O Brasil está diante de uma operação silenciosa, mas devastadora, contra seus veteranos da vida: os aposentados. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI do INSS) revelou um esquema que sangrou até R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos nos benefícios de quem já serviu à Nação com décadas de trabalho. Segundo a Controladoria-Geral da União, 97% dos atingidos jamais autorizaram tais descontos. É como se a retaguarda tivesse sido deixada descoberta, permitindo que o inimigo avançasse sobre os mais vulneráveis.
Sob a liderança do senador Carlos Viana (Podemos-MG) e do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), a CPMI vem atuando como uma verdadeira tropa de choque. Aprovaram-se quebras de sigilo, decretou-se prisão em flagrante por falso testemunho e o Congresso está, neste exato momento, ouvindo o principal operador do esquema: o “Careca do INSS”, preso pela Polícia Federal após movimentar mais de R$ 50 milhões.
Essa postura firme demonstra que o Parlamento, quando quer, pode marchar unido em defesa dos que não têm voz. É a demonstração de disciplina, hierarquia e comando que o Brasil precisa.
O que permitiu o avanço desta fraude foram os chamados Acordos de Cooperação Técnica (ACTs), que abriram uma brecha na muralha do INSS. Foi por essa porta mal guardada que associações e sindicatos avançaram sobre o soldo dos aposentados. Em linguagem militar: a tropa estava vulnerável, sem barreiras, e o inimigo interno aproveitou para atacar.
O INSS anunciou um programa de ressarcimento para quem sofreu descontos entre 2020 e 2025. Mas isso, por si só, não representa a vitória da batalha. Ressarcir sem punir é como recuar sem contra-ataque. É preciso prender os responsáveis, aplicar sanções exemplares e interditar as entidades envolvidas.
Mais do que isso: precisamos erguer novas fortificações legais.
Autorização biométrica e renovável para qualquer desconto.
Extrato transparente e imediato como relatório de operações.
Auditoria independente permanente para blindar o sistema contra infiltrações.
O Brasil não pode deixar seus veteranos desguarnecidos. Quem trabalhou a vida inteira merece o respeito de uma retaguarda protegida. Permitir que aposentados sejam vítimas de um saque institucional é abandono de posto.
A CPMI segue em marcha até março de 2026. Que seu relatório final seja não apenas um documento, mas um verdadeiro plano de operações, garantindo que nunca mais se repita a covardia de assaltar aqueles que deveriam estar em posição de descanso.
Sem consentimento, não há desconto. Há confisco. E diante de confisco, a resposta deve ser firme, disciplinada e implacável.
Cel. Vargas
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