Por Reinaldo Guidolin
Foto: CBM – SC
O acidente com um balão de ar quente em Praia Grande, no sul de Santa Catarina, deixou oito mortos e 13 feridos na manhã de sábado (21). A tragédia ocorreu na chamada “Capadócia brasileira”, destino turístico popular para passeios de balão. A aeronave levava 21 pessoas, incluindo o piloto.
Segundo relatos colhidos pela Polícia Civil, o fogo teria começado no fundo do cesto, a cerca de 200 metros de altura. O piloto tentou realizar uma descida de emergência e orientou os passageiros a pularem. Parte conseguiu se salvar, mas o balão voltou a subir com as chamas já alastradas, vindo a cair com os ocupantes restantes. Quatro vítimas morreram carbonizadas, outras quatro por impacto da queda.
As causas ainda estão sendo investigadas. Depoimentos apontam falha no extintor de incêndio. A empresa responsável, Sobrevoar Serviços Turísticos, afirma que o balão era novo, o voo seguia as normas e o piloto tinha ampla experiência. A Anac acompanha o caso e reforça que atividades de balonismo envolvem riscos inerentes.
A força-tarefa montada pelo governo catarinense investiga se houve falha técnica ou erro humano, enquanto familiares das vítimas recebem apoio psicológico e logístico. A tragédia expôs a fragilidade da regulamentação de atividades turísticas de risco no Brasil e reacendeu o debate sobre a fiscalização das empresas que operam esse tipo de passeio.
O governador Jorginho Mello (PL) e o presidente Lula (PT) lamentaram o acidente. Praia Grande, que realiza mais de 7 mil decolagens por mês, é um dos principais polos de balonismo do país. Esta é a segunda tragédia com balões no Brasil em uma semana.
Casal gaúcho está entre as vítimas
Entre as vítimas fatais está um casal gaúcho: Fabio Luiz Izycki, 42 anos, natural de Barão de Cotegipe, e Juliane Jacinta Sawicki, de Carlos Gomes. Fabio era primo de segundo grau do prefeito de Barão de Cotegipe, Franciel Izycki, e atuava como escriturário em uma agência do Banco do Brasil na cidade. Juliane, engenheira agrônoma, era sócia de uma empresa de assessoria rural, com atuação em projetos agrícolas e ambientais. O casal era muito querido em suas comunidades e a notícia da tragédia repercutiu com grande comoção no Rio Grande do Sul.
Professor gaúcho de patinação artística está entre as vítimas
O professor de patinação artística, Leandro Luzzi, natural de Encantado, município do Vale do Taquari, também foi uma das vítimas do acidente com um balão de ar quente. Atualmente, ele morava na cidade catarinense de Brusque, onde fundou a escola de patinação Patinazzi. A Federação Catarinense de Patinação Artística da qual Luzzi era diretor técnico em nota disse que “Leandro foi, e sempre será, uma inspiração dentro e fora das pistas. Um profissional apaixonado, dedicado, que transformou vidas, ensinou com amor e fez da patinação uma ponte para realizar sonhos”.
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