Essenciais para o equilíbrio ambiental, as abelhas também podem representar riscos quando seus ninhos são ameaçados. No Rio Grande do Sul, o número de ocorrências envolvendo esses insetos tem chamado atenção: de janeiro a abril deste ano, o Corpo de Bombeiros já atendeu 654 chamados para remoção de enxames, cerca de 65% de todo o volume registrado em 2024. Além disso, o estado já contabilizou cinco ataques de abelhas em 2025, o mesmo número de todo o ano passado. O aumento da frequência desses episódios levanta um sinal de alerta sobre os riscos, o comportamento desses insetos e as formas de prevenção.
O período do ano tem grande influência na atividade das abelhas. Da primavera ao verão, elas estão mais ativas, formando novos enxames e buscando locais para se instalar. Isso aumenta o risco de encontros com seres humanos, principalmente em áreas urbanas ou rurais próximas a matas e jardins.
Já durante o outono e o inverno, o número de ataques tende a diminuir. Quando ocorrem fora do período de maior atividade, geralmente estão relacionados a colônias já instaladas que se sentem ameaçadas por ações humanas, como o uso de máquinas barulhentas, cortes de vegetação ou manutenção em terrenos e jardins.
Embora mudanças no clima afetem o comportamento de muitos animais, ainda não há comprovação científica de que o aumento da temperatura esteja diretamente ligado ao crescimento dos ataques de abelhas. Na maioria dos casos, o fator determinante para a agressividade é a aproximação da colmeia.
As abelhas não costumam atacar quando estão distantes de seus ninhos, como ao se alimentar em flores. No entanto, quando alguém se aproxima demais da colmeia, elas passam a agir em defesa do grupo.
Um dos primeiros sinais de alerta é o voo rápido e insistente bem próximo ao rosto da pessoa. Se esse aviso for ignorado e houver uma ferroada, o ferrão libera um feromônio que atrai outras abelhas, podendo desencadear um ataque em grupo.
A principal recomendação é não se aproximar. Mesmo que o enxame pareça tranquilo, ele pode crescer com o tempo e tornar-se mais agressivo. Quando estiver em local de risco, próximo a residências, escolas, praças ou vias públicas, o ideal é solicitar a remoção por profissionais especializados. O Corpo de Bombeiros atende pelo número 193.
Se for atacado por abelhas, é fundamental sair do local rapidamente e buscar abrigo em um espaço fechado, como uma casa ou um carro. O rosto e o pescoço devem ser protegidos, já que são os principais alvos dos insetos.
É importante evitar correr para matas ou rios, pois isso pode expor a outros riscos. Se houver ferrões presos à pele, a remoção deve ser feita com cuidado, usando uma pinça ou objeto rígido (como um cartão), puxando de baixo para cima para não injetar mais veneno.
Manter a calma é essencial: o estresse acelera os batimentos cardíacos e pode contribuir para a dispersão do veneno no organismo. A pessoa atacada deve se hidratar e procurar atendimento médico, principalmente se tiver recebido várias picadas ou apresentar sinais de reação alérgica.
A maioria das pessoas sobrevive aos ataques de abelhas. O maior risco está nas reações alérgicas graves, como o choque anafilático, uma condição rara, mas que exige atendimento imediato.
Atualmente, está em fase de desenvolvimento um soro antiapílico, semelhante ao usado contra veneno de cobras e escorpiões. Quando disponível, ele poderá facilitar o tratamento de vítimas e reduzir ainda mais os riscos associados aos ataques.
Fique atento: ao se deparar com um enxame ou presenciar um ataque, entre em contato com o Corpo de Bombeiros pelo número 193. A prevenção e a resposta rápida podem fazer toda a diferença.
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