamente questiono: Você conhece seu filho?
Coluna por: Fort