Nos últimos anos, as siglas ESG (Environmental, Social and Governance) têm ganhado destaque no mundo dos negócios e das políticas públicas. Com a crescente preocupação com questões ambientais, sociais e de governança, a implementação de práticas ESG tem se tornado essencial para empresas, governos e cidadãos ao redor do mundo. Mas, afinal, o que significa ESG e como pequenos municípios podem adotar essas práticas de forma simples e eficaz? O que é ESG? ESG é uma abordagem que avalia o impacto ambiental, social e de governança de empresas, políticas públicas e até mesmo de governos locais. A sigla é composta por três pilares fundamentais: Por que o ESG é importante para pequenos municípios? Embora a maioria dos debates sobre ESG envolva grandes empresas e centros urbanos, a aplicação desses princípios é igualmente relevante em pequenos municípios. Afinal, a sustentabilidade ambiental, a justiça social e a governança eficiente são aspectos cruciais para garantir um futuro mais equilibrado e justo para todos, independentemente do porte da localidade. Além disso, pequenos municípios têm uma vantagem significativa: o contato direto com a comunidade. Isso facilita a implementação de ações concretas e de impacto positivo, visto que as iniciativas podem ser personalizadas de acordo com as necessidades e características locais. Como implementar o ESG de maneira simples em pequenos municípios? A boa notícia é que adotar práticas ESG não precisa ser um processo complexo ou dispendioso, mesmo para cidades menores. Aqui estão algumas ações simples e eficazes que os gestores municipais podem adotar: 1. Sustentabilidade Ambiental 2. Responsabilidade Social 3. Governança e Transparência Exemplos de pequenas iniciativas que fazem a diferença A implementação do ESG em pequenos municípios pode parecer um desafio, mas as práticas são acessíveis e podem gerar grandes benefícios para a população. Ao adotar políticas e ações simples, voltadas para a preservação ambiental, inclusão social e governança transparente, os gestores locais podem transformar suas cidades, garantindo um futuro mais sustentável, justo e próspero para todos. O importante é começar com pequenas ações que gerem resultados tangíveis, e aos poucos expandir o impacto de políticas públicas que envolvam toda a comunidade. O ESG não é um conceito distante ou exclusivo de grandes centros urbanos; ele é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento sustentável de qualquer município, não importa o tamanho.

Nos próximos meses, o Congresso Nacional se prepara para uma série de discussões que podem impactar profundamente o sistema político e eleitoral brasileiro. A Câmara dos Deputados e o Senado estão debatendo uma série de propostas que, a curto e longo prazo, podem alterar a dinâmica política do Brasil. Entre as principais questões em pauta estão a introdução do voto distrital misto, mudanças no Código Eleitoral, a proposta de semipresidencialismo e o fim da reeleição. Propostas que Podem Mudar o Jogo Eleitoral A Câmara dos Deputados, com o apoio do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), está pronta para discutir a implementação do voto distrital misto, uma proposta defendida pelo PSD. No modelo proposto, os eleitores votariam duas vezes para deputados: uma para um candidato de seu distrito e outra para um partido, o que deve trazer mais representatividade local, mas também mais concentração de poder nos deputados eleitos por cada distrito. O cientista político Rafael Cortez, professor do Instituto Brasileiro de Ensino, alerta para os riscos do projeto: “Está se dando a faca e o queijo na mão para essa elite parlamentar”, afirma. Para Cortez, o sistema distrital pode resultar em uma alta taxa de reeleição e concentração de poder nas mãos de poucos. Votação do Novo Código Eleitoral no Senado Enquanto a Câmara discute o voto distrital, o Senado também se prepara para debater o novo Código Eleitoral, um projeto que busca consolidar a legislação eleitoral e partidária em uma única lei. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), já manifestou o interesse em pautar a proposta, que inclui a reserva de 20% das vagas nos legislativos para mulheres, a quarentena de quatro anos para juízes e militares se candidatarem e a fixação de inelegibilidade de oito anos a partir do 1º de janeiro após a eleição. A expectativa é de que o Código Eleitoral seja aprovado no Senado ainda no primeiro semestre de 2025, com repercussões significativas para as eleições de 2026. “Este é um projeto que consolida toda a legislação eleitoral do Brasil, reunindo em um único código diversas normas que estavam dispersas”, explicou o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta. Semipresidencialismo: Uma Mudança Radical? A longo prazo, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera o sistema de governo está ganhando força. A PEC sugere a transição do presidencialismo para o semipresidencialismo, que redistribui poderes entre o presidente e um novo cargo de primeiro-ministro, monitorado pelo Congresso. Essa proposta ainda encontra resistência, especialmente no Partido dos Trabalhadores (PT), que vê a mudança como uma ameaça ao direito da população de eleger um presidente com plenos poderes executivos. “A proposta quer tirar da maioria da população o direito de eleger um presidente com poderes de fato para governar”, afirma Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT. Fim da Reeleição e Outras Reformas no Senado Outro projeto relevante que tramita no Senado é a PEC do fim da reeleição, uma proposta que visa proibir a reeleição para os cargos de presidente, governadores e prefeitos, além de estabelecer mandatos de cinco anos. O autor da proposta, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), acredita que o projeto tem boas chances de ser aprovado até abril deste ano, dependendo da postura da Câmara sob a liderança de Hugo Motta. Desafios na Distribuição de Cadeiras na Câmara Um tema que exige ação urgente da Câmara é a redistribuição das cadeiras na Casa. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a Câmara se adequasse à distribuição de cadeiras conforme o Censo de 2022 até junho de 2025. Caso não haja uma resolução, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá aplicar mudanças. Uma proposta em análise sugere o aumento do número de deputados de 513 para 527, buscando um consenso entre os estados para que nenhum perca cadeiras, especialmente em estados como o Rio de Janeiro, que perderiam quatro deputados. Inelegibilidade e Possível Reavaliação de Jair Bolsonaro No cenário político atual, também ganha força uma proposta que reduz o prazo de inelegibilidade de oito para dois anos. O projeto, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, busca permitir que o ex-presidente Jair Bolsonaro possa concorrer novamente em 2026. O PL, partido do ex-presidente, tem pressionado para que a proposta seja analisada com urgência, chegando até a ameaçar paralisar as votações caso o tema não seja colocado em pauta. Expectativas para 2025 Com tantas reformas e propostas em andamento, o Congresso Nacional enfrenta um ano de intensas discussões e possíveis mudanças no sistema político brasileiro. Para os observadores políticos, o ano de 2025 será decisivo para definir o rumo das próximas eleições e a configuração do sistema político do país. Fontes: Estadão / Datafolha

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu para 24%, o índice mais baixo desde o início de seus três mandatos, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (14). Este é um indicativo claro de que o governo enfrenta dificuldades políticas e econômicas que têm afetado sua imagem junto à população. 1. Crise Econômica e Alta Inflação A gestão Lula tem enfrentado um cenário desafiador de alta inflação e um crescimento econômico abaixo das expectativas. A preocupação com o custo de vida, especialmente com a alta nos preços de alimentos e combustíveis, reflete uma insatisfação generalizada. A pesquisa aponta que 41% dos entrevistados acreditam que a situação econômica do Brasil piorou nos últimos meses, um dado crucial para entender a queda da popularidade do presidente. 2. Aumento da Desaprovação A taxa de desaprovação do governo saltou para 41%, um aumento significativo em relação aos 34% registrados no último trimestre de 2024. A falta de medidas econômicas mais eficazes, juntamente com as promessas de campanha não cumpridas em áreas como a geração de emprego e a redução das desigualdades, parece ter intensificado a insatisfação popular. 3. A Ascensão da Percepção de Governo Regular Cerca de 32% dos brasileiros classificam o governo como regular, o que, embora não seja uma rejeição completa, sinaliza uma avaliação crítica da gestão atual. A falta de avanços tangíveis nas políticas públicas em áreas como saúde, educação e segurança tem gerado frustração, principalmente entre eleitores de camadas mais baixas da população (base que sempre foi do governo petista). 4. Desafios Internos e Divisões no Governo Além da crise econômica, o governo Lula enfrenta desafios internos, como disputas no Congresso e dificuldades para avançar com sua agenda de reformas. A relação com setores-chave da base aliada também tem sido marcada por tensões, o que tem dificultado a construção de uma maior coalizão política. 5. Impactos para o Futuro Político A queda na aprovação de Lula é um reflexo de um cenário que pode se agravar, especialmente considerando as perspectivas de um ambiente político mais polarizado em 2026 (ano de eleição presidencial). A pressão sobre o governo pode aumentar nos próximos meses, já que a insatisfação popular pode impactar sua capacidade de governar, além de influenciar o desenrolar das eleições de 2026 e futuras disputas eleitorais do PT. O cenário atual é um desafio significativo para o presidente, que, mesmo enfrentando dificuldades políticas, ainda mantém apoio considerável em algumas frentes, principalmente entre os mais pobres. No entanto, a queda de popularidade nos primeiros anos de seu terceiro mandato indica que a recuperação será um processo longo e complexo. Gráfico com as informações da pesquisa Datafolha sobre a avaliação do governo Lula em fevereiro de 2025. Fonte: DATAFOLHA

Em Santa Maria, apenas quatro vereadores decidiram abrir mão da cota mensal de 200 litros de combustível: Alice Carvalho (PSol), Rudys Confirmadíssimo (MDB), Tubias Callil (PL) e Werner Rempel (PCdoB). A atitude foi amplamente divulgada como um gesto de economia aos cofres públicos, mas será que essa renúncia representa uma economia real para o município? A Economia é Real? Apesar de parecer uma ação de contenção de gastos, na prática, o valor referente à cota de combustível permanece no orçamento da Câmara de Vereadores. Segundo a legislação vigente, recursos não utilizados em verbas indenizatórias, como é o caso do combustível, não são devolvidos ao município, mas sim realocados dentro do orçamento da Câmara. Isso significa que o dinheiro pode ser utilizado para outras despesas administrativas, não impactando diretamente o orçamento da cidade. Marketing Político ou Compromisso com o Erário? A decisão de abrir mão da cota levanta questionamentos sobre a real intenção por trás da medida. Seria um ato de marketing político, destinado a conquistar a simpatia popular em tempos de crise econômica? Ou um verdadeiro compromisso com a redução de gastos públicos? Para que houvesse uma economia efetiva para o município, seria necessário um ajuste na lei que redistribuísse as verbas não utilizadas ao orçamento geral da cidade, permitindo sua aplicação em áreas como saúde, educação ou infraestrutura. Transparência e Ajustes Necessários Para evitar interpretações equivocadas, seria necessário maior transparência sobre o destino do dinheiro economizado e, talvez, uma reformulação na legislação sobre verbas indenizatórias. Assim, o valor economizado poderia, de fato, ser convertido em benefícios diretos à população. Conclusão Embora a renúncia à cota de combustível pareça um gesto louvável, na prática, não representa uma economia para o município, mas sim uma realocação interna de recursos financeiros na Câmara de Vereadores. A ação tem valor simbólico, mas sem mudanças na legislação, os recursos continuarão a circular apenas dentro do poder legislativo para uso dos edis. A atitude é válida enquanto exemplo de moderação no uso de recursos públicos, mas para que seja mais do que um gesto simbólico, é necessário pressionar por mudanças legislativas que possibilitem a conversão dessa economia em benefícios diretos para a população.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela organização do Oscar, é composta por mais de 10 mil membros em 2025. Esses profissionais, oriundos de diversas áreas da indústria cinematográfica, têm a responsabilidade de votar nos indicados e vencedores da premiação. Entre os votantes, 52 são brasileiros, representando diferentes segmentos do cinema nacional. Diversidade Brasileira na Academia A participação brasileira na Academia abrange uma variedade de profissionais renomados. No campo da atuação, destacam-se nomes como Fernanda Montenegro, Alice Braga, Rodrigo Santoro, Selton Mello, Sônia Braga e Wagner Moura. Na direção, o país é representado por cineastas como Walter Salles, Kleber Mendonça Filho, Fernando Meirelles, José Padilha, Karim Aïnouz, Cacá Diegues e Anna Muylaert. A produção cinematográfica conta com Andrea Barata Ribeiro, Fabiano Gullane, Sara Silveira, Rodrigo Teixeira, Paula Barreto e Vânia Catani. No âmbito musical, compositores como Carlinhos Brown, Antônio Pinto, Sérgio Mendes e Marcelo Zarvos também integram o corpo de votantes. Novos Convites em 2024 Em junho de 2024, a Academia ampliou seu quadro de membros, estendendo convites a 487 profissionais do cinema mundial. Desses, sete eram brasileiros, incluindo a atriz Maeve Jinkings, conhecida por seus trabalhos em “O Som ao Redor” e “Aquarius”. Além dela, foram convidados a diretora Juliana Rojas, o documentarista José Joffily, o documentarista Jorge Bodansky, o diretor Carlos Segundo, o compositor Plínio Profeta e as produtoras Renata de Almeida Magalhães e Tatiana Leite. Crescimento Contínuo da Academia A expansão do corpo de votantes reflete o compromisso da Academia em diversificar e internacionalizar sua composição. Com a inclusão dos novos membros, o total de integrantes alcançou 10.910, dos quais 9.934 possuem direito a voto nas categorias do Oscar. A presença significativa de profissionais brasileiros na Academia destaca a relevância e o reconhecimento do cinema nacional no cenário internacional, contribuindo para uma perspectiva mais ampla e diversa nas escolhas da premiação. Conheça os 52 Brasileiros Membros da Academia do Oscar em 2025 integrantes representam diversas áreas da indústria cinematográfica, contribuindo com suas perspectivas e talentos para a premiação. Abaixo, a lista completa dos brasileiros que fazem parte da Academia: Esses profissionais têm a responsabilidade de assistir aos filmes indicados e participar das votações que determinam os vencedores do Oscar. A presença significativa de brasileiros na Academia reflete o reconhecimento internacional da qualidade e diversidade do cinema nacional.

Em 2024, o Ministério da Saúde do Brasil implementou uma série de medidas para ampliar a vacinação contra a dengue, visando conter o avanço da doença no país. Inicialmente, a campanha de imunização foi direcionada a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, especialmente em municípios com alta incidência de dengue nos últimos dez anos e população igual ou superior a 100 mil habitantes. No entanto, diante da proximidade do vencimento de algumas doses da vacina, a pasta adotou estratégias temporárias para otimizar o uso dos imunizantes. Em abril de 2024, foi autorizada a ampliação da faixa etária para 6 a 16 anos nos municípios que possuíam vacinas com validade até 30 de abril. Caso ainda houvesse doses prestes a vencer, a recomendação permitia a vacinação de pessoas entre 4 e 59 anos, conforme especificado na bula do imunizante. Em junho do mesmo ano, com a persistência de doses próximas ao vencimento, o Ministério da Saúde reforçou a orientação para que estados e municípios remanejassem essas vacinas para territórios ainda não contemplados. Nos locais onde todos os municípios já haviam sido atendidos, a faixa etária para vacinação poderia ser estendida para indivíduos de 6 a 16 anos. Se essas medidas não fossem suficientes, a imunização poderia abranger pessoas de 4 a 59 anos, conforme a disponibilidade das doses. Para 2025, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, indicou que não haverá uma vacinação em massa contra a dengue. Entretanto, existe a possibilidade de ampliação da faixa etária contemplada, caso a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ministra destacou que a aprovação dependerá dos estudos clínicos e da análise da Anvisa, ressaltando que, até o momento, não há indicação para vacinação de pessoas acima de 60 anos. Em paralelo às iniciativas de vacinação, o Ministério da Saúde enfatiza a importância de medidas preventivas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A população é incentivada a eliminar focos de proliferação do mosquito, uma vez que 75% desses focos estão localizados em residências. A colaboração entre governo e sociedade é considerada essencial para o enfrentamento eficaz da doença no país. imagem: EBC

Por Clara Tesche Além de  jornalista, sou  uma namorada de artes e das boas histórias. Essa minha relação com cultura e entretenimento é o que me move, seja no pessoal ou profissional , e a ideia dessa coluna,  Prisma é trazer luz das novidades que fazem a nossa cidade brilhar no cenário cultural e de entretenimento. Afinal, como um prisma, nossa cidade tem tantas facetas que merecem ser iluminadas e celebradas, não é mesmo? Hoje, vamos refletir sobre um momento de contraste no nosso cinema. No mesmo fim de semana, temos uma perda irreparável e uma conquista histórica. Vamos falar de Cacá Diegues e Fernanda Torres, duas figuras que alimentam nosso repertório cultural e nos fazem entender o poder da arte. Além disso, ao final desta coluna, trouxe algumas novidades de atrações e notícias do cenário cultural e artístico da cidade e do nosso país!  Cinema e Cultura: A Tela Como Espelho do Brasil Por Clara Tesche Ontem, o Brasil perdeu um dos seus maiores cineastas: Cacá Diegues. Aos 84 anos, ele nos deixou, mas o seu legado permanece mais vivo do que nunca, dentro e fora das telas. Cacá foi um dos maiores nomes do Cinema Novo, o movimento que transformou o cinema nacional e colocou nossa realidade no centro do debate mundial. Diegues tinha uma habilidade única de capturar o Brasil na sua forma mais pura, em suas obras. Em filmes como “Bye Bye Brasil”, “Xica da Silva”, e um dos mais conhecidos,  “Deus é Brasileiro”, exibido ontem na Rede Globo, ele nos mostrou uma visão crítica e, ao mesmo tempo, bem-humorada da nossa cultura e do nosso povo. O Brasil que ele retratava não era perfeito, mas era cheio de vida. Suas obras eram um convite para olharmos para nós mesmos de forma diferente, com humor, com reflexão, e, claro, com muito amor pela nossa terra. Enquanto nos despedimos de uma lenda, uma nova estrela do cinema brasileiro brilha intensamente no cenário internacional: Fernanda Torres. A atriz foi indicada ao Oscar 2025 de Melhor Atriz por sua atuação no filme “Ainda Estou Aqui”. Para quem não sabe, a história do filme se passa no Brasil durante a ditadura militar e traz à tona uma narrativa de resistência, de luta e de sobrevivência. A indicação de Fernanda Torres ao Oscar é uma conquista e tanto, não apenas para ela, mas para todo o cinema brasileiro. Vale lembrar que sua mãe, a também atriz Fernanda Montenegro, foi indicada ao Oscar há 26 anos, e essa nova geração de atores e cineastas está mostrando ao mundo a força da nossa arte. E Fernanda Torres é uma dessas pessoas que traz à tona a complexidade e a beleza do Brasil, com muita verdade, sem forçar a barra. Quis trazer essa dupla brilhante – Cacá Diegues e Fernanda Torres – para dizer que, de uma forma ou de outra, ambos alimentam o nosso repertório cultural. Cacá com seus filmes que ficaram no imaginário de todos nós, trazendo à tona o Brasil em suas cores mais vibrantes e, ao mesmo tempo, as sombras que precisamos enfrentar. Fernanda, por outro lado, é a nova cara do cinema nacional, com seu talento que nos representa nas maiores premiações do mundo. Isso nos mostra algo fundamental: o cinema brasileiro nunca foi monolítico. Ele sempre foi multifacetado, sempre teve seu lado crítico, irônico, e ao mesmo tempo emocionante. A arte nacional nunca se prendeu a um único estilo ou gênero, o que torna o nosso repertório ainda mais rico. E é por isso que, tanto em tempos de perda quanto de celebração, devemos sempre olhar para o que nossa cultura tem a oferecer. Seja nos clássicos de Diegues ou nos novos horizontes trazidos por Fernanda Torres, é o Brasil que se mostra, com todas as suas belezas e complexidades. No fim das contas, a arte é aquilo que nos acompanha para sempre. A morte de Cacá Diegues deixa uma saudade imensa, mas sua obra é imortal. A ascensão de Fernanda Torres no Oscar nos lembra que, apesar de tudo, o Brasil tem muito a oferecer ao mundo da cultura. Que essa reflexão sobre o cinema brasileiro tenha acendido uma chama de valorização pela nossa arte. E se você gostou dessa viagem cultural, prepare-se, pois nossa coluna continua a trazer muito mais! Fique de olho, pois logo trago novas notas sobre o cenário cultural de Santa Maria e do Brasil, com insights que vão enriquecer ainda mais seu final de semana. Não perca, a Prisma sempre traz o que há de melhor no nosso universo cultural! O ponto de encontro para tudo que rola no cenário cultural de Santa Maria e do Brasil! Por Clara Tesche Prêmio Jabuti Acadêmico 2025: Reconhecimento à Excelência da Produção Científica e Acadêmica Brasileira O Prêmio Jabuti Acadêmico 2025 está com inscrições abertas para trabalhos acadêmicos em diversas áreas do conhecimento, incluindo ciências sociais, exatas, humanas e biológicas. O Jabuti, um dos prêmios mais importantes e tradicionais do cenário literário e acadêmico brasileiro, visa reconhecer a excelência na produção científica e literária do país.  Além de suas categorias de destaque para livros, o prêmio também conta com edições específicas para dissertações e teses de mestrado e doutorado, promovendo o reconhecimento de pesquisas relevantes que contribuem para o avanço do conhecimento em várias disciplinas. As inscrições seguem abertas até 31 de março de 2025, com a premiação sendo uma oportunidade única para pesquisadores se destacarem e ganharem visibilidade nacional. Um livro ou dois, nunca é demais! Biblioteca Municipal Henrique Bastide de SM está recebendo doações de livros A Biblioteca Municipal Henrique Bastide de Santa Maria está aceitando doações de livros para enriquecer ainda mais seu acervo de leitura. A instituição busca, principalmente, obras da literatura nacional ou internacional (em português), coleções de HQs, livros sobre o Rio Grande do Sul ou biografias. Para realizar a doação, é necessário que o interessado envie um e-mail para bibliotecapublica@santamaria.rs.gov.br, informando a lista de títulos, ano de publicação, autores e fotos das obras que deseja doar. As