O governo Lula já gastou mais de R$ 1 bilhão com passagens e diárias somente no primeiro semestre de 2025. Esse montante é o maior já registrado desde o início da série histórica, em 2011. É um número alarmante e, mais do que isso, preocupante. Enquanto o governo voa alto com os gastos, o brasileiro aperta o cinto.
A cifra inclui passagens aéreas, diárias e outros custos de deslocamento de viagens nacionais e internacionais. Segundo levantamento do jornal O Globo, R$ 246 milhões foram gastos com passagens aéreas e R$ 435 milhões com diárias em missões oficiais.
Somente no primeiro trimestre de 2025, o governo já havia desembolsado quase R$ 800 milhões com deslocamentos, um valor inédito para o período. Neste ritmo, o total de gastos de 2025 pode ultrapassar com folga os R$ 2,36 bilhões desembolsados em 2024.
Um dos fatores apontados para esse crescimento é o inchaço da máquina pública. Desde a posse de Lula, o número de ministérios saltou de 23 para 38 pastas. Com mais ministérios, vieram mais cargos, mais estruturas e mais viagens e agendas internacionais custeadas com dinheiro público.
E quem paga essa conta? O cidadão comum, aquele que acorda cedo, enfrenta inflação, juros altos e impostos pesados para manter seu negócio e sustentar sua família. Enquanto o brasileiro faz malabarismos para equilibrar as contas, o governo federal voa alto, com gastos que escancaram a desconexão com a realidade do cidadão.
Enquanto isso, o “Brasil real” enfrenta outro recorde: o número de empresas em recuperação judicial também atingiu o maior patamar da história recente. Foram mais de 2.200 pedidos em 2024, segundo levantamento da Serasa Experian, um aumento de 61,8% em relação a 2023. A maioria desses pedidos veio de micro e pequenas empresas, que não suportaram o peso das taxas de juros elevadas, da burocracia estatal e da ausência de políticas públicas eficazes.
A mensagem que fica é clara: o governo federal tem priorizado a manutenção de seus próprios privilégios em vez de apoiar quem gera empregos e sustenta a economia. Gasta-se demais com a máquina pública, e de menos com o que realmente importa.
Não é apenas uma questão de economia. É uma questão de respeito: respeito ao dinheiro do contribuinte, ao momento difícil que o país atravessa, e a boa gestão dos recursos públicos.
O Brasil precisa de um governo comprometido com resultados, com responsabilidade fiscal e com o cidadão. O povo brasileiro merece um governo que ande com os pés no chão, e não apenas de avião pago com o dinheiro do povo.
DEPUTADA FEDERAL
ANY ORTIZ
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles