A comunicação institucional do governo federal desempenha um papel estratégico na construção do diálogo entre o Estado e a sociedade. Mais do que divulgar informações, ela deve informar com responsabilidade, promover a transparência, prestar contas e fortalecer a cidadania. Para isso, é essencial que quem esteja à frente dessa missão tenha pró-atividade, credibilidade e propriedade sobre o que precisa ser comunicado.
A pró-atividade na comunicação institucional não é apenas uma escolha, mas uma necessidade. Em um cenário marcado por disputas narrativas e pela velocidade da informação, não basta reagir: é preciso antecipar, planejar e ocupar os espaços com clareza, responsabilidade e coerência com as políticas públicas. A figura do porta-voz ou do gestor de comunicação precisa dominar o conteúdo, compreender os impactos sociais e políticos da mensagem e, principalmente, transmitir confiança.
Vivemos na era da comunicação digital, onde redes sociais, plataformas de streaming, aplicativos e websites fazem parte do cotidiano da população. A digitalização da comunicação pública trouxe agilidade, capilaridade e maior interação com os cidadãos. No entanto, é preciso compreender que o digital, apesar de sua força, não substitui por completo os meios tradicionais. O Brasil é um país continental, com realidades muito distintas entre os grandes centros urbanos e as regiões mais afastadas.
É nesse contexto que a comunicação institucional deve ser multicanal. Investir em rádios comunitárias, jornais impressos regionais e outras mídias locais continua sendo fundamental para alcançar populações que não têm acesso fácil à internet de qualidade ou que ainda se informam por meios tradicionais. Rádios, especialmente, desempenham papel crucial em muitas comunidades brasileiras, sendo fonte primária de informação, cultura e integração.
É importante também distinguir dois campos muitas vezes confundidos: comunicação institucional e comunicação de massa. Enquanto a primeira busca representar e fortalecer a imagem do Estado, de forma ética e transparente, a comunicação de massa tem como foco principal o alcance quantitativo e, muitas vezes, comercial. A comunicação institucional deve, acima de tudo, prestar um serviço público, com foco no interesse coletivo, na clareza e na responsabilidade social.
Na prática, a comunicação institucional do governo federal precisa unir estratégia, empatia e técnica. Deve ser ampla, diversa, descentralizada e acessível. Só assim será capaz de cumprir sua função essencial: conectar governo e sociedade de forma democrática, honesta e eficaz.
Por: Samuel Neto
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