Há exatas 4 décadas, nasciam os CIEPs — Centros Integrados de Educação Pública — idealizados por Leonel Brizola e Darcy Ribeiro. Mais do que prédios escolares, os CIEPs simbolizavam um projeto de nação: educação em tempo integral, com acesso à cultura, esporte, alimentação, saúde e cidadania. Um modelo pensado especialmente para as crianças das periferias, com o objetivo de combater a desigualdade pela raiz.
Quatro décadas depois, o abismo entre aquele sonho e a realidade é evidente. Olhando para nossa realidade local, a educação pública enfrenta salas superlotadas, crescente demanda por educação especial, falta de estagiários e monitores, morosidade nos processos de contratação, professores sobrecarregados e desvalorizados, além do aumento preocupante da evasão escolar.
Enquanto falamos de inclusão digital e metodologias inovadoras, ainda nos falta o essencial: dignidade e igualdade de oportunidades. Relembrar os CIEPs não é apenas um exercício de nostalgia — é um chamado urgente para retomarmos o compromisso com a transformação social por meio da educação.
Coluna por: Professor Luiz Fernando
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