O Brasil registrou a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE, o índice ficou em 5,8% no segundo trimestre de 2025, o que representa cerca de 6,3 milhões de brasileiros desocupados.
A queda é significativa em relação ao trimestre anterior, quando o índice era de 7%, e também em comparação ao mesmo período de 2024, quando estava em 6,9%. O recuo foi impulsionado pelo avanço da ocupação em setores como educação, comércio, indústria e transporte, além do crescimento da formalização no mercado de trabalho.
O total de pessoas ocupadas no país chegou a 102,3 milhões, alta de 1,8% em relação ao trimestre anterior. A renda média mensal dos trabalhadores também subiu: chegou a R$ 3.477, maior valor da série histórica. A massa de rendimento bateu R$ 351,2 bilhões, refletindo a expansão do emprego e o aumento real nos salários.
A informalidade caiu para 37,8%, a segunda menor da série. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 39 milhões. Também houve redução de 13,7% no número de desalentados — aqueles que desistiram de procurar emprego.
Os dados refletem uma retomada consistente do mercado de trabalho, com destaque para o setor de serviços públicos, que atingiu recorde de 12,8 milhões de empregados, especialmente na área da educação.