É com enorme satisfação que anuncio uma importante conquista para a mobilidade urbana da nossa cidade. O Prefeito Rodrigo Décimo acatou integralmente meu Projeto de Lei que autoriza taxistas e vans escolares a utilizarem os corredores de ônibus em Santa Maria. O decreto foi assinado e a medida já está oficialmente em vigor. Defendi essa proposta porque acredito em soluções reais para melhorar o trânsito, reduzir o tempo de deslocamento e garantir mais segurança para quem depende do transporte diário. Quero deixar claro que a prioridade dos ônibus seguirá preservada. O corredor continuará sendo um espaço destinado principalmente ao transporte coletivo, mas permitirá o uso por táxis e vans como alternativa para garantir maior fluidez, sem causar prejuízos ao sistema. Essa conquista reforça meu compromisso com uma Santa Maria mais segura, eficiente e preparada para enfrentar os desafios crescentes da mobilidade urbana, em um cenário onde a frota de veículos individuais só aumenta. Seguirei trabalhando para que nossa cidade se torne cada vez mais moderna, humana e organizada. Esse é mais um passo importante nessa direção.
Copapel atinge faturamento recorde de R$ 15 milhões em outubro
Edição: Reinaldo Guidolin A Copapel encerrou outubro de 2025 com o maior faturamento mensal de sua história: mais de R$ 15 milhões. O resultado, alcançado de forma simultânea pelas nove unidades operacionais da distribuidora no Sul do Brasil, reforça a trajetória ascendente da empresa, que atua há 49 anos no fornecimento de soluções profissionais de higiene e limpeza e atende mais de 15 mil clientes. Para o diretor comercial Rangel Budal Arins, o desempenho é fruto direto do engajamento das equipes. “O resultado representa o senso de pertencimento e o protagonismo das nossas equipes. Nosso foco está em oferecer soluções completas que tornem o trabalho dos nossos clientes mais ágil, sustentável e eficiente”, afirma. Com presença consolidada nos três estados do Sul, Santa Catarina segue concentrando a maior fatia do faturamento (58%), seguida pelo Paraná (31%) e pelo Rio Grande do Sul (11%). A operação gaúcha, ampliada há seis anos, foi o destaque de 2025 ao registrar crescimento de 30% em relação ao ano anterior — ritmo que reforça o potencial de expansão da marca em regiões ainda em desenvolvimento. Segundo Arins, o recorde decorre de uma estratégia sustentada por três pilares: tecnologia, valorização das equipes e excelência no serviço técnico e logístico. “Chegar a R$ 15 milhões em um único mês, com todas as unidades batendo recordes, não é um fato isolado. É consequência de uma execução sólida do nosso planejamento e do envolvimento de toda a liderança”, completa. Com mais de 350 colaboradores e um portfólio de mais de quatro mil produtos, a Copapel atende anualmente mais de 16 mil clientes distribuídos em mais de 700 cidades. Para 2026, a empresa projeta manter o ritmo de expansão e consolidar-se como referência nacional em gestão de higiene profissional — setor que cresce impulsionado pela busca por produtividade, bem-estar e operações mais sustentáveis nos ambientes de trabalho. Sobre a CopapelFundada em 1976 em Joinville (SC), a Copapel é especialista em soluções sustentáveis para higiene e limpeza. Com nove unidades em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, oferece um portfólio de mais de 4 mil itens nacionais e internacionais. Atende grandes redes e empresas de diversos segmentos, além de promover treinamentos gratuitos para operadores focados em práticas eficientes e ambientalmente responsáveis. A empresa é membro fundador da Allia, a maior rede de higiene e limpeza da América do Sul.
Odilo Pedro Marion lança livro sobre inovação e trajetória da AGRIMEC
A história da AGRIMEC Implementos Agrícolas ganha novo capítulo nesta quinta-feira (5), com o lançamento do livro “Legado Criativo: produtos que contam histórias”, segunda obra assinada por Odilo Pedro Marion. O evento ocorre às 9h, no Santa Maria Tecnoparque, com abertura do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Ronie Gabbi, seguida de sessão de autógrafos com o autor. Escrita em coautoria com sua filha, Odimara Marion Lamb, e com colaboração de Jiuciane Rissardi, a obra reúne a essência do empreendedorismo pragmático que marcou a trajetória de Marion, desta vez sob a ótica dos processos criativos que deram origem a produtos emblemáticos da empresa. O livro revisita dez implementos desenvolvidos em diferentes fases da AGRIMEC, revelando bastidores, desafios e soluções que moldaram a consolidação da marca no mercado. Com texto leve e recheado de imagens inéditas, “Legado Criativo” apresenta o percurso que vai do problema à solução — caminho que resultou em projetos icônicos, como a ROTACARP e a Plaina Multilâminas Robust. A narrativa costura o processo de idealização, aprimoramento e entrada de cada produto em um setor marcado pela competitividade e pela constante necessidade de inovação. Fundada há mais de cinco décadas, a AGRIMEC tornou-se referência internacional e hoje está presente em mais de 40 países. Reconhecida como a maior fabricante de implementos agrícolas para a lavoura arrozeira da América Latina, a empresa expandiu sua atuação também para culturas como café e cana-de-açúcar, sempre com foco em desenvolvimento tecnológico e soluções práticas para o produtor rural. O livro ainda apresenta relatos que revelam a criatividade de Marion diante de adversidades — como no episódio do “Para-choque Tanque”, detalhado no capítulo 2. O trecho selecionado mostra como, diante da necessidade de aumentar a autonomia de tratores Valmet, o empreendedor encontrou solução em um acessório já produzido pela AGRIMEC. Ao transformar um para-choque de contrapeso em compartimento adicional para combustível, a empresa ajudou a revenda local a recuperar competitividade e garantiu fôlego para seu próprio negócio em um momento decisivo. O episódio também marca o aprendizado sobre a importância de proteger inovações, após ver a ideia replicada por concorrentes. Mas, acima disso, sintetiza a postura resiliente e criativa que acompanha Marion desde os primeiros anos da fábrica — e que agora se torna acessível ao público no livro. Confira, abaixo, um trecho do capítulo Para-choque Tanque – A solução estava bem à frente!: “Se tivesse desistido quando percebi que não havia espaço para a construção do tanque solicitado, não haveria criado um produto que fez a AGRIMEC ter o ‘respiro’ no momento que necessitava para mantê-la atuante até nos estabilizarmos novamente. Muito aprendi sobre resiliência neste período.”
Espetáculo “Não é hora de apontar culpados” ganha versão inédita em Libras
O Espaço Cultural Victorio Faccin recebe, neste domingo (7), às 19h, a estreia santamariense da versão em Libras do espetáculo Não é hora de apontar culpados, criação do ator e dramaturgo Felipe Martinez, com direção de Aline Ribeiro. A sessão, totalmente acessível para pessoas surdas, será gratuita, com ingressos distribuídos no local momentos antes do início. A montagem apresenta uma proposta singular: não se trata de uma peça com tradução simultânea, mas de uma obra integralmente encenada em Língua Brasileira de Sinais. Martinez comunica-se exclusivamente por sinais, construindo uma experiência cênica inédita no município. A iniciativa faz parte do projeto financiado pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, via edital Artes e Economia Criativa (2024) da Secretaria de Cultura de Santa Maria. Um espetáculo-denúncia que atravessa séculos Com discurso decolonial e forte caráter político, Não é hora de apontar culpados revisita violências históricas sofridas pelos povos latino-americanos — da invasão europeia às opressões atuais que ainda operam sobre trabalhadores submetidos a sistemas laborais desiguais, muitas vezes sob comando de grandes corporações internacionais. A peça parte da inquietação: “a colonização não acabou, hoje ela tem slogan e logomarca”. A partir dessa perspectiva, coloca em cena personagens latino-americanos e questiona disparidades entre países considerados “desenvolvidos” e aqueles pejorativamente chamados de “terceiro mundo”. O Rio Grande do Sul aparece de forma marcante, trazendo episódios recentes que explicitam o tema, como casos de trabalho análogo à escravidão e as enchentes que impactaram o estado. A obra tem 40 minutos de duração e classificação indicativa de 12 anos. Trajetória internacional e prêmios O espetáculo estreou em maio deste ano em Portugal, durante o FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo. No Brasil, passou pelo XXXII Festivale, em Rolante, de onde Felipe Martinez saiu premiado como Melhor Ator Adulto, além de outras quatro indicações. A primeira sessão em Santa Maria ocorreu em agosto, no Theatro Treze de Maio, com grande adesão do público. Posteriormente, novas apresentações foram realizadas no Espaço Cultural Victorio Faccin, dentro do projeto financiado pela Aldir Blanc. Agora, o espetáculo volta ao espaço em sua versão completamente acessível em Libras, uma ação inédita no município e pouco usual no país. Durante o evento deste domingo, também estarão à venda exemplares do livro Não é hora de apontar culpados (Praxila Editorações, 2025), que traz o texto integral da peça.
Natal da CDL reúne multidão e emoção
Edição: Reinaldo Guidolin Fotos: Juliano Mendes A Rua Dr. Astrogildo de Azevedo viveu uma daquelas noites que ficam guardadas na memória. Nesta quarta-feira (3), mais de 500 pessoas se reuniram diante da CDL Santa Maria para celebrar a 5ª edição do espetáculo natalino da entidade — o maior público desde que a iniciativa começou. Famílias inteiras chegaram cedo, crianças disputavam um lugar perto do palco e, aos poucos, a rua foi ganhando aquele brilho especial que só o Natal consegue criar. A grande estreia da noite, A Fábrica dos Sonhos Esquecidos, arrancou sorrisos e suspiros. A peça, produzida pela Companhia Armazém, parecia falar diretamente ao coração de cada pessoa que estava ali. Enquanto os pequenos se encantavam com personagens divertidos e cheios de cor, os adultos eram lembrados, de forma delicada e até poética, de que a magia não precisa ficar para trás quando a gente cresce. Bastava estar ali, olhos atentos, para sentir esse chamado. A fachada da CDL se transformou em palco vivo: artistas nas sacadas, nas janelas, no chão da rua. O público acompanhou cenas de acrobacias e teatro interpretadas por profissionais que já passaram pelo Cirque du Soleil, misturados a talentos locais. A trilha do Coral Illumina completou a atmosfera, com arranjos que tornaram clássicos natalinos ainda mais emocionantes. Era possível ver gente cantarolando, discretamente limpando lágrimas ou simplesmente contemplando a cena. E quando parecia que a noite já tinha dado tudo de si, o céu se abriu em cores com um show de fogos que arrancou exclamações da plateia. Era o aviso de que alguém muito esperado estava chegando. Minutos depois, Papai Noel surgiu e foi recebido como uma verdadeira estrela — com aplausos, festa e o brilho incontido nos olhos das crianças. Para a presidente da CDL Santa Maria, Elizabeth Flores, a noite simboliza algo maior do que a soma das atrações. “Este evento é feito para as famílias da nossa cidade. É um presente que oferecemos com carinho, para fortalecer laços, movimentar o comércio e celebrar aquilo que o Natal desperta de melhor em cada um de nós”, destacou. No fim, ficou a sensação de que não era só um espetáculo. Era um gesto de cuidado, uma forma de aproximar a CDL da comunidade e, principalmente, um convite para reacender algo que, às vezes, a rotina apaga: a capacidade de se encantar.
A escalada nos casos de feminicídio no Brasil
A última semana no Brasil nos confrontou com a face mais perversa da nossa sociedade. As manchetes nacionais estamparam casos de feminicídio que chocam pela desumanidade. Amputações, tiros e agressões. Estamos vivendo uma crise de segurança pública que atinge especificamente as mulheres, e não presenciando casos isolados. Os dados são alarmantes e revelam uma epidemia silenciosa: o país já ultrapassou a marca de mil feminicídios registrados apenas em 2025. São mais de mil mulheres que tiveram suas vidas interrompidas pelo simples fato de serem mulheres. E essa explosão de violência reflete o avanço da misoginia e a fragilidade das redes de apoio. Muitas vítimas permanecem em situações de risco extremo porque desconhecem os canais de denúncia ou porque não encontram acolhimento efetivo quando buscam ajuda. A falta de informação clara e acessível sobre como sair do ciclo da violência é, hoje, um fator que custa vidas em todo o território nacional. É neste cenário de urgência nacional que a nossa atuação em Santa Maria se torna ainda mais vital. A campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que promovo no município, é uma resposta direta a essa estatística sangrenta. Aqui, estamos em constante campanha pela vida. Nosso trabalho nas ruas, entregando materiais educativos e conversando com a população, visa preencher exatamente essa lacuna de informação que, hoje, custa vidas em todo o país. No entanto, a conscientização precisa vir acompanhada de investimento público. É imperativo lutar por um país onde a dignidade feminina seja uma prioridade dos estados e municípios. Delegacias da mulher funcionando 24 horas, casas de abrigo estruturadas e suporte psicológico e jurídico acessível são o mínimo necessário para impedir que a ameaça se converta em morte. Não podemos normalizar a barbárie. O combate à violência exige vigilância constante e um compromisso de toda a sociedade. Seguiremos firmes em Santa Maria, cobrando, fiscalizando e educando, para que nenhuma mulher precise virar estatística. Queremos e construiremos um futuro onde viver sem violência seja um direito garantido, e não uma sorte. Nenhuma a menos. Essa luta é por todas nós!
Prêmio Maria Cult abre votação popular e anuncia indicados da 5ª edição
Edição: Reinaldo Guidolin Foto: Buena Onda Cultural O Prêmio Maria Cult (PMC) anunciou a lista de indicados de 2025 e abriu a votação popular que irá definir os destaques culturais do ano em Santa Maria. O público pode participar até o dia 9 de dezembro, por meio do link disponível na bio do Instagram @mariacultsm. Os vencedores serão conhecidos no dia 11 de dezembro, em cerimônia no Theatro Treze de Maio. Em sua quinta edição, o prêmio contempla 23 categorias, que abrangem Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Dança, Literatura e Música. Uma das novidades deste ano é a categoria MC, criada para ampliar o reconhecimento às produções musicais da cena hip-hop da cidade. Ao todo, mais de 170 artistas e trabalhos compõem a lista de indicados. Para o jornalista Deivid Pazatto, coidealizador da Maria Cult, a premiação reforça a importância de registrar e valorizar a movimentação cultural local. “O Prêmio Maria Cult cumpre um papel muito importante na cidade, porque valoriza quem movimenta a cultura ao longo do ano. Cada edição evidencia a importância de manter um espaço de registro e visibilidade contínua para artistas, produtores e agentes culturais. A quinta edição chega justamente para reforçar tudo isso: mostrar a potência da nossa cena e de quem faz ela acontecer”, destaca. Neste ano, o processo de seleção contou com 35 curadores, entre artistas, produtores e agentes culturais. Eles contribuíram com indicações que, somadas à análise da equipe da Maria Cult, formaram a lista final de concorrentes. A etapa antecede a votação popular e busca ampliar o registro das produções culturais realizadas no último ano em Santa Maria. Cerimônia no Theatro Treze de Maio Pela primeira vez, a entrega do prêmio será realizada no Theatro Treze de Maio, um dos espaços culturais mais emblemáticos da cidade. A cerimônia integra a programação oficial do teatro, após ser selecionada pelo Edital 001/2025 – Ocupação do Theatro Treze de Maio. A escolha do local, segundo Paola Saldanha, também coidealizadora da Maria Cult, carrega forte simbolismo. “O Theatro Treze de Maio é muito significativo para nós, por ser um espaço que atravessa gerações e guarda parte importante da memória cultural da cidade. Levar a cerimônia para lá significa fortalecer o diálogo entre a história do teatro e as produções que continuam surgindo em Santa Maria. É um gesto que celebra a memória e, ao mesmo tempo, projeta o futuro da cena cultural local”, afirma. A 5ª edição do Prêmio Maria Cult conta com patrocínio de Dona Maria Lounge, Sicredi e Xis do Bira, além de apoio do Broto Maroto e da Vortex Produtora. O financiamento é do Theatro Treze de Maio e da Prefeitura de Santa Maria.
Para Minha Filha
“Para Minha Filha, no dia em que o mundo me perguntou quem eu fui” Hoje, uma de minhas filhas faz aniversário. Adolescente, navegando os limites e aventurando-se pela vida, como um personagem de Júlio Verne explorando o desconhecido. Mas qual mundo ela herdará? Que planeta minha geração realmente deixou? Que sementes, afinal, plantamos — e quais deixamos secar nas mãos? Quando olho para trás, para a história, imagino se ela um dia cantará: “Por isso cuidado, meu bem, há perigo na esquina… Eles venceram, e o sinal está fechado pra nós, que somos jovens.” Vivemos em um planeta exausto, conflituoso, tenso como um fio prestes a romper. À sombra de guerras — guerras que, no fundo, são disputas de bancos centrais, interesses que não são meus, nem seus, nem das minhas filhas. E diante disso, pergunto-me: que futuro aguarda uma geração nascida da tecnologia, mas cercada de fragilidades humanas? Ainda há tempo? Tempo para mudar, transformar o ambiente, preservar os recursos naturais? Tempo para construir uma sustentabilidade real, pragmática, eficaz? Ou continuaremos entregando a eles apenas o eco distante da ECO-92 e a aparência frágil de cooperações inconclusas como as da COP-25? Lembro da ECO-92, no Rio de Janeiro: promessas grandiosas de um mundo regenerado. Mas, no fim, as finanças engoliram os sonhos; o capital venceu a sociedade; e o futuro foi sendo silenciosamente sacrificado. Minha geração tornou-se impotente, egoísta, individualista — e permitiu que negligenciássemos não só o amanhã, mas também aqueles que virão depois de nós. Essa é a verdade que nos atravessa: acomodamo-nos. E deixamos aos nossos filhos um mundo mais sombrio, mais instável — ambiental e geopoliticamente. Novos Reichs, novas Vichys, novas formas de colonização se erguem, disfarçadas, repetindo velhas histórias sob novas máscaras. Minha geração não aprendeu com os erros; apenas os aperfeiçoou. Consumista, imediatista, deslumbrada com o próprio reflexo. E então, pergunto a mim mesmo: Que futuro eu ajudei a criar para minhas filhas? Que elas não sejam covardes como eu. Que tenham a coragem que me faltou, que transformem o que não transformei, que corrijam o que deixei escapar pelas frestas do tempo. Que sejam maiores do que fomos — e que não repitam nosso silêncio. Porque, no fundo, a minha dor é perceber que, apesar de tudo o que fizemos — ou acreditamos ter feito — Ainda somos os mesmos, e vivemos… Ainda somos os mesmos, e vivemos… Como os nossos pais
Dezembro Verde: pelo amor aos animais
O Dezembro Verde é uma campanha fundamental para conscientizar a população sobre o combate ao abandono e aos maus-tratos contra animais. Ao longo deste mês, buscamos reforçar a importância da posse responsável e do respeito à vida de cães, gatos e demais animais que convivem conosco. O abandono animal é um problema que afeta diretamente a saúde pública e o bem-estar das nossas comunidades. Além do sofrimento causado aos animais, essa prática contribui para o aumento de zoonoses e para o desequilíbrio ambiental. Precisamos enfrentar essa realidade com seriedade e compromisso. Em Santa Maria, temos avançado em ações e diálogos que visam proteger e garantir melhores condições para os animais. Essa é uma pauta que acompanho de perto e trato com prioridade, pois acredito que o cuidado com os animais reflete o cuidado com a nossa cidade. A campanha Dezembro Verde também nos lembra da necessidade de fortalecer políticas públicas voltadas à proteção animal. Isso inclui investimentos em castração, campanhas educativas, fiscalização de maus-tratos e apoio às organizações e voluntários que atuam diariamente nessa causa. Outro ponto importante é incentivar a adoção responsável. Adotar é transformar vidas, tanto a do animal quanto a da família que o recebe. Porém, é fundamental que essa decisão seja tomada com consciência, sabendo que um animal precisa de atenção, tempo, cuidado e carinho por muitos anos. Ao longo da minha atuação como vereador, tenho defendido iniciativas que contribuem para a proteção dos animais e para a construção de uma cidade mais humana e solidária. Seguirei trabalhando para ampliar esse debate e buscar soluções que atendam às demandas da nossa comunidade. Peço que cada cidadão faça parte dessa corrente do bem. Denuncie maus-tratos, apoie as instituições que acolhem animais e, principalmente, trate com respeito aqueles que dependem de nós para sobreviver. Pequenas atitudes fazem grande diferença. Neste Dezembro Verde, reforço meu compromisso com essa causa e convido todos a participarem dessa mobilização. Juntos, podemos construir uma Santa Maria mais consciente, justa e acolhedora para todos, inclusive para os nossos animais
A ESSÊNCIA POR TRÁS DO ESTILO
A trajetória de Eduardo Henn que combina empreendedorismo, experiência e autenticidade “A imagem impacta – e você não terá uma segunda chance de causar uma boa primeira impressão”. Com essa convicção, o empresário Eduardo Henn resume o propósito que move a Edu Store Moda Masculina, marca que fundou em 2021 em Santa Cruz do Sul. Para ele, vestir-se bem é mais do que estética: é comunicar segurança, profissionalismo e seriedade. Há quase duas décadas envolvido com o universo da moda masculina, construiu um legado marcado pela excelência – comprometido com o desejo de valorizar a identidade de cada cliente. Filho de caminhoneiro, Eduardo cresceu entre estradas e conversas na boleia do caminhão do pai – um cenário que lhe ensinou desde cedo o valor do trabalho. A vida o levou por caminhos diversos: foi motorista de ônibus por quase três anos, estudou Ciência da Computação e trabalhou em uma empresa de software. Foi com essa bagagem de aprendizados que o empreendedor ingressou no mundo da moda. No ano de 2005, uma rede de franquias do vestuário masculino planejava expandir uma unidade em Santa Cruz do Sul. Junto à outros dois sócios, Eduardo abraçou a proposta e a transformou em uma história de crescimento: conquistou seu espaço no ramo, o que gerou conexões valiosas com fornecedores e clientes. Em 2019, um novo desafio surgiu: assumir a gerência de uma unidade franqueada em Caxias do Sul. A rotina em uma cidade desconhecida, as viagens constantes, a distância da família e a necessidade de conciliar o trabalho com o curso de Direito tornaram o período desafiador. Quando o negócio começava a prosperar, a pandemia de Covid-19 mudou o cenário. Ainda assim, o desejo empreendedor falou mais alto – e Eduardo decidiu transformar a incerteza em oportunidade. Após encerrar a relação com a franquia em janeiro de 2021, três meses depois abriu a Edu Store – em meio ao medo diante da vigência das bandeiras pretas. Chamado de “louco” por alguns, mas apoiado por amigos, fornecedores e guiado pela fé no Grande Arquiteto do Universo, Eduardo inaugurou seu próprio empreendimento de moda masculina. Ele idealizou um formato de loja que une atendimento personalizado, curadoria de peças e uma experiência de compra acolhedora. Na busca por proporcionar o melhor da moda masculina para seus clientes, cada peça conta uma história de sofisticação e individualidade. A loja dispõe de trajes que transitam do casual até o social, com um amplo leque de modelagens que permite oferecer o caimento ideal para todos os corpos. Ainda, o empreendimento de Eduardo conta com um diferencial que apenas a credibilidade adquirida em anos de experiência permite: artigos personalizados, assinados como produto Edu Store. A construção de relacionamentos duradouros com diferentes marcas do mercado possibilitou que o empresário de Santa Cruz garantisse exclusividade em cada item oferecido. “O homem que veste a nossa marca é alguém que valoriza qualidade em cada detalhe”, complementa Eduardo. Para além das vitrines, Eduardo dedica-se a causas comunitárias, participando de entidades que fortalecem valores de ética, colaboração e responsabilidade social. Como eterno aprendiz, sempre buscou espaços e formações que ampliassem sua visão de mundo, o que o levou a integrar a Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Cruz e o Lions Clube Aliança – onde se tornou o presidente mais jovem do clube de serviço. Atualmente, é membro do BNI Imigrante. Essa convivência foi essencial para moldar a forma como conduz a própria jornada e seu relacionamento com clientes: com empatia e propósito, movido pelo desejo de ajudá-los a construir sua melhor versão.
