Sempre fui apaixonada pela beleza. Mas não aquela que grita, que tenta chamar atenção a qualquer custo, que busca aprovação. Falo da beleza que acontece nos gestos. Nos detalhes. Falo da beleza que nos sustenta — mesmo nos dias em que tudo parece desabar.
Minha história tem muitos começos. Já estive na TV, em frente às câmeras, na redação de jornais, em uma agência de publicidade. Já fui dona de uma loja charmosa, onde recebia mulheres com espumante, curadoria refinada, brilho nos olhos e muito amor. Já vendi semijoias como quem entrega pequenos talismãs a suas clientes. E já me vi em silêncio, longe dos holofotes, reinventando meus caminhos — mais uma vez.
Hoje, aos 46 anos, entendo que a verdadeira beleza não está no que a gente mostra, mas no que a gente sente quando está sozinha. Está na forma como escolhemos o que vestir mesmo para ficar em casa. Na bandeja com xícara bonita no café da tarde. Na vela acesa ao anoitecer. No aroma preferido que toma conta da casa inteira. Na maquiagem feita para si — como um gesto de presença.
Beleza de viver, para mim, é isso: É não esperar uma ocasião especial para usar a roupa ou o perfume que se ama. É deixar a casa bonita mesmo quando ninguém vem. É comprar flores para si mesma, sem data. É escolher com calma. Tocar com intenção. Falar com verdade.
Depois de tantas fases, tantas versões de mim, compreendi que estilo não é o que a gente veste. É o modo como a gente vive. E autocuidado não é vaidade. É respeito. É maturidade. É um retorno amoroso para casa — a casa que é o nosso corpo, a nossa alma.
Essa coluna nasce desse lugar. Um lugar onde beleza não é imposição, nem rótulo. É pausa. É escolha. É presença. E espero, de verdade, que, a cada quinze dias, a gente possa se encontrar aqui — entre palavras e silêncios, entre delicadezas e revelações. Não para buscar perfeição. Mas para lembrar, juntas, que a vida pode ser bonita — mesmo quando ela for simples. Ou talvez… especialmente quando ela for simples.
Beleza de viver é se cuidar sem pressa. Escolher com alma. E aprender, a cada dia, a ser mais gentil consigo mesma.
Com alma, beleza e propósito. E você, onde tem encontrado beleza nos seus dias? Me escreve — essa coluna também é sua.
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