Na última semana, estive em Porto Alegre para participar do 38º Fórum da Liberdade, promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE). Trata-se de um dos maiores eventos de debate político, econômico e social da América Latina — e uma vitrine para ideias que moldam o futuro do Brasil.
Durante o fórum, tive a oportunidade de ouvir e trocar experiências com lideranças nacionais em torno de temas como liberdade de expressão, responsabilidade fiscal, segurança jurídica e os desafios contemporâneos da democracia. Entre os conferencistas, estiveram o ex-presidente do banco dos BRICS Marcos Troyjo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, os deputados federais Marcel Van Hattem e Nikolas Ferreira e o cientista político Christian Lohbauer.
Quem lá esteve teve acesso a práticas inovadoras de gestão pública e reformas estruturantes. Mais do que uma imersão teórica, é uma experiência de qualificação prática com impacto direto no exercício da vida pública.
Mas o Fórum da Liberdade vai além da política. Ele é, sobretudo, um espaço de reafirmação de valores fundamentais. Ali, renovamos o compromisso com o respeito à menor minoria que existe: o indivíduo. E com os direitos mais preciosos de cada pessoa: a vida, a liberdade e a propriedade.
Em um mundo marcado por crescentes ameaças à liberdade, é essencial lembrar porquê os princípios liberais continuam tão relevantes. O liberalismo acredita no poder do indivíduo, e não no controle absoluto do Estado. Defende a liberdade de expressão como pilar essencial da democracia. O direito de pensar, questionar e discordar é inegociável. Sem isso, não há espaço para evolução.
Defendo, com convicção, a liberdade econômica e o livre mercado. Quando o Estado deixa de atrapalhar, o cidadão é capaz de empreender, inovar e prosperar. Uma nação forte nasce de pessoas livres para produzir, investir e colher os frutos do próprio esforço. É preciso permitir que cada um seja protagonista da sua vida, da sua história.
Nesse sentido, urge um Estado menos inchado, menos burocrático e mais eficiente. O papel do governo deve ser garantir segurança, justiça e as condições para que a sociedade caminhe com autonomia. O excesso de regras, tributos e entraves sufoca quem quer trabalhar e crescer.
E para que a liberdade se sustente, é imprescindível a independência dos Três Poderes. Cada um deve atuar dentro dos seus limites, com equilíbrio e respeito à Constituição, protegendo os direitos fundamentais do cidadão. Infelizmente, temos visto o oposto: um Judiciário que age em causa própria, persegue parlamentares por falas protegidas pela Constituição e conduz processos com flagrante desproporcionalidade, como nos casos do 8 de janeiro de 2023, onde a individualização das condutas foi ignorada.
Defender o liberalismo, portanto, é confiar mais na sociedade do que no governo. É acreditar que a verdadeira transformação começa na base, nas pessoas, e não em gabinetes fechados. Porque é de baixo para cima que se constrói uma nação livre, próspera e justa.
Luiz Roberto Meneghetti
vereador de Santa Maria
pelo Partido Novo
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