Já imaginou conseguir alinhar os dentes sem fios, bráquetes e o desconforto tradicional dos aparelhos ortodônticos? Essa é a proposta dos aparelhos invisíveis, tecnologia que ganha cada vez mais espaço no mercado entre jovens e adultos, proporcionando um tratamento mais rápido e descomplicado. As vantagens são muitas, a transparência o torna quase imperceptível no dia a dia e eles podem ser removidos, garantindo o conforto no momento das refeições e facilitando a higiene bucal.
Existem várias marcas de aparelhos invisíveis no mercado, sendo a mais conhecida delas a Invisalign, que inova a partir da tecnologia. Segundo a Especialista em Ortodontia do Consultório Odontológico Blaya, Micéli Blaya, o tratamento inicia com análise minuciosa de documentações do paciente, incluindo raio-x e fotos da boca. Depois, a plataforma da marca permite ver como será o processo: “a gente consegue por inteligência artificial, já prever em uma segunda consulta como vai ficar depois de usar o aparelho”, afirma a doutora.
No próximo passo, o profissional irá organizar o planejamento ortodôntico. O tratamento é feito a partir de placas diferentes que devem ser trocadas após um intervalo de dias, trabalhando no alinhamento dentário. A quantidade de alinhadores depende da complexidade de cada caso, o que também interfere na variação de valores, que podem ir de três a 20 mil reais.
A especialista reforça que nem todos os casos podem ser tratados com aparelhos invisíveis, mas que “ao longo do tempo, com mais pesquisas, vai ser cada vez mais usado”. Outro fator que interfere no processo é o cuidado do próprio paciente, que, diferente do fixo, é responsável por usar 20 a 22 horas por dia o produto. Por isso, o método pode não ser indicado para crianças.
“Esse tipo de aparelho é para aquele paciente que é cooperador, que sabe que não vai perder o aparelho, que tem aquele compromisso de colocar”.
Na prática, o Invisalign oferece resultados semelhantes ao aparelho tradicional, com a vantagem de um visual discreto e um dia a dia mais leve. Para quem trabalha com a imagem, estuda fora ou viaja com frequência, o tratamento pode ser ajustado e acompanhado até remotamente. O importante é seguir corretamente, com o auxílio de um bom ortodontista.









