Em Santa Maria, cresce um problema que não pode mais ser ignorado: o abandono de imóveis e terrenos em diversos bairros da nossa cidade. Casas fechadas, tomadas pelo mato e pela sujeira. Terrenos baldios que viram depósito de lixo, ponto de tráfico e abrigo para atividades criminosas. A situação é grave — e tem nome: desordem urbana.
E desordem, como já ensina a Teoria das Janelas Quebradas, não é só feia — é perigosa.
Essa teoria, amplamente reconhecida na segurança pública, mostra que sinais de abandono — como uma janela quebrada não consertada — geram a sensação de que “ninguém cuida” e “ninguém manda”. Isso incentiva o vandalismo, a criminalidade e a perda de controle social.
É exatamente isso que estamos vendo em várias regiões de Santa Maria. Onde antes havia vida e vizinhança, agora temos imóveis esquecidos, mato alto, lixo acumulado — e até casas incendiadas por ação de criminosos. Essa situação coloca famílias em risco, desvaloriza propriedades e destrói a qualidade de vida de quem cumpre seus deveres.
Não podemos tratar isso como algo normal. Abandono não é paisagem urbana. É sinal de omissão. Por isso, nosso mandato tem cobrado ações firmes da prefeitura: mapeamento dos imóveis abandonados, notificação dos proprietários e, quando necessário, medidas legais mais rigorosas — como multas, limpeza forçada e até uso social dos espaços.
Santa Maria não pode ser refém do descuido. Quem abandona um imóvel e permite que ele se torne foco de insegurança tem responsabilidade direta sobre isso.
Santa Maria merece respeito.
E o morador de bem, que trabalha, paga impostos e cuida da sua casa, merece viver com segurança e dignidade.
Nosso compromisso é com a ordem, a lei e com quem constrói essa cidade com honestidade. A desordem urbana será enfrentada — porque é assim que se previne o crime e se protege a nossa comunidade.
Cel. Vargas
Vereador – Em defesa da segurança, da ordem e do cidadão de bem