Algumas das melhores companhias que já tive foram comigo mesma.
Adoro estar com pessoas, fazer festas, trocar conversas, curtir o agito. Mas aprendi cedo – muito cedo – que a minha própria companhia é um lugar seguro, generoso e, muitas vezes, insubstituível. Minha mãe contava que, aos quatro anos, eu já tomava banho sozinha e escolhia minhas próprias roupas. Desde então, essa independência só se fortaleceu.
Sou o tipo de mulher que entra sozinha numa cafeteria e se sente plenamente à vontade. Faço isso com frequência. Nunca deixo de ir a um lugar por falta de companhia – muitas vezes, inclusive, prefiro ir só, para saborear meu próprio ritmo. Viajava sozinha para garimpar peças para a I Love Lusho ou participar de cursos em outras cidades. E, nessas ocasiões, sempre aproveitei para explorar restaurantes, descobrir cafeterias, brindar com uma taça de espumante… sempre na minha própria companhia.
Vou a eventos desacompanhada, sabendo que encontrarei pessoas queridas e, no meio das conversas, percebo que não precisei de ninguém para me encorajar a estar ali. Essa autonomia é, para mim, liberdade.
Também amo meus dias de recolhimento em casa: um livro nas mãos, um filme, um estudo, um vinho, ou simplesmente o silêncio. Esses momentos não são um luxo: são um cuidado essencial. Pelo menos uma vez por semana, busco essa pausa para recarregar minhas forças, reconectar-me com a minha essência e organizar meus pensamentos.
Se bastar não é se fechar ao mundo. É ter autonomia emocional. É saber que, sozinha ou acompanhada, você é inteira. É sentir-se completa o suficiente para não depender de uma plateia e, justamente por isso, atrair presenças mais leves e relações mais verdadeiras.
Quem aprende a se bastar… nunca aceita menos do que merece.
E você, já descobriu o prazer de estar na sua própria companhia?
Com alma, beleza e propósito,
Mariane Verardi
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Ótima reflexão! Mesmo nós nos bastando temos que achar tempo, no meio da agenda lotada, para estar "apenas" na nossa companhia! Como isso faz falta para quem já conseguiu descobrir a arte e o prazer de estar pelos menos umas horas nessa solitude, que na verdade é onde nos tornamos mais completos, por meios de devaneios e conversas com os nossos sentimentos ! Brium brinde a nossa própria companhia.!