O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, conhecido como Castelinho, em Lajeado, voltou a receber alunos nesta segunda-feira (4), após quase dois anos fechado devido aos impactos das enchentes. Cerca de 800 estudantes retornaram ao espaço, marcando uma nova etapa para a comunidade escolar. Apesar da reabertura, as obras no prédio seguem em andamento, com conclusão prevista para novembro deste ano.
Neste momento, estão em funcionamento 24 salas de aula, além da cozinha, do refeitório e do setor administrativo. O governador Eduardo Leite esteve presente na reabertura e destacou que esta é apenas a primeira fase da reestruturação da escola, que já recebeu R$ 1,5 milhão em investimentos, com mais R$ 1 milhão previstos para a próxima etapa. Ele enfatizou que novas formas de contratação permitiram acelerar os prazos das obras, que passaram de mil dias para 65.
O prédio ainda não está completamente liberado: o primeiro andar segue interditado e será ocupado conforme a necessidade, enquanto o terceiro andar, onde funcionará futuramente a nova cozinha e o refeitório, segue em obras. A quadra esportiva e os laboratórios estão incluídos em fases futuras do projeto. Mesmo com as limitações estruturais, o retorno foi celebrado por estudantes e autoridades. A coordenadora da 3ª CRE, Greicy Weschenfelder, ressaltou a importância simbólica e afetiva da retomada: “Educação é movimento e vida.”
A secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira, destacou que a reabertura do Castelinho é emblemática, especialmente por estar situado em uma das regiões mais afetadas pelas enchentes. Ela também apresentou a proposta pedagógica do governo, que visa tornar as escolas resilientes, com currículos adaptados ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais diante de eventos extremos. A prefeita de Lajeado, Gláucia Schumacher, reforçou que manter o Castelinho foi uma decisão acertada, pois o colégio é um marco da cidade e símbolo da educação regional.
Foto: Rodrigo Martini
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