Foto: Ederson Nunes / Câmara de Vereadores de Porto Alegre / Divulgação A Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou, por 17 votos a 11, a criação de cotas para pessoas trans em concursos públicos da prefeitura e empresas municipais. O projeto, de autoria da vereadora Natasha Ferreira (PT), reserva 1% das vagas para travestis, transexuais e pessoas não binárias — percentual ajustado por emenda após acordo com a base do governo. A medida segue modelo semelhante já adotado pelo governo estadual. Segundo a autora, trata-se de uma política de inclusão que não retira vagas de outras pessoas, mas garante presença de grupos historicamente excluídos. “Pelo contrário, as pessoas trans passaram a estar em espaços em que elas não estiveram”, afirmou Natasha durante a votação. A autodeclaração será o critério principal para identificação da identidade de gênero, com possibilidade de verificação por comissão de heteroidentificação. O projeto agora segue para sanção ou veto do prefeito Sebastião Melo (MDB). A votação expôs divisões ideológicas entre os parlamentares. A base de apoio foi formada majoritariamente por vereadores do PT, PSOL, PCdoB, PSDB e MDB, enquanto os votos contrários vieram de partidos como PL, PP, NOVO, PODE e Cidadania.
Com promessa de 22 mil empregos, novo trem turístico ligará Capital à Serra Gaúcha
Foto: João Pedro Rodrigues/Secom Um projeto ferroviário ambicioso foi anunciado nesta quinta-feira (7) no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Com investimento de R$ 4,5 bilhões da iniciativa privada e concessão de 99 anos, a nova ferrovia promete conectar a Capital gaúcha à Serra, passando por 19 municípios até chegar a Gramado. A expectativa é que a obra gere mais de 22 mil empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia e oferecendo uma alternativa moderna ao transporte rodoviário. O trajeto sairá da região do Aeroporto Salgado Filho e cruzará cidades dos vales do Sinos e do Paranhana, exigindo uma infraestrutura robusta: 27 cruzamentos rodoferroviários, 15 pontes e viadutos — incluindo um sobre a Freeway (BR-290) — e 9 túneis. A operação da ferrovia está prevista para começar em até sete anos, após a obtenção das licenças ambientais que ainda serão analisadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura. Segundo o governo do Rio Grande do Sul, trata-se da primeira autorização estadual para uma ferrovia de exploração privada no país. O objetivo é criar uma rota turística e de mobilidade sustentável, com impacto direto no desenvolvimento regional e na valorização do turismo serrano. O governador Eduardo Leite afirmou que o projeto deve representar um “diferencial em muitas dimensões econômicas” e reforçou o apoio institucional à iniciativa, destacando o potencial de transformação que a ferrovia poderá trazer para o estado.
Endoscopia Veterinária: Diagnóstico e Tratamento com Menos Invasão
A endoscopia veterinária é uma ferramenta cada vez mais presente nas clínicas modernas e representa um avanço significativo tanto no diagnóstico quanto no tratamento de diversas enfermidades, especialmente as do trato gastrointestinal. Por meio de um equipamento flexível, dotado de câmera e iluminação, é possível visualizar em tempo real o interior do esôfago, estômago e intestinos, permitindo identificar alterações que não seriam detectadas apenas com exames de imagem convencionais. Um dos grandes diferenciais da endoscopia é a possibilidade de realizar biópsias de forma precisa e minimamente invasiva. Ao coletar fragmentos de mucosa intestinal, o veterinário pode confirmar diagnósticos de doenças inflamatórias, infecciosas, neoplásicas ou parasitárias, o que direciona o tratamento mais adequado para cada caso. Tudo isso sem a necessidade de uma laparotomia, evitando cortes extensos e reduzindo o tempo de recuperação do paciente. Outra aplicação de destaque é a remoção de corpos estranhos. Animais, especialmente cães e gatos curiosos, podem ingerir brinquedos, ossos, fios ou outros objetos. Antes, a única opção para retirá-los era a cirurgia aberta, com anestesia prolongada e maior risco de complicações. Hoje, em muitos casos, é possível removê-los por via endoscópica, evitando incisões, diminuindo a dor e permitindo que o paciente retorne mais rápido às suas atividades normais. As vantagens da endoscopia veterinária vão além do conforto do animal. O procedimento, por ser menos invasivo, reduz o risco de infecção, sangramento e complicações pós-operatórias. Além disso, o tempo de internação é menor, diminuindo o estresse do paciente e proporcionando maior tranquilidade ao tutor. Com a evolução da medicina veterinária, investir em métodos como a endoscopia é investir em qualidade de vida e eficiência diagnóstica. Sempre que houver indicação, essa técnica deve ser considerada como primeira opção para avaliar e tratar problemas gastrointestinais, unindo precisão, segurança e recuperação rápida — exatamente o que todo tutor deseja para seu melhor amigo.
Fim de semana começa com neve no RS
Foto: Stefano Cardoso/Arquivo pessoal São José dos Ausentes registra neve na manhã deste sábado (9). A cidade registrou, no início da manhã temperaturas mínimas de 0,4ºC. Os moradores registraram a queda intensa de flocos por volta das 8h, momento em que o chão da cidade estava coberto de neve, situação que não era vista na cidade com esta intensidade há pelo menos 10 anos. O município de Cambara do Sul também registrou neve no início deste sábado. O município teve mínima de 2,1ºC durante a madrugada. A previsão é de que não ocorra mais o fenômeno no estado. A neve deve diminuir ainda durante a manhã e o domingo (10), deve ter tempo firme e sem chuva em todo o Rio Grande do Sul. As temperaturas, no entanto, seguem baixas em todo o estado, com chance de geada na Campanha, nas Missões, na Serra e nas regiões centro e norte.
Licenciamento Ambiental: entre o avanço e o retrocesso
Nos últimos dias, o debate sobre licenciamento ambiental voltou ao centro das atenções nacionais. O presidente sancionou, com vetos, o projeto de lei que altera profundamente as regras para concessão de licenças ambientais no Brasil. Para quem, como eu, vive a prática do licenciamento no dia a dia, acompanhando obras, elaborando projetos, conversando com empreendedores e enfrentando a complexa malha de exigências legais, é impossível não enxergar os riscos e as oportunidades embutidos nessas mudanças. O licenciamento ambiental não é apenas um carimbo que autoriza o início de uma obra ou atividade. Ele é, antes de tudo, um processo de avaliação de riscos e impactos, que busca conciliar desenvolvimento e preservação. É nesse espaço que se mede o quanto um projeto pode interferir nos recursos naturais, no equilíbrio dos ecossistemas e na qualidade de vida das comunidades afetadas. A nova lei, ou melhor, o que restou dela após os vetos, traz mudanças significativas. Alguns trechos, como a dispensa de licenciamento para determinadas atividades agropecuárias ou de infraestrutura, foram barrados pelo Executivo, justamente pelo risco de abrir brechas para desmatamento e degradação sem avaliação prévia. Outros pontos, porém, permaneceram e merecem atenção: a ampliação das hipóteses de licenciamento simplificado, a possibilidade de autodeclaração em determinados casos e prazos mais curtos para análise. A agilidade é um desejo legítimo ninguém quer ficar meses ou anos aguardando uma licença para iniciar um projeto viável e seguro. Mas é preciso cuidado para que o “destravar” de processos não se transforme em “liberar sem avaliar”. Uma licença ambiental não deve ser vista como obstáculo, e sim como ferramenta de prevenção. Quando é bem feita, evita retrabalhos caros, paralisações judiciais e, principalmente, desastres ambientais e sociais que custam muito mais do que qualquer prazo de análise. O Brasil é um país de dimensões continentais, com realidades ambientais e socioeconômicas muito distintas. Um empreendimento que parece simples em uma região pode gerar impactos graves em outra. Por isso, flexibilizar demais as regras, sem considerar essas diferenças, pode significar dar carta branca para projetos mal planejados avançarem sobre áreas frágeis, como matas ciliares, encostas e territórios de comunidades tradicionais. No campo da construção civil, arquitetura e engenharia, essas mudanças exigem atenção redobrada. Projetos que antes precisariam de estudos ambientais completos podem passar a tramitar de forma simplificada. Isso pode ser bom para obras pequenas e de baixo impacto, desde que não se caia na tentação de enquadrar empreendimentos mais complexos nessa categoria para “ganhar tempo”. Aqui mora um dos perigos: o licenciamento simplificado não substitui um bom diagnóstico ambiental, e a ausência desse diagnóstico costuma cobrar a conta mais cedo ou mais tarde. Há ainda um ponto que me preocupa especialmente: a falta de alinhamento entre o projeto técnico e as exigências do licenciamento. Já vi inúmeros casos em que o arquiteto ou engenheiro desenvolve um projeto completo sem ter feito uma consulta prévia na prefeitura ou no órgão ambiental. Quando o processo chega para análise, descobre-se que a área está em zona de preservação, que há restrições de altura, que o uso do solo não é permitido ou que será necessário um estudo de impacto ambiental. Resultado? Retrabalho, custos adicionais e, muitas vezes, frustração do cliente. As mudanças na lei tornam ainda mais urgente a integração entre quem projeta e quem licencia. Se o processo for conduzido de forma estratégica, com diagnósticos preliminares, análises de viabilidade e adequação às regras ambientais desde o início, é possível aproveitar a simplificação trazida pela nova lei sem abrir mão da segurança jurídica e ambiental. Mas não podemos esquecer que licenciar é também pensar no longo prazo. Um projeto aprovado às pressas, sem considerar o contexto ambiental, pode gerar problemas estruturais, riscos à saúde pública, degradação de áreas naturais e até conflitos sociais. É por isso que a prevenção, tão defendida na engenharia e no urbanismo, deve permanecer no centro da pauta ambiental. Os vetos presidenciais indicam que o governo reconhece a necessidade de manter certos filtros. Mas a pressão para “facilitar” sempre volta, e ela vem de diversos setores econômicos. Cabe a nós, profissionais, sermos a voz técnica que explica ao cliente, ao gestor público e à comunidade que licenciamento não é atraso: é investimento em segurança, qualidade e sustentabilidade. O desafio agora é acompanhar como estados e municípios vão adaptar suas normas à nova lei. Em cidades como Santa Maria e tantas outras, já lidamos com estruturas enxutas de fiscalização e análise técnica. Se a demanda por licenças aumentar sem o devido reforço dessas equipes, corremos o risco de ver processos acelerados à custa da qualidade das análises. O licenciamento ambiental é, sim, um campo onde é possível avançar em eficiência e digitalização. Mas isso precisa andar de mãos dadas com fiscalização, capacitação técnica e planejamento integrado. Sem esses pilares, estaremos apenas acelerando um carro sem freios em direção a um paredão. Enquanto engenheira e cidadã, acredito que desenvolvimento e preservação não são inimigos. Mas para que caminhem juntos, precisamos de regras claras, diagnósticos sólidos e um olhar que vá além do imediato. Porque, no fim, obras podem ser refeitas, rios, florestas e comunidades inteiras, não.
O Aumento do IOF: Uma Medida Injustificável e Perigosa para a Economia Brasileira
O recente aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), proposto por meio de decreto presidencial, escancara o viés de um governo que, longe de apresentar compromisso com o corte de gastos e a responsabilidade fiscal, recorre a uma das mais antigas e nocivas práticas da política brasileira: elevar a carga tributária para cobrir ineficiências administrativas. Em vez de racionalizar despesas e buscar maior eficiência na gestão pública, o governo opta por penalizar a sociedade, transferindo o peso da sua incompetência para o bolso do contribuinte. Função Reguladora do IOF e o Desvio de Finalidade A proposta foi duramente criticada por juristas, economistas e, sobretudo, pelos representantes do Congresso Nacional. Tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal derrubaram o decreto sob a justificativa de que o governo estava deturpando a finalidade do IOF, transformando-o em mero instrumento de arrecadação, o que fere diretamente a Constituição Federal. O argumento é claro: o IOF, por definição, é um imposto de função regulatória — e não arrecadatória. Quando o governo ignora essa função e utiliza o imposto exclusivamente para aumentar a arrecadação, comete um desvio de finalidade que não apenas fere os princípios constitucionais, mas também compromete a equidade fiscal. Essa distorção tem efeitos colaterais profundos e onera toda a população, especialmente as classes mais pobres. Para as pequenas empresas e para o varejo, o aumento do imposto representa um golpe duro: o crédito, que já é escasso e caro no Brasil, se torna ainda mais inacessível, estrangulando o consumo e inibindo o investimento. Trata-se de um efeito dominó que penaliza todas as camadas sociais — não apenas os “ricos”, como tenta fazer crer o discurso oficial. A Decisão do STF e a Insegurança Jurídica Como se não bastasse o erro da medida, a crise institucional foi agravada por uma decisão isolada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que validou quase integralmente o decreto presidencial. Ao fazê-lo, Moraes extrapolou os limites constitucionais do Judiciário, invadindo competências exclusivas do Poder Legislativo. Na sua decisão, o ministro alegou que o “confronto entre Executivo e Legislativo, com medidas e contramedidas sucessivas, ameaçava a harmonia entre os Poderes prevista no artigo 2º da Constituição”. A contradição é gritante: o próprio Moraes tem sido protagonista de uma série de decisões monocráticas que instauraram a desarmonia entre os poderes. Por Que o Aumento do IOF Não É a Solução O aumento do IOF não resolve o problema estrutural do desequilíbrio fiscal brasileiro — apenas o posterga. Ao desestimular o consumo e encarecer o crédito, essa medida agrava o quadro recessivo e compromete a recuperação econômica do país.Medidas como o aumento do IOF apenas alimentam um ciclo vicioso de ineficiência estatal e aumento da desigualdade social. O país exige responsabilidade, respeito à Constituição e compromisso real com a democracia e o desenvolvimento econômico. O aumento do IOF não é uma solução — é um retrocesso perigoso.
Dia do Patrimônio terá mais de 500 atividades no RS
Foto: Divulgação Sedac Entre 16 e 17 de agosto, o Rio Grande do Sul vai celebrar o Dia Estadual do Patrimônio Cultural com uma programação gratuita espalhada por 120 municípios. Mais de 500 atividades serão realizadas por 144 grupos e instituições, incluindo visitas guiadas, apresentações artísticas, exposições, rodas de conversa e passeios. O Dia Estadual do Patrimônio Cultural foi criado em 2019 e busca valorizar e preservar a história e a memória gaúcha, reforçando a importância da educação patrimonial. A abertura ocorre já na sexta-feira (15), às 19h, com o toque simultâneo de sinos e tambores em várias cidades. Em Porto Alegre, a Casa de Cultura Mario Quintana receberá um coro de 150 vozes, formado por integrantes de 27 corais, que vai cantar clássicos da música gaúcha das janelas e passarelas do prédio. Parcerias com a Metroplan vão garantir transporte gratuito para dois passeios inéditos na Capital. Um ônibus sairá do Paço Municipal para a nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC RS), no 4º Distrito, com horários no sábado e domingo. Também haverá passeios de barco pelo Guaíba, com saídas do terminal Catamarã CatSul. Para participar, será preciso retirar pulseiras nas instituições culturais. Passaporte culturalO público poderá retirar gratuitamente o Passaporte do Patrimônio, um mapa do Centro Histórico de Porto Alegre com nove espaços participantes. Quem visitar ao menos sete deles ganhará um kit com miniaturas de prédios históricos, entregue na Casa de Cultura Mario Quintana no dia 23 de agosto. O evento termina no domingo (17), às 17h, com um cortejo pelas ruas do Centro de Porto Alegre, reunindo a Banda Saldanha, artistas circenses e apresentações em frente a prédios históricos.
Quatro cidades gaúchas estão entre as mais sustentáveis do Brasil
Foto: Banco de imagens RS O Rio Grande do Sul voltou a se destacar no cenário nacional em um estudo sobre desenvolvimento sustentável. A pesquisa, realizada pelo Instituto Cidades Sustentáveis, avaliou mais de 5,5 mil municípios brasileiros a partir de cem indicadores nas áreas de saúde, educação, segurança, emprego e meio ambiente. Quatro cidades gaúchas ficaram entre as cem melhores do país. São José do Sul, no Vale do Caí, foi a mais bem colocada do Estado, ocupando a 46ª posição. Logo atrás está Nova Boa Vista, no norte, em 49º lugar. Cotiporã, na Serra Gaúcha, aparece em 72º, e Montauri, também no norte, em 85º. Todas obtiveram notas acima de 60, em uma escala que vai até 100. O estudo tem o objetivo de servir como guia para gestores e para a sociedade civil, apontando prioridades e pontos fortes de cada município. Assim, serve para direcionar políticas públicas, programas e investimentos. RS no ranking das capitais No ranking das capitais, Porto Alegre ocupa o 10º lugar, com 51 pontos. A cidade apresenta bons resultados em orçamento para a saúde, tem uma das maiores idades médias ao morrer do país (71 anos) e baixa mortalidade infantil. Por outro lado, enfrenta desafios como o baixo índice de conclusão do ensino médio — apenas 43% dos jovens entre 18 e 19 anos —, a baixa oferta de vagas em creches para crianças de até 3 anos e o fato de 13% da população viver em áreas de favela. Esses dados ajudam a identificar onde é preciso agir para melhorar a qualidade de vida dos moradores. O levantamento completo está disponível no site do Instituto Cidades Sustentáveis.
BELEZA DE VIVER: A elegância que escolhi pra mim
Sempre me encantei com a elegância. Mas não somente aquela que se mede por etiqueta, moda ou tendência. A elegância que me mais me atrai é a que se revela na maneira como alguém fala, como ouve, como ocupa um espaço sem precisar dominar nada. É uma presença que acalma, não que impressiona. Com o tempo fui entendendo que elegância não é só uma forma de se vestir, mas uma forma de ser. Está no gesto. No tom da voz. No cuidado com as palavras. Está na delicadeza de não interromper. Na sabedoria de se retirar quando algo já não soma mais. Na escolha de não responder tudo, de não participar de toda conversa, de não explicar demais. Elegância, pra mim, é quando o estilo se encontra com a alma. É saber entrar e saber sair. É saber dizer não sem ofender, e sim sem se anular. Hoje, com mais de 40 – e com as experiências que vivi – percebo que a verdadeira elegância não se compra. Ela se constrói. Nas decisões que tomamos, nas relações que nutrimos, naquilo que escolhemos deixar passar sem devolver em amargura. Elegância também é pausa. É quando a gente escolhe o conforto da própria verdade em vez da performance de agradar. Quando não se força um brilho, mas deixa que ele venha do que se carrega dentro. Já vi mulheres extremamente bem vestidas ferirem com atitudes grosseiras ou palavras duras. E já vi mulheres simples transformarem um ambiente com um sorriso sereno. Aprendi com as duas. Mas, escolhi ser a segunda. Beleza de viver, pra mim, também é isso: escolher uma elegância que não passa com a estação. Que não se perde no tempo. Que não depende do espelho, mas se reflete em tudo que a gente toca com presença e intenção. Porque no fim das contas, a forma mais elegante de estar no mundo… é estar inteira. Com alma, beleza e propósito,Mariane Verardi E pra você, o que é elegância? Me escreve – adoro conversar sobre o que permanece bonito mesmo quando ninguém está vendo.
Lei e Ordem: o que está em jogo no Brasil de hoje?
Vivemos um momento delicado no Brasil. Enquanto milhões de brasileiros clamam por segurança, justiça e liberdade, observa-se uma perigosa tendência de relativizar valores essenciais para a manutenção da disciplina, da hierarquia e da ordem democrática. Como alguém que dedicou a vida à defesa da sociedade e à missão de proteger a população, me preocupo profundamente com essa inversão de prioridades que tem ganhado força no país. Lei e ordem não são sinônimos de autoritarismo, muito pelo contrário: são os alicerces que sustentam uma sociedade livre, justa e organizada. Sem eles, o que prevalece é o caos, a insegurança e a ameaça à soberania nacional. No entanto, diante do cenário atual, percebo que cidadãos que expressam suas convicções legítimas são tratados como inimigos da ordem, enquanto criminosos de fato encontram brechas em um sistema que deveria garantir a proteção do cidadão de bem. Estamos diante de uma situação em que questionar tornou-se arriscado, onde quem defende os valores da pátria, da família e da liberdade é exposto e desacreditado. Esse descompasso representa um risco grave à estabilidade institucional, à ordem pública e ao legado que deixaremos às futuras gerações. É hora de resistir com firmeza. Autoridade não é autoritarismo. Disciplina não é censura. Segurança pública não é retórica, é estratégia, planejamento e execução com coragem e rigor. Como representante da população e defensor da ordem e segurança, sigo firme ao lado daqueles que acreditam que o Brasil ainda pode ser um país onde verdade, justiça e liberdade marcham lado a lado.