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Brasil sem medo: a resposta que o crime precisa ouvir

Nos últimos dias, o Brasil acompanhou uma operação de grande envergadura no Rio de Janeiro. Uma ação firme, coordenada e indispensável para retomar territórios que jamais poderiam ter sido cedidos ao crime organizado. Com mais de trinta anos de serviço à segurança pública, afirmo com clareza e convicção: esta foi a resposta necessária, correta e esperada por quem acredita na lei, na ordem e na autoridade do Estado.

Em combate, não há espaço para neutralidade. Quem escolhe o crime, escolhe enfrentar o Estado. E quando a sociedade está ameaçada, o dever da força policial é agir com técnica, disciplina e firmeza. A polícia é a linha que separa a ordem do caos, a liberdade do medo, a vida digna da tirania criminosa. Nenhuma nação soberana pode tolerar zonas onde o poder paralelo dita regras. Território brasileiro tem dono: é o povo, representado pelo Estado e protegido pelos seus homens e mulheres fardados. Onde o crime se instala, o Estado deve avançar. Onde criminosos se organizam, a lei precisa se fazer sentir.

Muitos brasileiros aplaudiram a atuação. Outros, porém, preferiram distorcer os fatos, tentando transformar criminosos em vítimas e policiais em algozes. A esses, respondo com a experiência de quem viveu a realidade das ruas, dos enfrentamentos e das decisões difíceis: não se combate facção com gentileza. Não se retoma território dominado por fuzis com discursos brandos. A paz verdadeira exige ação. E cada rua retomada, cada arma recolhida, cada quadrilha desarticulada representa vidas preservadas. A vida de cada policial importa. O sacrifício de cada servidor da segurança pública carrega um valor incalculável. A sociedade precisa reconhecer, valorizar e proteger aqueles que assumem o risco para garantir a tranquilidade da nação.

Manter a ordem não é apenas agir. É planejar, coordenar inteligência, manter disciplina operacional e ter respaldo jurídico e institucional. E mais que isso: exige convicção moral. Não podemos aceitar a inversão de valores que tenta pintar o criminoso como vítima do sistema e o policial como agressor. Bandido não é vítima. Policial não é inimigo. O Brasil não pode e não vai se curvar ao medo, ao crime nem à narrativa que enfraquece quem protege e fortalece quem ameaça.

Falo como quem já esteve na linha de frente, comandando tropas, enfrentando riscos e tomando decisões que exigem sangue frio e honra. Sei o peso da farda e o compromisso que ela impõe. Sei que hesitar diante do crime não é prudência é rendição. E quem jurou defender a vida, a ordem e a sociedade não se rende. Nós avançamos. Nós cumprimos a missão. E quando o Estado reage, quem ganha é o cidadão de bem, é a criança que pode brincar em paz, é a família que pode sair de casa sem medo, é a comunidade que resgata sua dignidade.

A operação no Rio de Janeiro é um marco. Uma mensagem clara: o crime não terá descanso. Este país não pertence às facções. Pertence aos brasileiros de bem e aos profissionais que defendem a lei. Como militar, como servidor da segurança pública e como cidadão, reafirmo: onde o crime tentar se impor, o Estado deve se fazer presente com firmeza, disciplina e coragem. A liberdade e a ordem só existem onde a força legítima se mantém vigilante. E enquanto houver brasileiros que acreditam na lei, nunca faltará quem lute por eles. A tropa não recua. O Brasil não se ajoelha. E o crime nunca terá a última palavra.

Cel.Vargas

Mariana

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