Desde o início do ano letivo, em 24 de fevereiro, venho recebendo inúmeras denúncias de pais preocupados com a educação de seus filhos. As reclamações são graves e diversas: falta de professores, estagiários e monitores nas escolas, atraso na compra de vagas em instituições particulares, uniformes adequados para a idade das crianças e até a ausência de merenda escolar para os alunos do município. Um exemplo disso é da EMEI Caic Luizinho de Grandi que apresenta um desfalque de 34 estagiários e 14 monitores para turmas do berçário ao pré. Já a Escola Municipal de Artes Eduardo Trevisan (EMAET) está sem um professor ou professora de Teatro desde o ano passado. Mesmo já havendo concurso público para o preenchimento de vaga
Apesar desses problemas, a Secretaria de Educação parece usar apenas uma mesma justificativa: culpar a troca de gestão e a adaptação das equipes aos novos processos. Mas até quando aceitaremos essa desculpa? Quanto tempo mais nossos estudantes terão que esperar para que um governo — que, vale lembrar, é de continuidade da gestão anterior — cumpra seu dever e trate a educação com a seriedade e a dignidade que ela merece?
Durante seus discursos sobre o contingenciamento de recursos que o município vem sofrendo, o prefeito garante que os investimentos em educação e saúde não serão afetados. No entanto, na prática, a realidade é outra. Segundo um levantamento realizado pelo SINDICATO DE PROFESSORES MUNICIPAIS DE SANTA MARIA (SINPROSM), em que participaram 72 das 87 escolas do municipio, aponta a falta atual de 194 professores- sendo 54 regentes e 140 hora-atividade- além disso, reclamam sobre a falta de 232 estagiários, número que não considera a falta de monitores.
Diante desse cenário, fica evidente que a realidade vivida pelas escolas do município está distante do discurso oficial. A falta de estrutura, o atraso nos repasses e a ausência de profissionais impactam diretamente a qualidade da educação e comprometem o futuro de milhares de crianças e adolescentes. É fundamental que a administração municipal saia do campo das justificativas e adote medidas concretas para garantir que a educação seja, de fato, uma prioridade. Afinal, até quando nossos estudantes pagarão o preço pela ineficiência da gestão?
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