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Feriado de Medianeira fortalece turismo religioso em SM, Ciosp comemora cinco anos, UFRGS em Caxias – tudo isso e mais, você lê aqui!

  • Nossa Senhora Medianeira, agora feriado oficial

Santa Maria viveu um momento histórico neste 15 de agosto, ao comemorar pela primeira vez o feriado dedicado a Nossa Senhora Medianeira, proclamada Rainha do Povo Gaúcho. A data foi marcada pela inauguração da Alameda das Bandeiras, que conecta a Avenida Medianeira ao Altar Monumento e reúne os símbolos das 26 cidades que compõem a Arquidiocese de Santa Maria. Um gesto de comunhão que reforça a identidade regional em torno da fé.

A celebração contou com a presença do arcebispo Dom Leomar Antônio Brustolin, do vice-governador Gabriel Souza, de prefeitos e lideranças, além de milhares de devotos. No Santuário Basílica da Medianeira, a Missa Solene da Assunção de Nossa Senhora celebrou também os 115 anos da Arquidiocese, os 27 anos dos Guardiões da Medianeira e o aniversário natalício de Dom Leomar, lotando o templo com romeiros vindos de várias cidades do estado.

Encerrando o dia, o Parque da Medianeira, com um grande público, recebeu o show de Délcio Tavares e Orquestra, em homenagem aos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. Mais que um feriado, este 15 de agosto entrou para a história como um marco cultural e religioso, que fortalece a tradição e projeta Santa Maria como referência no turismo religioso gaúcho.

  • CIOSP celebra cinco anos

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) completou cinco anos nesta semana e recebeu uma moção de congratulação na Câmara de Vereadores, proposta por João Ricardo Vargas. Inaugurado em 2020, o espaço nasceu da ideia de unir forças municipais e estaduais em um mesmo ambiente, com tecnologia e inteligência, para dar respostas mais rápidas e coordenadas às demandas da população. Hoje, integra Bombeiros, Samu, Brigada Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e órgãos da Prefeitura, como Guarda Municipal e Trânsito.

Os resultados já são mensuráveis. Entre 2017-2020 e 2021-2024, a média anual de roubos caiu 54%, enquanto os roubos de veículos despencaram quase 65%. O município também registra índices acima da média nacional na elucidação de crimes violentos, chegando a 100% em 2023. A rede de 1,2 mil câmeras e o cercamento eletrônico têm sido aliados em investigações de homicídios, tráfico e flagrantes em tempo real.

O prefeito Rodrigo Decimo destacou que os investimentos no Ciosp continuarão. Segundo ele, a estrutura ganhará mais câmeras de videomonitoramento, ampliação da sede com apoio do Consepro e do Ministério Público do Trabalho, além de uma unidade móvel comunitária exclusiva. “Seguiremos investindo em tecnologia e estrutura, mas, acima de tudo, no cuidado com o cidadão”, afirmou.

A estrutura também ganhou protagonismo em situações críticas, como pandemia e enchentes, coordenando respostas rápidas e integradas. Além disso, avançou em iniciativas inovadoras, como o Botão do Pânico nas escolas e o programa de proteção a mulheres “Todas Nossas Marias”. Em cinco anos, o Ciosp consolidou-se como divisor de águas na segurança pública de Santa Maria, unindo tecnologia, articulação institucional e proximidade com a comunidade.

  • UFRGS vira a chave e avalia prédio no centro de Caxias

A maior reviravolta nas negociações do campus da UFRGS na Serra veio da própria reitora, Márcia Barbosa. Em entrevista, ela revelou que a instituição avalia um prédio no cruzamento das ruas Os Dezoito do Forte e Moreira César, no centro de Caxias. Até então, o Campus 8 da UCS parecia destino certo: havia a intenção de venda por parte da universidade caxiense e a necessidade de espaço da federal. Parecia um casamento perfeito, mas a conta não fechou.

Os números explicam a mudança de rota. O Campus 8 custaria R$ 28 milhões para ser adquirido, mas exigiria mais de R$ 100 milhões em reformas e R$ 14 milhões de custeio no primeiro ano, quase o dobro do orçamento disponível. O prédio central, avaliado em R$ 39 milhões, demanda menos adaptações, pode começar a operar já em 2026 e teria custeio estimado em R$ 5 milhões no primeiro ano. Como resumiu o vice-reitor Pedro Costa, seria “quase indefensável” optar pelo antigo imóvel.

Márcia foi taxativa ao dizer que não aceitará pressões para que a UFRGS compre um espaço “que não seja a melhor solução”. Ao mesmo tempo, reforçou que a proposta não se limita a cumprir um protocolo do MEC: a escolha dos cursos, como Engenharia Agrícola e Ciência de Dados, inéditos na instituição, mostra o esforço em atender demandas específicas da Serra e gerar impacto regional.

A audiência pública realizada em Caxias também serviu para rebater resistências internas. Dados do Censo 2022 indicam que a cidade cresce, ao contrário de Porto Alegre, e atrai famílias jovens, o oposto do argumento de envelhecimento populacional usado por críticos. Entre cálculos e disputas de narrativas, a definição da sede será o divisor de águas para o calendário de estreia da UFRGS na Serra.

Cursos que serão criados: Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Agrícola, Engenharia de Materiais e Manufatura, Ciência de Dados, Administração e Pedagogia.

  • Caso Meghi quase derruba mandato em Garibaldi

Em Garibaldi, um episódio de maus-tratos contra a cadela Meghi, em abril, quase custou o mandato da vereadora Luana Meneghetti (MDB). O caso viralizou nas redes após um vídeo mostrar um menor supostamente agredindo o animal. Com mobilização da comunidade, apoio da prefeitura e forças de segurança, Meghi foi resgatada e, posteriormente, devolvida à família sob a condição de que o jovem não teria mais contato com ela.

A polêmica ganhou contornos políticos quando Luana exibiu o vídeo em sessão da Câmara sem ocultar o rosto do menor. Um familiar do jovem denunciou a vereadora, amparado no Decreto-Lei nº 201/67, na Constituição e no ECA, alegando violação de direitos. Luana, defensora histórica da causa animal, justificou que agiu com fins educativos, ao alertar pais e relacionar o caso à chamada “Teoria do Elo”, que conecta a violência contra animais a outros ciclos de agressão social.

Na última segunda-feira (11), o plenário da Câmara considerou improcedente a denúncia e arquivou o processo já na fase de admissibilidade. Mas a vereadora ainda enfrenta uma apuração no Conselho de Ética, em sigilo, que pode manter o assunto vivo no ambiente político de Garibaldi.

  • Câmara de Gramado oferece preparação para redação do Enem

A Câmara de Gramado, por meio da Escola do Legislativo Ivo Bezzi, abriu inscrições para um curso gratuito de redação voltado ao Enem, exclusivo para alunos de escolas públicas municipais e estaduais. São 50 vagas e as aulas ocorrerão presencialmente na sede do Legislativo nos dias 11, 18 e 25 de outubro, das 9h às 12h, com a professora Emanuele Opptiz, especialista em redação e linguística.

Segundo o diretor da Escola, Fábio Schmatz, a proposta busca reforçar a preparação dos jovens para a prova. Ele lembra que a redação representa 20% da nota final do Enem e pode ser decisiva para o ingresso em universidades ou programas do governo. Caso sobrem vagas, a oportunidade poderá ser estendida ao público em geral.

  • Antiga área da Manitowoc vai a leilão em Passo Fundo

A Prefeitura de Passo Fundo colocou em pauta um projeto que pode redefinir parte do mapa econômico da cidade. O Executivo enviou à Câmara de Vereadores o PL nº 49/2025, que autoriza a licitação da antiga área da Manitowoc — mais de 150 mil metros quadrados em ponto estratégico do município. A aposta é transformar o imóvel em vetor de desenvolvimento local e regional, gerando novas oportunidades de investimento e empregos.

O prefeito Pedro Almeida destacou que a proposta, se aprovada, representa “um passo crucial em prol do desenvolvimento de Passo Fundo e da região”. O edital prevê lance inicial de até 50% do valor de avaliação, caso a venda seja subsidiada, além de impor cláusula de inalienabilidade por 15 anos, para garantir que o terreno seja de fato usado no empreendimento.

As regras também estabelecem que, se a empresa vencedora não cumprir os encargos assumidos, a área retornará ao patrimônio municipal, sem direito a indenização. A medida agora está nas mãos do Legislativo, que terá de avaliar não só os impactos econômicos, mas também as condições de salvaguarda previstas no projeto.

Mariana

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