Faz um ano. Mas pra quem viu de perto, parece ontem.
As águas subiram mais rápido do que qualquer sirene. Casas desapareceram. Ruas viraram rios. E em meio ao caos, foi o povo quem entrou na água.
As Forças Armadas foram — com coragem, com botes, com helicópteros. Resgatamos milhares. Mas logo ficou claro: não dava conta sozinho. E aí veio o Brasil que não espera ordem. Gente comum virou linha de frente.
Vi pescador puxando idoso em lancha emprestada. Vi jovem amarrando corda no peito pra atravessar correnteza e buscar vizinho. Vi mãe entregando marmita enquanto chorava pelo que perdeu.
Teve surfista trazendo jet ski de outro estado. Teve piloto de teco-teco cruzando o céu com remédio. Teve corrente humana, corrente de fé, corrente de um povo que não solta a mão.
Enquanto Brasília decidia o que fazer, o povo já estava fazendo.
Foi essa gente — sem cargo, sem farda, sem salário — que sustentou o Rio Grande do Sul nos braços. Se esperássemos só pelas políticas públicas, muitos não estariam aqui hoje.
A enchente foi a tragédia. A resposta do povo, o milagre.
Um ano depois, o que fica não é só a dor. É a lembrança de que, quando tudo desaba, ainda existe quem levanta. E que o Brasil que salva é o que age — mesmo sem ninguém mandar.
Coronel Vargas
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