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Casos de hepatite A disparam no RS e acendem alerta na saúde pública

O Rio Grande do Sul enfrenta um avanço expressivo nos casos de hepatite A em 2025. Até julho, o Estado já confirmou 193 infecções — número que praticamente iguala o total de registros de todo o ano passado, acendendo o alerta entre autoridades sanitárias. O aumento segue uma tendência nacional, também apontada pelo Ministério da Saúde. Os dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES) indicam que o maior número de diagnósticos ocorre entre homens de 20 a 49 anos, perfil que concentra a maioria dos novos casos.

A hepatite A é uma infecção viral que provoca inflamação no fígado. A principal forma de transmissão é pelo contato sexual, mas populações que vivem em regiões com deficiência no saneamento básico, especialmente coleta e tratamento de esgoto, também estão mais vulneráveis.

O crescimento das infecções preocupa pelo risco de agravamento. Entre 2000 e 2024, o Rio Grande do Sul registrou 76 mortes em decorrência de complicações da hepatite A.

Uma medida de prevenção importante é a vacinação, que agora também contempla grupos específicos. Desde maio, o SUS passou a ofertar a vacina da hepatite A para adultos em uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), um medicamento que previne o HIV. A imunização é gratuita e administrada em duas doses, mediante comprovação do uso da PrEP.

Com o avanço dos casos, as autoridades reforçam a importância da prevenção, especialmente entre públicos mais expostos à doença. O acompanhamento da situação segue sendo prioridade da vigilância epidemiológica.

Redação enFoco

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