Aos poucos, o PSD vai se tornando destino político de aliados do governador Eduardo Leite. O mais novo filiado é Marcelo Arruda, ex-presidente da Famurs e duas vezes prefeito de Barra do Rio Azul, que assinou ficha na quinta (3), em Erechim, diante de um público de cerca de 500 pessoas e ao lado do deputado Danrlei.
Arruda é aposta do partido para representar o Alto Uruguai na Assembleia Legislativa. A dobradinha com Danrlei mira os 32 municípios da região, que somam mais de 220 mil habitantes. Mas o terreno está longe de ser pacificado: há ao menos cinco outros pré-candidatos disputando esse eleitorado, entre deputados em mandato e estreantes, como Nadine Anflor (ainda no PSDB), Paparico Bacchi (PL) e Gilmar Sossella (PDT) e os novatos Salmo Oliveira (PP) e João Francisco Coimbra Parenti, o Fifo, vereador pelo MDB em Erechim.
Enquanto isso, o PSDB, cada vez mais esvaziado, assiste de camarote à movimentação dos antigos aliados.
Arita Bergmann está no PSD. A filiação, feita sem estardalhaço, garantiu à secretária da Saúde uma cadeira na executiva estadual da sigla. Aos 77 anos, ela ainda não confirma a candidatura a deputada estadual em 2026, mas, nos bastidores, o cenário é quase dado como certo.
Arita é um nome consolidado na gestão pública e conta com o respaldo de Eduardo Leite, que costuma brincar que poucos conseguem acompanhar o ritmo dela, nem mesmo os “marmanjos” do secretariado.
O PT está articulando a criação de uma grande federação de centro-esquerda com partidos aliados como PCdoB, PV, PSOL, Rede, PSB e PDT. A proposta, ainda em fase inicial, busca fortalecer o campo progressista diante de federações já formadas ou em negociação entre partidos de centro e direita, como a União Progressista (União Brasil e PP) e a possível união entre MDB, Republicanos e PSDB. No entanto, há resistência, especialmente de PSB e PDT, que consideram a proposta difícil de viabilizar. Mesmo dentro do PT, reconhece-se a complexidade da iniciativa devido às diferenças internas entre os partidos.
Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do Mercosul nesta quinta-feira (3), em cerimônia realizada em Buenos Aires com Javier Milei como anfitrião. Em seu discurso, Lula destacou cinco prioridades para seu mandato: fortalecimento do comércio interno e externo, enfrentamento das mudanças climáticas com ênfase na transição energética, desenvolvimento tecnológico, combate ao crime organizado e promoção dos direitos dos cidadãos dos países-membros.
Lula reforçou o compromisso do Brasil em reduzir emissões até 2035, defender a soberania digital e transformar o Mercosul em um polo de tecnologias de saúde. Também defendeu o combate ao comércio ilegal de armas e o fortalecimento de instituições de direitos humanos no bloco.
Javier Milei, que presidiu o Mercosul no último semestre, desejou sucesso a Lula e enfatizou que espera continuidade das medidas iniciadas, embora tenha criticado algumas ações do bloco que, segundo ele, prejudicaram setores da população. Lula respondeu que o Mercosul construiu uma base sólida e protege os países da região, garantindo uma área de livre comércio com regras claras e equilíbrio.
O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, afirmou que é “muito remota” a chance de o partido apoiar a reeleição de Lula em 2026. Em entrevista, Rueda declarou que a sigla trabalha atualmente pela pré-candidatura própria do governador Ronaldo Caiado, de centro-direita, e que, se não for possível lançar um nome, tende a apoiar outro da mesma linha ideológica.
Apesar de integrar o governo Lula com três ministérios (Comunicações, Integração e Turismo), o União Brasil pressiona por mais espaço e discute assumir a presidência dos Correios. Segundo Rueda, a permanência no governo será debatida em agosto, após a formalização da federação com o Progressistas.
A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu a investigação contra o pastor Flávio Amaral por crime de homotransfobia. Ele foi indiciado por declarações ofensivas a pessoas LGBTQIA+ feitas em redes sociais e palestras, incluindo ataques à deputada Erika Hilton (PSOL-SP). O pastor sugeriu a “cura gay” por meio da religião e usou termos pejorativos contra o grupo. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, e, se condenado, ele pode pegar de 6 a 15 anos de prisão. Flávio Amaral também é alvo de outra investigação por transfobia e tortura, após a denúncia de parlamentares motivada pelo suicídio de uma jovem trans envolvida em processo de “cura gay” promovido por ele.
O presidente Lula deve nomear Vera Lúcia Araújo como a primeira ministra titular negra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Vera Lúcia, advogada ativista dos direitos humanos e da frente de mulheres negras, é a preferida da primeira-dama Janja e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A indicação segue uma lista tríplice enviada pelo STF, formada exclusivamente por mulheres, numa iniciativa para garantir maior representatividade no tribunal. A nomeação é vista como um marco para a diversidade racial e de gênero no Judiciário brasileiro e um aceno à militância por mais inclusão. Lula deve oficializar as indicações nas próximas semanas.
O vereador Leandro Guerreiro (PL), de São Carlos (SP), teve seu mandato extinto em 1º de julho de 2025 por decisão da Câmara Municipal, após a confirmação de uma condenação criminal em segunda instância. Ele foi sentenciado a 1 ano e 7 meses de prisão em regime semiaberto por injúria e difamação, ao produzir charges com conteúdo pejorativo e de intolerância religiosa.
A extinção do mandato foi motivada por uma manifestação via Ouvidoria e respaldada no artigo 15, inciso III, da Constituição Federal, que prevê a perda de direitos políticos em caso de sentença definitiva. O presidente da Câmara, Lucão Fernandes, afirmou que a medida foi um ato declaratório, seguindo determinação legal e jurisprudência do STF.
O suplente Moisés Lazarine (PL) deverá assumir a vaga. Em uma live, Guerreiro criticou a decisão e questionou por que ainda não havia começado a cumprir a pena. O TJ-SP esclareceu que a guia de execução penal foi expedida em 3 de julho e que não houve atraso.
Leandro Guerreiro já se envolveu em outras polêmicas durante seus mandatos, incluindo agressão a jornalista, retirada de cartazes escolares sobre diversidade e ofensas a servidor público.
Segundo levantamento da Genial/Quaest divulgado em 2 de julho de 2025, a maioria dos deputados federais não acredita que o Congresso aprovará o impeachment de ministros do STF nos próximos anos. Entre os 203 parlamentares ouvidos (40% da Câmara), 65% consideram improvável a aprovação, 22% veem como possível e 13% não souberam ou não quiseram opinar.
A pesquisa, feita entre 7 de maio e 30 de junho, não detalhou respostas por partidos nem justificativas. Embora o julgamento de ministros por crime de responsabilidade seja atribuição do Senado, qualquer cidadão pode propor o impeachment.
O estudo também avaliou a gestão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com 68% de aprovação. A avaliação positiva é maior entre deputados independentes (82%) e governistas (77%), e menor entre oposicionistas (47%).
O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Washington Reis (MDB), foi exonerado nesta quinta-feira (3) pelo governador em exercício Rodrigo Bacellar (União Brasil), em seu primeiro ato oficial no cargo. A decisão ocorre após atritos políticos entre ambos: Bacellar, presidente da Alerj e pré-candidato ao governo do estado, acusa Reis de insubordinação, enquanto o ex-secretário afirma que foi demitido por não apoiar a candidatura de Bacellar em 2026 e por sua aproximação com o prefeito Eduardo Paes (PSD), possível adversário eleitoral.
A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial, enquanto o governador Cláudio Castro está em viagem ao exterior. Reis, que está atualmente inelegível por condenação ambiental, poderá recuperar seus direitos políticos caso aceite um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) sugerido pelo ministro Gilmar Mendes.
O episódio intensifica a disputa política no estado, marcada também por um recente bate-boca entre Bacellar e o deputado Rosenverg Reis, irmão de Washington, durante sessão da Alerj. Em nota, o ex-secretário criticou Bacellar, reafirmou seu legado à frente da pasta e deixou em aberto uma possível candidatura futura.
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