A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) realizou no dia 8 de agosto uma reunião com representantes da vitivinicultura do Rio Grande do Sul em Santana do Livramento, durante o 9º Fronteira — Festival Binacional de Enogastronomia. O encontro teve como foco a aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis) para impulsionar o setor no Estado. O secretário da Agricultura, Edivilson Brum, destacou o papel estratégico da região da Campanha na produção de vinhos e espumantes, ressaltando seu potencial de crescimento e a qualidade reconhecida dos produtos locais. Ele ressaltou a importância do planejamento e da garantia de recursos para gerar renda, empregos e valorizar a produção regional. Outro ponto debatido foi a possível implantação de um sistema antigranizo para proteger a produção agrícola local. A Seapi informou que o Fundovitis poderá financiar estudos técnicos e de viabilidade econômica e ambiental para o projeto, com cautela para evitar desperdício de recursos. O governo estadual está destinando R$ 44,3 milhões do Fundovitis para fomentar a vitivinicultura gaúcha, com investimentos em competitividade, modernização e promoção dos vinhos do Rio Grande do Sul nos mercados nacional e internacional. Na região da Campanha, os recursos serão aplicados em projetos integrados envolvendo produtores, cooperativas e vinícolas, com o objetivo de fortalecer toda a cadeia produtiva e consolidar a região como referência de excelência na vitivinicultura.
Projeto Rio Grande Empreendedora inicia formação gratuita para mulheres em situação de vulnerabilidade
Começa nesta segunda-feira (11) no bairro Mangueira, em Rio Grande, a primeira turma do projeto Rio Grande Empreendedora, iniciativa da Portos RS voltada para fomentar o protagonismo feminino e gerar oportunidades de trabalho e renda por meio da educação empreendedora. As inscrições para as vagas gratuitas ainda estão abertas. A capacitação é destinada a mulheres em situação de vulnerabilidade social e será realizada entre os dias 11 e 15 de agosto, das 19h às 22h, na Escola Municipal Ramiz Galvão. O curso, conduzido pela consultoria Besouro de Fomento Social, utiliza a metodologia internacional ByNecessity, que transforma ideias em negócios reais por meio de atividades práticas e acessíveis ao cotidiano das participantes. Durante os cinco dias de aula presencial, o foco será no planejamento, criatividade e fortalecimento da confiança. Ao término, as 35 participantes receberão um plano de negócios estruturado, logomarca exclusiva para seus empreendimentos, certificado de participação e terão acesso a 90 dias de consultoria gratuita com especialistas. O projeto visa fortalecer a autonomia econômica das mulheres, promovendo inclusão social e ampliando suas chances no mercado de trabalho local.
Coruja-orelhuda ferida recebe cuidados em Bagé e é devolvida à natureza
Uma coruja-orelhuda que foi encontrada ferida às margens de uma estrada em Bagé recebeu cuidados emergenciais na 1ª Delegacia de Polícia da cidade e voltou a voar na natureza na última quarta-feira (6). O animal, encontrado por um casal próximo ao monumento de Iemanjá, apresentava sinais de trauma, estava apático e com os olhos comprometidos, e foi inicialmente atendido pelo Núcleo Bageense de Proteção aos Animais (NBPA) antes de ser encaminhado à delegacia. A 1ª Delegacia de Polícia, por meio do Cartório de Crimes Ambientais, funciona como casa de passagem para animais silvestres que necessitam de acolhimento temporário. A coruja recebeu cuidados veterinários, repouso em ambiente silencioso e alimentação adequada, o que possibilitou sua recuperação gradual até retomar a autonomia para ser solta novamente na natureza. Patrícia Coradini, Comissária da Polícia Civil, destacou que, anualmente, mais de 15 animais silvestres passam pelo acolhimento na delegacia, muitos dos quais são reabilitados e devolvidos ao habitat natural, enquanto outros são encaminhados para o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da Universidade Federal de Pelotas (NURFS) para tratamento especializado. A iniciativa da delegacia de Bagé, em parceria com o NBPA, a Patrulha Ambiental e o Ibama, é considerada referência no Estado para o acolhimento e reabilitação de animais silvestres. A população pode colaborar acionando essas instituições ao encontrar animais feridos, contribuindo para a preservação da fauna e do meio ambiente local.
Os desafios de pessoas com autismo no mercado de trabalho
Por Mariana Rodrigues O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é frequentemente associado à infância. Campanhas educativas, políticas públicas e conteúdos digitais abordam as dificuldades enfrentadas por crianças autistas. No entanto, pouco se fala sobre a vida adulta. O que acontece com esses indivíduos ao crescerem? As dificuldades desaparecem? A resposta é simples: não. O TEA é uma condição permanente, e os desafios persistem, apenas assumem outras formas. O TEA não é uma doença. Como o próprio nome já diz, é um transtorno que afeta o neurodesenvolvimento. Isso significa que o cérebro da pessoa autista funciona de um jeito um pouco diferente. Esse funcionamento pode afetar a forma como ela se comunica, se relaciona, expressa sentimentos e percebe o mundo ao redor. É importante lembrar que o autismo é um espectro, ou seja, cada pessoa é única e possui diferentes combinações de habilidades, desafios e níveis de apoio necessários. Além disso, sensibilidades sensoriais são comuns, sons, luzes ou texturas podem provocar desconforto ou sobrecarga. Com o tempo, estratégias para lidar com questões como a comunicação, a socialização e essa sensibilidade sensorial, podem ser desenvolvidas. Porém, novas barreiras surgem, e uma das mais significativas na fase adulta é a inserção no mercado de trabalho. Uma transição difícil A transição da infância para a vida adulta é um momento decisivo para qualquer pessoa. No caso de indivíduos com TEA, esse processo pode ser ainda mais desafiador. De acordo com a psicopedagoga Janice Bertoldo, muitos dos sistemas de apoio que existem durante a infância e adolescência desaparecem ou se tornam escassos na vida adulta. Isso gera um cenário de invisibilidade e abandono. Entre os desafios ela destaca o mercado de trabalho e a vida acadêmica. Segundo Janice, muitos desses ambientes não estão preparados para receber pessoas com necessidades específicas, como rotinas estruturadas, ambientes sensorialmente seguros e formas alternativas de comunicação. “A falta de compreensão e o capacitismo dificultam a entrada e permanência [de autistas nesses espaços]”, explica. Questões como entrevistas com forte carga subjetiva, exigência de interação social intensa e ambientes ruidosos tornam os processos seletivos e os espaços de trabalho verdadeiros obstáculos. Além disso, muitas pessoas só recebem o diagnóstico na vida adulta, o que significa anos enfrentando dificuldades sem compreender sua origem. Isso pode comprometer o desempenho escolar e levar à evasão de cursos ou sobrecarga emocional. Janice defende mudanças urgentes nos processos de seleção e contratação, que devem incluir avaliações práticas, treinamento das equipes e investimentos em acessibilidade comunicacional. A interação social e comunicação são desafios que persistem. Autistas podem ter dificuldade em interpretar linguagem corporal, nuances de fala, sarcasmo e normas sociais implícitas. Essas barreiras levam ao isolamento e exclusão. Outro desafio relevante tem relação à saúde mental e bem-estar. Com a perda de suporte e a intensificação das exigências sociais, muitos autistas adultos enfrentam quadros agravados de ansiedade, depressão e até ideação suicida. “O sistema de saúde, incluindo o SUS, muitas vezes não está capacitado para o diagnóstico e tratamento de autistas adultos, faltando protocolos específicos, equipes multidisciplinares e profissionais treinados”, denuncia Janice. Por fim, ela destaca a autonomia como outro passo complexo para muitos autistas. Tarefas do dia a dia, como gerenciar finanças, usar transporte público, ou manter uma rotina estável, podem ser fontes constantes de estresse. O papel da família A psicopedagoga destaca a importância do equilíbrio no apoio familiar. É preciso sempre priorizar a autonomia do adulto autista. “Apoiar um adulto da família é um ato de amor, mas é crucial encontrar o equilíbrio para não o infantilizar. A chave está em promover a autonomia, o respeito e a responsabilidade, mesmo diante dos desafios”, explica Janice. Mesmo que o adulto precise de apoio em algumas áreas, ele possui vivências, opiniões e capacidade para tomar suas próprias decisões. Para Janice, o erro mais comum é quando a família assume que sempre sabe o que é melhor ou acredita que a pessoa é incapaz de lidar com determinadas situações. Entre as recomendações estão: evitar infantilização, valorizar a opinião, focar nas habilidades, incentivar a autonomia, respeitar o espaço pessoal e, quando necessário, buscar apoio profissional. A adaptação cobra seu preço Convivendo em ambientes que não acolhem suas particularidades, pessoas autistas frequentemente desenvolvem estratégias para ocultar suas dificuldades e parecer “neurotípicas”. Esse processo é chamado por especialistas como masking, ou seja, mecanismos de camuflagem social. Isso significa que a pessoa aprende a imitar comportamentos esperados, disfarçar suas dificuldades e se adaptar às normas sociais para “passar despercebida” ou evitar o estigma. Apesar de parecer funcional, essa camuflagem pode ser emocionalmente desgastante e levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e exaustão. “Eles vão tentando se colocar naquele meio social [do qual querem ser aceitos], mascarando as suas dificuldades para dar conta de muitas coisas que são difíceis à eles”, explica a professora, Jéssica Jaíne, Doutora em Educação Especial. Ela destaca ainda a importância de um diagnóstico na infância para auxiliar na independência e conforto social e sensorial. Outro ponto importante destacado por Jéssica é a questão dos níveis de suporte dentro do espectro. Classificados como níveis 1, 2 e 3, eles ajudam a dimensionar o grau de autonomia e a intensidade das intervenções necessárias para cada pessoa. Autistas de nível 1, por exemplo, podem ter uma comunicação verbal mais desenvolvida, o que não significa ausência de dificuldades. Pelo contrário. Muitas vezes, são justamente eles que percebem com mais clareza atitudes de preconceito e exclusão ao redor. Essa consciência pode gerar sofrimento psicológico profundo e impactar diretamente a autoestima, saúde mental e qualidade de vida. Por isso, o trabalho em equipe multidisciplinar, composta por terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, educadores especiais, psicomotricistas, entre outros, é essencial nesse processo. “Todos nós entendemos que o nosso trabalho é esse. Ensinar e proporcionar com que essa pessoa consiga lidar com suas dificuldades. Essa é a grande proposta de uma intervenção da própria escola em si. Trabalhar questões com seus alunos para que eles consigam dar conta sozinho das suas dificuldades.”, afirma a especialista. Autismo em adultos: um campo em expansão De
Hospital Municipal de Novo Hamburgo fecha UTI após detecção de superbactéria
Por Reinaldo Guidolin Foto: Marcelo Kervalt / Zero Hora O Hospital Municipal de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, fechou temporariamente a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e transferiu pacientes para outro setor após identificar a presença da bactéria Acinetobacter baumannii, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma das mais perigosas do mundo. Segundo a Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH), a bactéria foi detectada durante monitoramento diário. Dois pacientes já portadores do microrganismo foram internados na UTI em julho e, dias depois, houve dois casos de transmissão cruzada. A partir daí, o hospital intensificou o bloqueio epidemiológico e reduziu o fluxo de pessoas no setor. Na última segunda-feira (4), sete pacientes foram transferidos para a Sala Amarela (Unidade Neurovascular), esvaziada para recebê-los. Todos estão em isolamento, recebendo tratamento com antibióticos específicos e acompanhamento da equipe de Infectologia. Cirurgias cardíacas eletivas foram suspensas e casos que exigem cuidados intensivos passaram a ser atendidos na Sala Laranja da Emergência. Para conter o surto, a UTI foi totalmente evacuada e passou por limpeza terminal, incluindo higienização de teto, paredes, piso e equipamentos. A reabertura será avaliada junto à Vigilância Municipal na próxima semana. A Acinetobacter baumannii é um patógeno oportunista associado a infecções hospitalares graves, resistente a diversos antibióticos, incluindo os carbapenêmicos, usados apenas em último caso. Segundo a OMS, pacientes com sistema imunológico fragilizado e longas internações estão mais vulneráveis à infecção. A FSNH reforça que a bactéria não é transmitida pelo ar e que todas as medidas seguem protocolos de segurança.
Neve e temperaturas negativas marcam manhã gelada no Sul do Brasil
Por Reinaldo Guidolin Fotos: Valcir Valim e Stefano Cardoso O Sul do Brasil amanheceu neste sábado (9) sob um cenário típico de inverno rigoroso: neve e temperaturas abaixo de zero em diversas regiões. O fenômeno foi registrado em São José dos Ausentes, na Serra do Rio Grande do Sul, onde os termômetros marcaram 4 °C, e em São Joaquim, em Santa Catarina, que registrou 1 °C. De acordo com o Climatempo, uma massa de ar polar avança pelo país, derrubando as temperaturas e intensificando o frio especialmente na Região Sul. O fenômeno favorece a formação de geada na Campanha Gaúcha, no oeste e no norte do Rio Grande do Sul, no oeste de Santa Catarina e no sudoeste do Paraná. Nas áreas mais elevadas, a combinação do frio intenso com a umidade pode provocar “chuva congelada”, quando a água começa a congelar antes de tocar o solo, formando flocos úmidos ou partículas parcialmente congeladas. A previsão indica que o frio persista até pelo menos quarta-feira (13), com maior intensidade entre domingo (10) e o início da semana. A massa de ar polar deve se espalhar também por regiões do Sudeste e do Centro-Oeste, levando a temperaturas mínimas abaixo de 10 °C em várias cidad
Primeiros piquetes chegam ao Parque Harmonia para o Acampamento Farroupilha 2025
Por Reinaldo Guidolin Foto: PMPOA O Parque Harmonia, em Porto Alegre, começou a receber na manhã deste sábado (9) os primeiros piquetes que participarão do Acampamento Farroupilha 2025, marcado para ocorrer de 1º a 21 de setembro. Até o início da tarde, 66 piquetes já haviam ingressado no local, segundo a Associação dos Acampados da Estância Harmonia (Acampahr), e iniciavam a montagem das estruturas. Nesta etapa, a entrada está liberada apenas para os piquetes dos lotes ímpares; os lotes pares poderão entrar a partir de 16 de agosto. No total, 236 piquetes vão integrar a edição deste ano, cujo tema central é “Ondas Curtas para uma história longa – O Centenário de Darcy Fagundes e os 70 anos do Grande Rodeio Coringa”, em homenagem ao comunicador e tradicionalista. A programação contará com mais de 120 atrações, entre shows musicais, apresentações de dança, trova e declamação. A entrada será gratuita. A secretária municipal de Cultura e presidente da comissão dos festejos farroupilhas de Porto Alegre, Liliana Cardoso, destacou o simbolismo da chegada das primeiras estruturas.“O Acampamento Farroupilha é a marca das nossas tradições gaúchas no centro da Capital”, afirmou. O presidente da Acampahr, Rogério Lara, ressaltou que o cronograma segue conforme planejado.“Os lotes já estão todos marcados para facilitar o trabalho e a programação está pronta. Vai ser um belo evento e estaremos à espera do público”, disse. A montagem das estruturas se estende até 30 de agosto.
Prefeitura entrega novo pátio e muro na EMEF Aracy Barreto Sacchis
Por Reinaldo Guidolin Foto: Samuel Marques A comunidade escolar da EMEF Aracy Barreto Sacchis, no Bairro Menino Jesus, ganhou neste sábado (9) um novo pátio e muro. A entrega oficial das obras, realizada pela Prefeitura de Santa Maria por meio da Secretaria de Educação, coincidiu com um arraiá fora de época promovido pela escola, reunindo estudantes, famílias e servidores. O investimento total foi de mais de R$ 1,6 milhão, cerca de R$ 1,59 milhão de recursos do Executivo municipal e o restante proveniente de emenda especial do deputado federal Lucas Redecker (PSDB). A obra, executada pela empresa santa-mariense WR Cassol Engenharia & Construções Ltda, incluiu a construção de muro de contenção em gabião, recomposição do pátio e instalação de pracinha de brinquedos. Durante a cerimônia, o prefeito Rodrigo Decimo (PSDB) destacou a importância da participação da comunidade escolar. “Fico muito feliz de ver tanta gente aqui hoje. Isso mostra o engajamento de vocês. Tenho certeza de que agora todos se sentem mais seguros e acolhidos na escola”, afirmou. A vice-prefeita Lúcia Madruga ressaltou que a obra também atende demandas de segurança, agravadas após as enchentes de 2024. “Aqui havia um problema que fazia o chão de terra ceder, colocando todos em risco. Uma parte da obra foi feita do lado de fora, para garantir segurança dentro e no entorno da escola”, disse. Já a secretária de Educação, Gisele Bauer, lembrou que o compromisso com a melhoria foi assumido no ano passado, após receber uma carta de estudantes pedindo um novo pátio. “Hoje, com muita alegria, estamos entregando este espaço que é deles”, afirmou. A obra começou na segunda quinzena de novembro de 2024 e foi concluída no início de agosto deste ano.
Governadores do Sul e Sudeste articulam frente comum para a COP30
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS Os governadores dos estados do Sul e Sudeste se reunirão no próximo dia 19, em Curitiba, para discutir uma posição conjunta rumo à COP30. O encontro será realizado durante a 13ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) e servirá como uma espécie de “pré-COP”, com foco especial na preservação da Mata Atlântica. Entre os presentes estarão Eduardo Leite (RS), Ratinho Jr. (PR), Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Cláudio Castro (RJ) e Renato Casagrande (ES). A proposta é elaborar um documento com as prioridades ambientais da região a ser entregue ao embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, e ao governo federal. Embora a conferência internacional, marcada para novembro em Belém (PA), tenha a Amazônia como principal foco, os governadores querem garantir visibilidade à importância da Mata Atlântica, bioma predominante nas regiões Sul e Sudeste e igualmente ameaçado. A movimentação reforça a tentativa de protagonismo regional na agenda climática nacional e internacional, com alinhamento entre diferentes espectros políticos em torno de uma pauta ambiental comum.
UFSM lança primeira pós-graduação gratuita em Mudanças Climáticas do país
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) acaba de lançar a primeira pós-graduação gratuita em Mudanças Climáticas oferecida por uma universidade pública no Brasil. A especialização, que será totalmente a distância (EAD), é fruto de parceria com o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), ampliando o acesso à formação superior com foco em questões ambientais urgentes. Com duração de 18 meses e carga horária de 360 horas, o curso busca qualificar profissionais de diversas áreas para lidar com os efeitos das mudanças climáticas. A grade curricular contempla desde conteúdos técnicos, como física e química, até políticas públicas voltadas à mitigação de riscos e desastres naturais, como secas, enchentes e incêndios florestais. A formação é voltada a um público amplo, incluindo professores, integrantes da Defesa Civil, servidores públicos, profissionais da saúde, engenheiros e meteorologistas — todos com diploma de ensino superior. As aulas terão início em outubro, em plataforma virtual, com mediação docente e recursos interativos. Ao final do curso, os alunos deverão apresentar uma monografia. As inscrições estão abertas até 25 de agosto, pelo site da UFSM. São ofertadas 150 vagas e o processo seletivo leva em conta a carta de intenção e o currículo dos candidatos, além da documentação padrão. A iniciativa marca um passo relevante na qualificação de profissionais para os desafios climáticos contemporâneos.