- Ex-prefeito Ary Vanazzi perde imóvel e direitos políticos por 8 anos

O ex-prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), foi condenado por improbidade administrativa após desafetar um terreno público e adquiri-lo por permuta, tornando-se proprietário de todo um quarteirão ao lado de sua residência. O Ministério Público argumentou que Vanazzi agiu em interesse próprio, violando princípios da administração pública.
A juíza determinou a perda do imóvel, que retornará ao município, além da suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por oito anos. A defesa do ex-prefeito alega que a transação seguiu a legalidade, sem prejuízo ao município, e que recorrerá da decisão. O terreno em questão foi afetado pela recente tragédia climática no Rio Grande do Sul.
A condenação de Ary Vanazzi por improbidade administrativa levanta questões importantes sobre ética e a responsabilidade de gestores públicos. A acusação de que ele utilizou seu cargo para beneficiar-se pessoalmente, adquirindo um terreno público ao lado de sua residência, é grave, especialmente considerando que a administração pública deve ser pautada por princípios fundamentais como a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Ao desafetar o terreno e adquiri-lo por permuta, Vanazzi violou esses princípios, agindo em interesse próprio e em detrimento do bem público.
- Moradores denunciam falhas no abastecimento e cobranças abusivas na CPI da Corsan

A CPI da Corsan, comissão criada pela Câmara de vereadores, começou a ouvir moradores, nesta segunda-feira (17), com o objetivo de entender a realidade da população e buscar soluções concretas.
Durante quatro horas, dez pessoas de diferentes bairros compartilharam relatos preocupantes: contas com valores elevados, cortes de água sem aviso prévio, funcionários entrando em propriedades sem permissão e hidrômetros que nunca param de girar, gerando cobranças indevidas. A CPI, criada em fevereiro, é liderada pelos vereadores Tubias Callil, Sergio Cechin e Helen Cabral, e conta com o acompanhamento jurídico de Lucas Saccol.
- Novo nepobaby na política paulistana

Tomás Covas, aos 19 anos, é pré-candidato a deputado estadual por São Paulo e, embora seu padrinho político, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), já o imagine na Assembleia Legislativa (Alesp) em 2026, o jovem prefere esperar o momento certo para se lançar de vez na política. Depois da morte de seu pai, Bruno Covas, em 2021, ele enfrentou a pressão de pessoas que queriam que seguisse sua carreira política, mas afirma que não se deixa influenciar por essas expectativas. Para ele, a entrada na política deve ser uma escolha pessoal, não uma obrigação familiar.
Atualmente, Tomás está cursando Direito no Ibmec e almeja se qualificar para um possível cargo eletivo, não para seguir carreiras na advocacia ou na magistratura. Ele busca desmistificar o rótulo de “nepobaby” e enfatiza que sua identidade política é própria, embora compartilhe muitas visões com seu pai, Bruno Covas. Bisneto de Mário Covas, ex-governador de São Paulo, Tomás já teve experiências no governo municipal e estadual, o que lhe proporcionou um conhecimento prático sobre a política, além de fortalecer sua decisão de se preparar adequadamente para o futuro político.
Tomás Covas demonstra maturidade ao adotar uma postura cautelosa e reflexiva sobre sua entrada na política, destacando que sua trajetória não deve ser definida pela herança familiar, mas por um desejo genuíno de contribuir. Sua busca por qualificação e seu distanciamento da pressão externa mostram que ele está comprometido em construir sua própria identidade política, algo fundamental para quem, em breve, pretende representar a sociedade.
1 Comentário:
Tô viciada em ler essa revista!