O programa Troca Solidária, desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), chega à terceira edição do mês hoje, sábado, dia 16 de agosto. Até agora, em agosto, já foram beneficiadas 1.637 famílias, que entregaram 52,9 toneladas de materiais recicláveis e receberam em troca 13,2 toneladas de hortifrutigranjeiros. A iniciativa funciona de forma simples: a cada 4 kg de resíduos seletivos doados, o participante ganha 1 kg de hortifrutigranjeiros, com limite de até 15 kg por família. O programa acontece de forma itinerante, contemplando diferentes regiões da cidade sempre aos sábados. Confira os pontos e horários deste sábado (16): O Troca Solidária une cuidado ambiental e segurança alimentar, incentivando o descarte correto de recicláveis e promovendo acesso a alimentos saudáveis para milhares de famílias caxienses.
Quando a margem vira depósito: o retrato da irresponsabilidade ambiental em Santa Maria
Nas últimas semanas, ao caminhar pelas margens de um córrego urbano em Santa Maria, a cena que encontrei foi chocante, mas infelizmente comum: uma verdadeira pilha de resíduos, formada por galhos secos, pedaços de madeira, plásticos, eletrodomésticos quebrados e até mesmo partes de móveis. Onde deveria existir apenas vegetação e água correndo livremente, vi a materialização de anos de descuido e de escolhas erradas feitas pela nossa sociedade. A cena se repete em diferentes pontos da cidade. Televisores antigos, pias descartadas, restos de obras e lixo doméstico são “depositados” sem cerimônia às margens dos cursos d’água. O que parece um simples ato de descarte é, na verdade, uma agressão silenciosa e persistente contra o meio ambiente e contra nós mesmos. Porque cada pedaço de plástico jogado ali não desaparece. Cada resíduo orgânico mal disposto contribui para a degradação da água e do solo. Cada objeto abandonado se transforma em um marcador de irresponsabilidade coletiva. Quando olhamos para a margem tomada por resíduos, vemos apenas a ponta de um problema muito maior. A chuva arrasta parte desse material para dentro do córrego, liberando substâncias tóxicas que contaminam a água. O solo, por sua vez, absorve líquidos provenientes de objetos em decomposição ou de resíduos perigosos, criando focos de poluição difusa. Aos poucos, o que deveria ser um manancial de vida torna-se um vetor de doenças, mau cheiro e risco para a fauna local. Mais grave ainda é perceber que essa contaminação não respeita limites. A água poluída do córrego deságua em rios maiores, espalhando os impactos para além do ponto de descarte. Assim, o problema de uma esquina em Santa Maria transforma-se em um problema regional, afetando ecossistemas, comunidades rurais e até o abastecimento público. O lixo às margens dos córregos não nasceu ontem. Ele é o resultado de um comportamento histórico, que atravessa gerações. Durante décadas, aprendemos a tratar a natureza como um grande depósito gratuito, um espaço onde tudo poderia ser descartado sem consequências. Essa mentalidade ultrapassada ainda resiste, mesmo diante de tanta informação sobre reciclagem, coleta seletiva e impactos ambientais. Não se trata apenas de falta de infraestrutura urbana, embora ainda haja muito a melhorar nesse aspecto. Trata-se, sobretudo, de uma cultura da negligência. Muitos sabem que jogar lixo em áreas verdes e cursos d’água é errado, mas seguem fazendo, acreditando que “um a mais não fará diferença”. E é exatamente esse pensamento que nos trouxe até aqui, a uma realidade em que córregos urbanos estão virando lixões a céu aberto. Santa Maria, assim como tantas cidades brasileiras, precisa urgentemente repensar sua relação com seus cursos d’água. É preciso cobrar do poder público políticas eficazes de fiscalização, educação ambiental e manejo de resíduos. Mas também é necessário olhar para dentro: cada morador tem responsabilidade direta sobre o que descarta e como descarta. Não há justificativa plausível para abandonar uma televisão quebrada na beira do córrego. Não há desculpa para transformar a margem em depósito de entulhos. A mudança começa quando compreendemos que cada ato individual impacta o coletivo e que cuidar do meio ambiente é cuidar da saúde, da qualidade de vida e do futuro da cidade. O lixo que hoje sufoca os córregos de Santa Maria não é apenas resíduo material. Ele é símbolo da falta de consciência que precisamos superar. Se não mudarmos agora, continuaremos entregando às próximas gerações rios mortos, solos contaminados e cidades sufocadas pela nossa própria irresponsabilidade. Talvez o maior desafio não seja apenas limpar os córregos, mas limpar a mentalidade que insiste em tratá-los como lixeira. E esse desafio é de todos nós.
Escudo Anti-Parasitas
Caros leitores, hoje vamos falar de um acessório simples que faz toda a diferença: a coleira antiparasitária. Não é adorno, não é frescura, é literalmente um escudo contra pulgas, carrapatos e mosquitos. Mas sei que muitos tutores pensam: “Doutor, essa coleira é cara!” E, de fato, não custa baratinho. Mas permita-me ser direto: caro mesmo é o tratamento quando o pet pega uma doença transmitida por esses parasitas. Já vi tutores gastarem meses de salário com internação, exames e remédios para tratar doenças como erliquiose, babesiose e até leishmaniose. Aí, quando fazemos as contas, a coleira sai parecendo liquidação de supermercado. Outro ponto é a constância. A coleira tem prazo de validade — geralmente alguns meses. Mas sempre tem aquele tutor que, quando vence o efeito, diz: “Vou esperar mais um pouquinho, vai que dura.” Aí é como usar guarda-chuva furado: você pode até sair de casa confiante, mas basta a primeira chuva para descobrir que a economia não compensou. As coleiras modernas são práticas, resistentes à água e funcionam sem exigir esforço extra do tutor. Colocou, esqueceu. Não precisa passar remédio todo mês, não precisa inventar moda. É o tipo de prevenção que facilita a vida. E aqui vai a comparação final: uma coleira custa mais ou menos o mesmo que algumas pizzas, mas dura meses. Já tratar uma doença pode custar o mesmo que o delivery do bairro inteiro por um ano. E pior: não existe pizza que cure erliquiose. Portanto, a matemática é simples: investir numa coleira é mais barato, mais prático e infinitamente menos doloroso para o seu pet e para o seu bolso. Até a próxima, e lembrem-se: constância é a chave. Parasita não tira férias, então o escudo do seu bichinho também não pode vencer sem reposição.
Festival de Cinema de Gramado começa com celebração à reconstrução e à cultura do RS
Foto: Vitor Rosa/Secom O tradicional Festival de Cinema de Gramado foi oficialmente aberto nesta sexta-feira (15/8), em cerimônia realizada no Palácio dos Festivais. O evento contou com a presença do governador Eduardo Leite, que destacou a importância do festival como patrimônio cultural do Rio Grande do Sul e como uma vitrine internacional para o audiovisual brasileiro e latino-americano. Leite ressaltou que o festival também simboliza a força da reconstrução do Estado após os desafios enfrentados no ano passado, com o apoio do governo federal, das prefeituras e da iniciativa privada. Segundo ele, eventos como esse mostram que o Rio Grande do Sul está se reerguendo e preparado para receber turistas e impulsionar sua economia criativa. O governo estadual é um dos principais apoiadores da edição 2025, com investimento de cerca de R$ 1,3 milhão, por meio das secretarias da Cultura (Sedac) e do Turismo (Setur), além da Lei de Incentivo à Cultura (LIC-RS). A distribuição dos recursos foi feita da seguinte forma: A Sedac também participa da programação com ações como: Festival segue até 23 de agosto A 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado segue até o dia 23 de agosto, com exibições e competições de longas e curtas-metragens brasileiros e gaúchos. A programação inclui homenagens especiais, como o Kikito de Cristal ao ator Rodrigo Santoro, e atrações que unem tradição e inovação, mantendo Gramado como um dos principais polos do cinema nacional.
Vice-governador Gabriel Souza anuncia R$ 12 milhões em investimentos em Jaguari
Foto: Joel Vargas/GVG Nesta sexta-feira (15/8), o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, esteve em Jaguari, onde anunciou cerca de R$ 12 milhões em investimentos nas áreas da saúde, habitação, agricultura, desenvolvimento social e infraestrutura. Os anúncios foram feitos durante um almoço no Clube 7 de Setembro, com a presença do secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, do prefeito Igor Tambara e de lideranças da região. Um dos principais investimentos será na reforma do Hospital de Caridade de Jaguari, que receberá R$ 766 mil do governo estadual para troca do telhado e do forro, parte dos quais ainda datam da década de 1940 e sofrem com infiltrações. Gabriel destacou que esses recursos são resultado do equilíbrio financeiro do Estado e da ampliação dos investimentos em saúde, que agora ultrapassam os 12% mínimos exigidos por lei. Na área da habitação, foram anunciadas 40 moradias do programa “A Casa é Sua – Calamidade”, com investimento de R$ 6,16 milhões, além da instalação de sistemas de tratamento de esgoto (fossa, filtro e sumidouro), com valor de R$ 435 mil. A prefeitura de Jaguari entrará com uma contrapartida de R$ 2 milhões, oferecendo terreno e infraestrutura. Outros investimentos incluem: Além desses aportes, Jaguari já havia recebido investimentos anteriores, como a reforma da unidade de saúde ESF Rivera, com R$ 176,5 mil do programa Avançar na Saúde, e R$ 250 mil para reforma do CREAS pelo projeto Reconstrução SUAS. Também está prevista a reforma do Centro Dia para atendimento à população idosa, com recursos de até R$ 250 mil.
Ganha-Ganha Farroupilha: tradição transformada em oportunidades para o comércio gaúcho
O Rio Grande do Sul tem, em setembro, o mês mais simbólico de sua identidade cultural. É quando o povo gaúcho se mobiliza em torno da Semana Farroupilha, celebra suas tradições, reúne-se em rodeios, piquetes e desfiles, e faz da chama crioula o reflexo de um orgulho que une gerações. Agora, esse sentimento ganha uma nova dimensão econômica com o lançamento do Ganha-Ganha Farroupilha, promoção oficial do Governo do Estado com curadoria da CDL Porto Alegre, que será lançada em 25 de agosto e terá vigência de 6 a 20 de setembro. A iniciativa nasce a partir de um dado expressivo: um estudo de 2024, coordenado pela Universidade Feevale em parceria com a Sedec, revelou que o tradicionalismo movimentou R$ 4,5 bilhões em 2023 na economia gaúcha. O objetivo, portanto, é claro: transformar a paixão pela tradição em consumo consciente e fortalecimento do varejo local. A promoção que vai virar tradição Com o slogan “a promoção que vai virar tradição”, o Ganha-Ganha Farroupilha foi estruturado para oferecer benefícios tanto a lojistas quanto a consumidores. No site oficial, os participantes encontrarão orientações práticas, além de materiais editáveis para impressão de itens promocionais, facilitando a comunicação no ponto de venda. Para os consumidores, a iniciativa será ainda mais atrativa: ao identificarem-se com CPF na nota fiscal, terão a oportunidade de participar de sorteios em dinheiro. Além disso, estão previstas ações pontuais de valorização da cultura gaúcha durante o período da promoção, reforçando o espírito do mês farroupilha e criando experiências únicas de engajamento. Oportunidade para o comércio: tradição que gera vendas Campanhas de integração entre cultura e comércio já mostraram seu impacto em outras regiões do Brasil. O São João no Nordeste, por exemplo, é mais do que uma festa: é um fenômeno econômico que movimenta bilhões de reais em turismo, gastronomia, vestuário, entretenimento e consumo no varejo durante o mês de junho. Inspirado nesse modelo, o Ganha-Ganha Farroupilha busca projetar o Rio Grande do Sul no mesmo patamar, transformando a mobilização dos gaúchos pelo amor às suas tradições em vendas e geração de renda para milhares de famílias. Para o lojista, trata-se de uma grande oportunidade de participar de uma campanha estadual de valorização da cultura e do consumo, posicionando seu negócio como parte ativa dessa corrente de fortalecimento econômico e cultural. Como os lojistas podem potencializar resultados Para aproveitar ao máximo a iniciativa, é essencial que os lojistas alinhem suas estratégias de vendas ao espírito farroupilha. Algumas sugestões: Cada ação que fortalece o elo entre tradição e consumo amplia as chances de o comércio conquistar novos clientes, fidelizar os atuais e se destacar no mercado. CDL Santa Maria já está mobilizada A CDL Santa Maria reconhece o enorme potencial dessa iniciativa e já está se mobilizando para planejar ações de sensibilização e suporte aos seus associados, garantindo que o comércio local esteja preparado para aproveitar ao máximo essa oportunidade. Com união e criatividade, setembro tem tudo para se consolidar como o mês de maior movimentação econômica e cultural do Rio Grande do Sul. Mais do que uma promoção, o Ganha-Ganha Farroupilha é um convite para que lojistas e consumidores transformem o orgulho da tradição em desenvolvimento econômico — e todos têm a ganhar.
Feriado de Medianeira fortalece turismo religioso em SM, Ciosp comemora cinco anos, UFRGS em Caxias – tudo isso e mais, você lê aqui!
Santa Maria viveu um momento histórico neste 15 de agosto, ao comemorar pela primeira vez o feriado dedicado a Nossa Senhora Medianeira, proclamada Rainha do Povo Gaúcho. A data foi marcada pela inauguração da Alameda das Bandeiras, que conecta a Avenida Medianeira ao Altar Monumento e reúne os símbolos das 26 cidades que compõem a Arquidiocese de Santa Maria. Um gesto de comunhão que reforça a identidade regional em torno da fé. A celebração contou com a presença do arcebispo Dom Leomar Antônio Brustolin, do vice-governador Gabriel Souza, de prefeitos e lideranças, além de milhares de devotos. No Santuário Basílica da Medianeira, a Missa Solene da Assunção de Nossa Senhora celebrou também os 115 anos da Arquidiocese, os 27 anos dos Guardiões da Medianeira e o aniversário natalício de Dom Leomar, lotando o templo com romeiros vindos de várias cidades do estado. Encerrando o dia, o Parque da Medianeira, com um grande público, recebeu o show de Délcio Tavares e Orquestra, em homenagem aos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Mais que um feriado, este 15 de agosto entrou para a história como um marco cultural e religioso, que fortalece a tradição e projeta Santa Maria como referência no turismo religioso gaúcho. O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) completou cinco anos nesta semana e recebeu uma moção de congratulação na Câmara de Vereadores, proposta por João Ricardo Vargas. Inaugurado em 2020, o espaço nasceu da ideia de unir forças municipais e estaduais em um mesmo ambiente, com tecnologia e inteligência, para dar respostas mais rápidas e coordenadas às demandas da população. Hoje, integra Bombeiros, Samu, Brigada Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e órgãos da Prefeitura, como Guarda Municipal e Trânsito. Os resultados já são mensuráveis. Entre 2017-2020 e 2021-2024, a média anual de roubos caiu 54%, enquanto os roubos de veículos despencaram quase 65%. O município também registra índices acima da média nacional na elucidação de crimes violentos, chegando a 100% em 2023. A rede de 1,2 mil câmeras e o cercamento eletrônico têm sido aliados em investigações de homicídios, tráfico e flagrantes em tempo real. O prefeito Rodrigo Decimo destacou que os investimentos no Ciosp continuarão. Segundo ele, a estrutura ganhará mais câmeras de videomonitoramento, ampliação da sede com apoio do Consepro e do Ministério Público do Trabalho, além de uma unidade móvel comunitária exclusiva. “Seguiremos investindo em tecnologia e estrutura, mas, acima de tudo, no cuidado com o cidadão”, afirmou. A estrutura também ganhou protagonismo em situações críticas, como pandemia e enchentes, coordenando respostas rápidas e integradas. Além disso, avançou em iniciativas inovadoras, como o Botão do Pânico nas escolas e o programa de proteção a mulheres “Todas Nossas Marias”. Em cinco anos, o Ciosp consolidou-se como divisor de águas na segurança pública de Santa Maria, unindo tecnologia, articulação institucional e proximidade com a comunidade. A maior reviravolta nas negociações do campus da UFRGS na Serra veio da própria reitora, Márcia Barbosa. Em entrevista, ela revelou que a instituição avalia um prédio no cruzamento das ruas Os Dezoito do Forte e Moreira César, no centro de Caxias. Até então, o Campus 8 da UCS parecia destino certo: havia a intenção de venda por parte da universidade caxiense e a necessidade de espaço da federal. Parecia um casamento perfeito, mas a conta não fechou. Os números explicam a mudança de rota. O Campus 8 custaria R$ 28 milhões para ser adquirido, mas exigiria mais de R$ 100 milhões em reformas e R$ 14 milhões de custeio no primeiro ano, quase o dobro do orçamento disponível. O prédio central, avaliado em R$ 39 milhões, demanda menos adaptações, pode começar a operar já em 2026 e teria custeio estimado em R$ 5 milhões no primeiro ano. Como resumiu o vice-reitor Pedro Costa, seria “quase indefensável” optar pelo antigo imóvel. Márcia foi taxativa ao dizer que não aceitará pressões para que a UFRGS compre um espaço “que não seja a melhor solução”. Ao mesmo tempo, reforçou que a proposta não se limita a cumprir um protocolo do MEC: a escolha dos cursos, como Engenharia Agrícola e Ciência de Dados, inéditos na instituição, mostra o esforço em atender demandas específicas da Serra e gerar impacto regional. A audiência pública realizada em Caxias também serviu para rebater resistências internas. Dados do Censo 2022 indicam que a cidade cresce, ao contrário de Porto Alegre, e atrai famílias jovens, o oposto do argumento de envelhecimento populacional usado por críticos. Entre cálculos e disputas de narrativas, a definição da sede será o divisor de águas para o calendário de estreia da UFRGS na Serra. Cursos que serão criados: Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Agrícola, Engenharia de Materiais e Manufatura, Ciência de Dados, Administração e Pedagogia. Em Garibaldi, um episódio de maus-tratos contra a cadela Meghi, em abril, quase custou o mandato da vereadora Luana Meneghetti (MDB). O caso viralizou nas redes após um vídeo mostrar um menor supostamente agredindo o animal. Com mobilização da comunidade, apoio da prefeitura e forças de segurança, Meghi foi resgatada e, posteriormente, devolvida à família sob a condição de que o jovem não teria mais contato com ela. A polêmica ganhou contornos políticos quando Luana exibiu o vídeo em sessão da Câmara sem ocultar o rosto do menor. Um familiar do jovem denunciou a vereadora, amparado no Decreto-Lei nº 201/67, na Constituição e no ECA, alegando violação de direitos. Luana, defensora histórica da causa animal, justificou que agiu com fins educativos, ao alertar pais e relacionar o caso à chamada “Teoria do Elo”, que conecta a violência contra animais a outros ciclos de agressão social. Na última segunda-feira (11), o plenário da Câmara considerou improcedente a denúncia e arquivou o processo já na fase de admissibilidade. Mas a vereadora ainda enfrenta uma apuração no Conselho de Ética, em sigilo, que pode manter o assunto vivo no ambiente político de Garibaldi. A Câmara de Gramado, por meio da Escola do Legislativo Ivo Bezzi, abriu inscrições para um curso gratuito de redação voltado ao Enem, exclusivo
Política que Cuida de Quem Cuida
Quando a política nos permite resolver problemas das pessoas, ela cumpre seu papel mais nobre. Foi com esse propósito que nos dedicamos à construção do Programa Municipal de Proteção e Conscientização contra a Violência aos Profissionais da Saúde e do 3S – Sistema Saúde Segura. O ponto de partida foi o acompanhamento dos trabalhos da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, que trouxe à tona relatos de trabalhadores sobre agressões e ameaças sofridas no dia a dia. A partir dessa realidade, buscamos referências sólidas, como o guia “Caring for Those Who Care”, da Organização Mundial da Saúde e da Organização Internacional do Trabalho, analisamos soluções adotadas em outras cidades e ouvimos atentamente quem vive a rotina das nossas unidades. O resultado foi a formulação de propostas que unem prevenção, conscientização e ação prática: um programa robusto para reduzir a violência, proteger os servidores e educar a população; e um sistema para contabilizar e monitorar cada ocorrência, garantindo transparência e dados reais para orientar políticas públicas. Tenho orgulho de ver um trabalho embasado em material técnico tão rico se transformar em propostas concretas, capazes de fazer diferença na vida de quem dedica seu tempo, seu conhecimento e sua humanidade para cuidar da nossa saúde. É assim que acredito que a política deve ser: feita com proposições embasadas, ouvindo as pessoas e entregando soluções reais.
Secretário de Turismo de Santa Maria apresenta projeto de turismo religioso em Porto Alegre
Foto: Prefeitura de Santa Maria O Secretário de Turismo de Santa Maria, Ewerton Falk, foi a Porto Alegre a convite do Senador Hamilton Mourão para apresentar um projeto que visa fortalecer o turismo religioso na cidade. O foco do projeto é o roteiro “Caminhos da Fé”, que busca valorizar locais religiosos e atrair visitantes, especialmente com o avanço do processo de beatificação do Diácono João Luiz Pozzobom, figura importante para a região. Durante a reunião, Falk explicou as melhorias planejadas na infraestrutura turística. O senador Mourão apoiou a ideia e ressaltou o potencial do projeto para gerar desenvolvimento econômico e cultural por meio do turismo sustentável. Participaram também da reunião assessores e técnicos da Secretaria de Turismo.
Produtor de Candelária é destaque nacional em eficiência no campo
O agricultor Augusto Streck Severo, de 31 anos, de Capão do Valo, Candelária, foi um dos grandes vencedores do Desafio Colher Mais Nacional – Máxima Eficiência, promovido pela TIMAC Agro Brasil, conquistando reconhecimento tanto nas categorias regional quanto nacional. O prêmio valoriza manejo agrícola de excelência, destacando não apenas a produtividade, mas a capacidade do produtor de extrair o máximo potencial da área em relação ao investimento e às condições climáticas da safra. Severo, que planta soja, milho e trigo, atingiu 100% de eficiência, tendo sua produção limitada apenas pela falta de chuvas. Para o agricultor, o sucesso é resultado de planejamento cuidadoso, análises de solo e execução precisa das tarefas, além do trabalho de sua equipe e do suporte técnico de profissionais da TIMAC Agro Brasil. “Não é porque eu ganhei agora que vou me acomodar. É incentivo para seguir em frente”, afirmou Severo. A premiação foi entregue em São Paulo, durante o evento NEXT, que reuniu produtores, distribuidores, pesquisadores e parceiros do setor. O presidente da TIMAC Agro Brasil, Daniel Schneider, também natural de Candelária, destacou o orgulho de ver um produtor local se destacar nacionalmente em eficiência e sustentabilidade agrícola.