Foto: João Pedro Rodrigues/Secom
Nesta segunda-feira (4), o Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Lajeado, reabriu suas portas. A reabertura simboliza um novo começo para cerca de 800 estudantes, professores e funcionários. Carinhosamente chamado de Castelinho, o colégio permaneceu quase dois anos fechado por conta das enchentes que atingiram o Vale do Taquari entre 2023 e 2024.
A retomada das atividades marcou também o início do segundo semestre letivo na rede estadual de ensino. Ao todo, 2.320 escolas reabriram nesta segunda-feira em todo o Rio Grande do Sul, acolhendo mais de 700 mil alunos.
Maior escola de Lajeado e uma das maiores do Vale do Taquari, o Castelinho completa 60 anos em 2025 e foi escolhido como símbolo da resistência da comunidade escolar diante dos eventos climáticos extremos enfrentados nos últimos anos. Para viabilizar o retorno, foram destinados R$ 2,6 milhões em obras de recuperação da estrutura, incluindo a substituição do piso de madeira, melhorias no auditório e adaptações que visam maior resiliência a novas enchentes.
Durante a cerimônia de reabertura, autoridades destacaram o esforço coletivo que possibilitou a entrega da escola reformada. O governo estadual apontou o Castelinho como exemplo da superação dos desafios enfrentados pela rede pública de ensino, ressaltando que a reestruturação da escola integra o maior investimento das últimas décadas na área educacional. De acordo com o Estado, quase 400 escolas já receberam intervenções e outras 600 estão com obras em andamento. A meta é que mais da metade da rede estadual tenha passado por melhorias até o fim de 2026.
A Secretaria Estadual da Educação avaliou a reabertura como resultado de um trabalho coletivo e como reflexo do orgulho que a população gaúcha tem por sua história, cultura e tradição. Segundo a pasta, a prioridade é garantir que as escolas sejam espaços seguros, acolhedores e capazes de oferecer ensino de qualidade.
A Secretaria de Obras Públicas também reforçou a importância da parceria entre diferentes órgãos do governo para avançar nas entregas. Embora a reforma do Castelinho ainda não esteja totalmente concluída, o colégio já representa um marco na reconstrução da infraestrutura educacional do Estado.
A diretora da escola, Evenize Pires, destacou o sentimento de gratidão após quase dois anos de afastamento. Ela agradeceu a todos que colaboraram durante o período em que a escola permaneceu fechada e celebrou o retorno à sede original como um momento especial para toda a comunidade escolar.
Presente na solenidade, a prefeita de Lajeado ressaltou o valor simbólico da instituição para a cidade. Segundo ela, o Castelinho é mais do que uma escola: é um patrimônio afetivo e educacional do município, conhecido por todas as gerações.
A reinauguração foi celebrada com apresentações de uma banda formada por alunos da própria escola, marcando de forma festiva o recomeço das aulas presenciais no local que, agora, está mais preparado para enfrentar os desafios do presente e do futuro.