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Câmara de Vereadores de Santa Maria mantém veto da meia-passagem para empregados domésticos e professores

Foto: Tatiane Paumann/ Câmara de Veradores de Santa Maria

Em sessão que ocorreu nesta terça-feira (25), a Câmara de Vereadores de Santa Maria votou o veto 01/2025, do poder executivo, que mantinha corte das gratuidades e da meia-passagem para professores e empregados domésticos, além da isenção da tarifa para profissionais da segurança no transporte coletivo do município. Foram 12 votos a favor e 7 contra, a manutenção do veto.

O Projeto de Lei nº 9782/2024, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado em Sessão Plenária Extraordinária no dia 13 de dezembro de 2024. Nesta terça-feira, a matéria retornou ao Plenário com trechos vetados pelo prefeito municipal.

O líder do Governo, vereador Givago Ribeiro (PSDB), defendeu a manutenção do veto, argumentando que a ampliação das gratuidades impactaria os desempregados. O parlamentar afirmou que os policiais não utilizam o transporte público, que as empregadas domésticas formais já possuem direito ao vale-transporte e que os professores recebem auxílio-transporte para essa finalidade.

A vereadora Helen Cabral (PT), líder da bancada de oposição, lamentou que o Poder Executivo não tenha debatido o veto com os vereadores. A parlamentar defendeu a isenção da tarifa de ônibus para professores, empregadas domésticas e trabalhadores da segurança pública. Favorável à derrubada do veto, destacou que essas categorias necessitam do benefício, especialmente no início de suas carreiras.

Votos a favor:

Adelar Vargas (MDB),

Admar Pozzobom (PSDB)

Alexandre Vargas (Republicanos)

Givago Ribeiro (PSDB)

Guilherme Badke (Republicanos)

Lorenzo Pichinin (PSDB)

Luiz Carlos Fort (Progressistas)

Luiz Roberto Meneghetti (Novo)

Marcelo Bisogno (União Brasil)

Rudys Rodrigues (MDB)

Tony Oliveira (Podemos)