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Nos últimos anos, o Rio Grande do Sul enfrentou suas maiores tragédias com a recorrência dos eventos climáticos. Vimos famílias inteiras perdendo tudo. Vimos comunidades inteiras embaixo da água. E vimos, mais uma vez, o anúncio de verbas.

Sessenta milhões aqui e sete bilhões lá. Anúncios que se repetem a cada novo desastre. Mas a realidade no chão não muda. O povo quer mais que discursos e coletivas de imprensa. O povo PRECISA de ação.

Não se trata de radicalismo aqui, de achar que dinheiro não é importante ou de não conhecer os trâmites. Muito menos de oposição cega. Meu partido apoia o governador. Estamos presentes no governo federal também. E justamente por isso, falo com tranquilidade de quem pensa no que é importante para as pessoas!

É incompreensível que exista burocracia. É verdade que reconstruir exige planejamento. Mas é inadmissível que, diante da maior catástrofe climática da história do nosso estado, ainda não exista um cronograma concreto de obras por parte dos governos estadual e federal, que são os que detém os recursos. O que se fala, até agora, é em execução de obras até 2031. Isso é inaceitável. O Rio Grande do Sul não pode esperar sete anos.

Estamos falando de vidas. De famílias que precisam de moradia, de pontes, de drenagem, de sistemas de alerta que funcionem de verdade. Não se trata mais de política, mas de sobrevivência. A cada chuva forte, o medo volta. O trauma permanece.

O povo gaúcho é trabalhador. É resiliente. Mas não aguenta mais promessas que não se cumprem. Não quer saber de milhões ou bilhões em anúncios. Quer ver a obra começar. Quer ver a retroescavadeira na rua, o canteiro de obras ativo, o caminhão de concreto chegando.

E se as obras começarem de fato, serei o primeiro a elogiar. Agradecerei pessoalmente, sem vaidade e sem disputa. Mas é preciso trazer os governantes de volta à realidade que o povo está vivendo.

Minha crítica tem o mesmo tom do meu elogio. O povo gaúcho precisa ser socorrido agora!