Na noite de quinta-feira, 07 de agosto, participei de mais um importante encontro regional do PDT, realizado no Clube Restinguense, em Restinga Sêca. O evento reuniu lideranças e militantes de diversas cidades da região central do estado, fortalecendo os laços que unem nosso partido e reafirmando o compromisso coletivo com o trabalhismo e com os valores democráticos que nos movem. Esse encontro deu continuidade à mobilização iniciada dias antes em São João do Polêsine, mostrando que estamos organizados, atentos às demandas locais e unidos em torno de um projeto político que quer olhar para o futuro com responsabilidade e coragem. Tivemos a honra de receber o deputado federal Afonso Motta, que veio à cidade para fazer a entrega de uma emenda parlamentar destinada ao Hospital de Caridade São Francisco — um gesto concreto de cuidado com a saúde pública e de respeito com a população da região. Aproveitando sua presença, realizamos esse momento de escuta e troca de ideias entre os representantes do nosso partido. Estiveram presentes companheiros e companheiras de Santa Maria, São João do Polêsine, Agudo, Faxinal do Soturno, Porto Alegre e Formigueiro — cidades que vêm somando forças nessa caminhada. Fico muito feliz em perceber o reconhecimento que temos conquistado junto às lideranças da região central. É sinal de que o trabalho que realizamos aqui, a partir de Santa Maria, está encontrando eco e ajudando a construir um caminho sólido para os desafios de 2026. Esse texto é, acima de tudo, um agradecimento. Agradecimento a cada pessoa que acredita nesse projeto coletivo, que caminha junto, que contribui com ideias, com presença e com vontade de transformar. Seguiremos firmes, com os pés no chão, a mente no futuro e o coração no povo.

Por Valdir Oliveira As pontes que ligam comunidades não são apenas estruturas de concreto ou madeira: são caminhos de acesso à saúde, à educação, ao trabalho e à convivência. Quando essas conexões são interrompidas, a vida de centenas de famílias fica isolada, dificultando desde o transporte escolar até o escoamento da produção agrícola. Foi isso que aconteceu em Santa Maria, especialmente nos distritos, com as fortes chuvas do ano passado. Na última quinta-feira, dia 7, durante minha fala na tribuna, no espaço de liderança do Partido dos Trabalhadores na Câmara de Vereadores, celebrei um anúncio que representa esperança e ação concreta: o Governo Federal, sob a liderança do presidente Lula, destina R$ 13 milhões para a reconstrução de nove pontes afetadas por esses eventos climáticos. Esse investimento, articulado pelo deputado Paulo Pimenta, beneficia diretamente comunidades como Três Barras, Arroio Lobato e Vacacaí-Mirim, permitindo que a Prefeitura seja autorizada a licitar as obras e iniciar, o mais breve possível, a recuperação dessas ligações vitais. Essa conquista não é obra do acaso. É resultado de um esforço conjunto entre a bancada do PT na Câmara de Vereadores e nossos representantes no Congresso e no Executivo federal, como os deputados Valdeci Oliveira e Paulo Pimenta. Mostra que, quando há sintonia entre as diferentes esferas de governo e compromisso com as demandas reais da população, as respostas chegam. Não se trata apenas de reconstruir pontes físicas. Trata-se de restabelecer a dignidade, a mobilidade e as oportunidades para quem vive distante do centro urbano e, muitas vezes, se sente esquecido. Ao garantir que esses recursos cheguem e sejam aplicados de forma ágil, reafirmamos a importância de uma política pública que não se limita a discursos, mas que se traduz em obras concretas. A reconstrução dessas nove pontes é, portanto, um símbolo: de que o diálogo político responsável traz resultados; de que o investimento público, quando bem direcionado, transforma realidades; e de que a vida nos distritos de Santa Maria importa — e muito.

Os últimos dias em Brasília não foram apenas mais um capítulo da crise política que o Brasil enfrenta. Foram um alerta. Um sinal claro de que nossas instituições estão falhando em conter os excessos de poder. A decisão do ministro Alexandre de Moraes de impor prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, sem qualquer condenação, com base em suposta associação a postagens feitas por terceiros nas redes sociais, escancarou o grau de degradação do nosso sistema de freios e contrapesos. Foi o episódio mais recente, e ouso afirmar que o mais grave, da escalada autoritária promovida pelo Supremo Tribunal Federal. Diante disso, a oposição reagiu como deveria: com firmeza. Ocupamos os plenários da Câmara e do Senado. Obstruímos votações. Demos voz ao clamor dos brasileiros que ecoou nas ruas de todo o país no último domingo, 3 de agosto, quando milhões pediram a anistia dos presos do 8 de janeiro e o impeachment de Moraes. Participei ativamente desse movimento e asseguro que ele não foi simbólico. Foi necessário. Porque já não é aceitável que o Brasil continue sendo governado por decisões monocráticas, tomadas à margem do devido processo legal, sob o silêncio cúmplice daqueles que se proclamam “defensores da democracia”. Infelizmente, a radicalização institucional que vivemos não se limita ao Judiciário. O Executivo, sob o comando de Lula, tem adotado uma postura de confronto disfarçada de altivez, que também enfraquece o Brasil. A resposta ao tarifaço de Donald Trump é emblemática: enquanto diversas nações, inclusive a China, buscaram diálogo com os Estados Unidos para conter os impactos das novas tarifas, o governo brasileiro optou por um discurso ideológico e hostil. Por vaidade, ilusão ou ingenuidade, Lula insiste em se projetar como um grande estadista no cenário internacional. O resultado prático dessa postura, no entanto, tem sido o prejuízo direto ao nosso setor produtivo, especialmente ao agronegócio. No exterior, a imagem das instituições brasileiras também começa a ruir. Alexandre de Moraes foi sancionado pelos Estados Unidos sob a Lei Magnitsky, que pune autoridades envolvidas em violações de direitos humanos. A essa sanção, somou-se recentemente um relatório assinado por jornalistas brasileiros e estrangeiros, entre eles o americano Michael Shellenberger, denunciando práticas graves no tratamento judicial dado aos manifestantes do 8 de janeiro. O relatório aponta possíveis manipulações de provas, censura e ingerências políticas nos processos. O conteúdo do documento é gravíssimo, mas foi praticamente ignorado pela grande mídia brasileira. É inevitável se perguntar: por quê? Por que reportagens de alcance internacional, com acusações tão sérias, não receberam a devida atenção dos principais veículos jornalísticos do país? A resposta é incômoda: muitos preferem não enfrentar o poder de quem hoje parece intocável. Essa omissão, mesmo que disfarçada de cautela editorial, contribui para o enfraquecimento da credibilidade das instituições e para o sentimento crescente de desconfiança da população. Internamente, o número de senadores que defendem o impeachment de Alexandre de Moraes cresce. Já são 41 assinaturas, demonstrando que essa não é mais uma pauta isolada da oposição, mas uma resposta legítima à crise institucional que enfrentamos. Trata-se de proteger garantias individuais básicas, como o direito de não ser preso arbitrariamente, de se manifestar e confiar na imparcialidade da Justiça. Neste momento, há quem peça moderação. Mas o que o Brasil precisa é de coragem. Coragem para enfrentar o abuso de autoridade com os instrumentos legais previstos na Constituição. Coragem para resgatar o equilíbrio entre os Poderes. Coragem para não normalizar o inaceitável. É hora de agir, restaurar a confiança nas instituições e resgatar a verdadeira democracia com a firmeza que ela exige.

A Estrada do Perau, vital via de ligação entre Santa Maria e Itaara, no Rio Grande do Sul, tem sido palco de desafios significativos desde maio de 2024, quando foi interditada devido a deslizamentos de terra causados por intensas chuvas. A paralisação dessa importante rota gerou transtornos e impactos econômicos para a região, tornando a sua reconstrução uma prioridade inadiável. Em um passo crucial para a superação desses obstáculos, o Governo Federal confirmou o empenho de mais de R$23,5 milhões para as obras de recuperação da estrada, representando um alívio e uma esperança para a comunidade local.  A celeridade na execução dessa obra é de suma importância. A interdição da Estrada do Perau desde maio de 2024 tem impactado diretamente a vida de milhares de pessoas, afetando o transporte de mercadorias, o acesso a serviços essenciais e a rotina de trabalho e estudo. A agilidade na reconstrução não é apenas uma questão de infraestrutura, mas também de restabelecimento da normalidade e do desenvolvimento socioeconômico da região. Com a abertura do Edital de Concorrência Eletrônica 13/2025, dia 25 de setembro será a apresentação das propostas e assim, determinar qual será a empresa que irá executar a obra.  O empenho do Governo Federal na reconstrução da Estrada do Perau é um reflexo do compromisso com a recuperação das áreas afetadas por desastres naturais no Rio Grande do Sul. Nesse contexto, a atuação do então ministro Paulo Pimenta, à frente do Ministério da Reconstrução do RS, foi e tem sido fundamental. Criado em maio de 2024, o Ministério Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, sob a liderança de Paulo Pimenta, coordenou esforços e recursos para mitigar os impactos das enchentes e promover a recuperação do estado. Sua atuação tem sido marcada pela busca por soluções rápidas e eficazes para os desafios impostos pelas calamidades. Embora o status de ministério tenha sido alterado em setembro de 2024, sua atuação como deputado federal no trabalho de reconstrução no estado continua sob sua orientação e a presença do Governo Federal permanece firme.  A articulação entre os diferentes níveis de governo tem sido crucial para o avanço das obras de reconstrução. Nossa presença na articulação desses recursos, junto ao deputado Paulo Pimenta, o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, o Secretário de Reconstrução do Governo Federal, Maneco Hassen, técnicos da SEDEC, o executivo municipal e técnicos da prefeitura, demonstra o engajamento na busca por soluções. As reuniões tiveram discussões de estratégia, a liberação de recursos e o alinhamento de ações para acelerar a recuperação da infraestrutura das áreas afetadas.  A reconstrução da Estrada do Perau é mais do que uma obra de infraestrutura; é um símbolo de resiliência e da capacidade de superação no Rio Grande do Sul. O empenho de mais de R$23,5 milhões e a prontidão do Governo Federal foram elementos essenciais para que essa importante via seja restabelecida o mais rápido possível. A expectativa é que, com a união de esforços e a continuidade do trabalho, a Estrada do Perau volte a cumprir sua função vital, impulsionando o desenvolvimento e a conectividade da região.  A Estrada do Perau é um importante elo entre Santa Maria e Itaara e foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Histórico do Município de Santa Maria por meio da Lei nº 4950, sancionada em 16 de novembro de 2006 pelo ex-prefeito, deputado estadual Valdeci Oliveira Essa legislação foi um marco para a preservação da memória e da identidade cultural da região, cuja gestão foi responsável por consolidar o reconhecimento da Estrada do Perau como um bem de valor inestimável para a comunidade de Santa Maria. Coluna por Vereador Sidi