Não é novidade para a comunidade santamariense que nosso mandato trabalha junto à comunidade. Grande parte dos nossos projetos nasceu de conversas e trocas realizadas nas ruas, em reuniões, palestras, eventos e até mesmo por mensagens recebidas nas redes sociais. Desde o início, colocamos o gabinete à disposição da população e os resultados não poderiam ser melhores.
Iniciamos a semana com uma conquista importante: a aprovação do Dia do Atletismo, a ser celebrado em 9 de outubro. A proposta busca reconhecer e valorizar o trabalho de atletas, técnicos e demais profissionais envolvidos na área, além de ampliar as oportunidades para a prática das diversas modalidades do atletismo do nível escolar ao universitário, fortalecendo o esporte como instrumento de desenvolvimento humano, inclusão social e promoção da saúde.
Na terça-feira (11), realizamos um verdadeiro sonho: a 1ª edição da COP Região Central RS, um evento com objetivo de promover um debate municipal sobre mudanças climáticas, reunindo vereadores, pesquisadoras e pesquisadores da UFSM e a comunidade. Com cerca de duas horas e meia de duração, o encontro se consolidou como um espaço potente de diálogo e aprendizado.
Durante a sessão, a professora Dra. Francielle Benini Agne Tybusch, integrante do Grupo de Pesquisa em Direito da Sociobiodiversidade (GPDS/UFSM) e autora do livro “Vidas Deslocadas: O caso Mariana-MG como modelo de aplicação para o direito dos desastres”, destacou a necessidade de desenvolver políticas públicas voltadas à prevenção e à proteção de comunidades em áreas de risco e grupos socialmente vulneráveis. Ela lembrou que a crise climática também é uma questão de gênero, raça e classe e que, embora todos sejam afetados por desastres ambientais, alguns grupos sofrem impactos muito mais intensos, como ficou evidente nas enchentes de maio de 2024.
A professora Dra. Nathalie Tissot Boiaski, coordenadora do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Mudanças Climáticas da UFSM e pesquisadora sobre variabilidade climática, eventos extremos e impactos regionais das mudanças globais, explicou as causas do aumento da frequência e da intensidade dos desastres ambientais. Segundo ela, fatores como o aquecimento global, o desmatamento e a poluição dos oceanos estão entre os principais responsáveis pelas transformações que afetam, de forma cada vez mais direta, a vida das pessoas.
E nosso evento não ficou apenas no discurso. Como resultado da noite, apresentamos uma Carta de Compromisso, elaborada e defendida por mim. No documento, a Câmara se compromete a: revisar o Plano Diretor de Desenvolvimento Territorial, assegurando a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e evitando novas ocupações em áreas de risco; destinar emendas parlamentares e priorizar recursos para obras de drenagem, contenção e infraestrutura verde, com foco nas comunidades mais vulneráveis e incentivar a criação de um Conselho Municipal de Risco e Resiliência, com participação popular e científica.
No mesmo espírito de valorização da educação e do conhecimento, aprovamos também a lei que institui o Dia do Pesquisador Científico, a ser celebrado anualmente em 8 de julho. A data representa muito mais que uma homenagem: é um reconhecimento da identidade de Santa Maria como um dos maiores polos universitários do Brasil. Ao celebrar o pesquisador científico, celebramos também o esforço de professores, estudantes e profissionais que dedicam suas vidas à produção de conhecimento. Santa Maria pulsa conhecimento, pulsa ciência, pulsa inovação.
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