Para nós, o cenário atual é alarmante, mas muito claro. O que temos visto em Santa Maria é a continuação de um governo que fez uma gastança desordenada para garantir a vitória nas eleições de 2024, gerando um desequilíbrio orçamentário grave. Prova disso é que o orçamento de 2025 chegou para apreciação da Câmara de Vereadores com um déficit de R$ 90 milhões.
Agora, em uma tentativa de equilibrar as contas, esse mesmo governo está encaminhando projetos que representam a retirada de direitos essenciais conquistados pelos nossos servidores municipais, incluindo uma reforma previdenciária e mudanças no plano de carreira. Não podemos aceitar esse remédio amargo como solução!
A situação da previdência dos servidores está em risco, e a mobilização da categoria é mais do que necessária. A contratação dos concursados que estão aguardando para integrar o quadro é um compromisso que temos defendido. Essa medida é fundamental para equilibrar as contas públicas e garantir a continuidade dos serviços prestados à população. A falta de servidores efetivos só aumenta o déficit previdenciário e prejudica a qualidade do atendimento à comunidade.
Neste contexto, o Sinprosm (Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria) convoca todos os servidores públicos municipais, professores e professoras, ativos e inativos, a participarem de um grande ato de mobilização no dia 1º de abril, às 9h, na Praça Saldanha Marinho. O ato será um momento importante para mostrar a força da categoria contra a tentativa de retirada de direitos, com foco na reforma previdenciária e nas alterações no plano de carreira.
Após o ato, o movimento se deslocará em caminhada pela Rua Venâncio Aires até a frente do Centro Administrativo Municipal, com parada em frente ao prédio onde funciona o Instituto de Previdência dos Servidores (Ipassp-SM), um dos principais alvos dessa reforma. Às 14h30, haverá uma nova concentração em frente à Câmara de Vereadores, onde os servidores estarão pressionando para que seus direitos sejam respeitados.
Não podemos permitir que as mudanças no plano de carreira e na previdência prejudiquem a qualidade de vida e a aposentadoria dos servidores. A união e a mobilização são fundamentais para que os retrocessos não sejam concretizados.
Lembramos que, se não houver mobilização, depois da retirada dos direitos será muito mais difícil reverter a situação. Já aprendemos, com a privatização da Corsan/Aegea, que a falta de mobilização popular levou a um grande prejuízo para a população, com os abusos que estamos vendo agora e a queda na qualidade de um serviço essencial. Agora, mais do que nunca, é hora de agir.
Estamos juntos nessa luta ao lado dos servidores e servidoras municipais! Nenhum direito a menos! Vamos à luta!