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Fraudes corporativas

Fragilidades que exigem auditoria estratégica como diferencial competitivo

A cada ano, mais empresas brasileiras enfrentam prejuízos milionários causados por fraudes internas. Apesar dos avanços tecnológicos e do fortalecimento dos mecanismos de controle, o ambiente corporativo segue vulnerável. Segundo pesquisa da Grant Thornton Brasil, 63% das organizações registraram ao menos um episódio de fraude nos 12 meses anteriores a agosto de 2024.

Em 94% dos casos, a motivação foi a simples percepção de oportunidade por parte do fraudador, o que revela falhas estruturais nos controles internos. Já o ganho financeiro aparece como o principal objetivo, seguido por pressões para o cumprimento de metas e tentativas de influência na tomada de decisão.

Riscos ocultos, perdas reais

A pesquisa identificou que 46% das empresas afetadas tiveram perdas acima de R$ 500 mil; em 11%, o prejuízo superou os R$ 10 milhões. Mais alarmante ainda: em 93% dos casos, as empresas recuperaram menos de 20% dos valores desviados.

Apesar da gravidade do problema, o investimento em prevenção segue baixo. Dois terços das organizações mantiveram ou reduziram os recursos destinados à área de combate à fraude. Enquanto isso, canais de denúncia seguem sendo o principal meio de identificação de irregularidades, o que demonstra a ausência de mecanismos mais sofisticados de detecção.

Auditoria estratégica como ferramenta de blindagem corporativa

Para Jacqueline Rosa, sócia do Grupo Audisa e especialista em auditoria corporativa, as fraudes não devem ser tratadas como eventualidades, mas como sinais de gestão fragilizada. “Avaliar minuciosamente se sua organização está sendo alvo de algum risco, seja erro intencional ou não, desvio de conduta, assédio ou fraude, transforma essa informação em vantagem competitiva e blinda a administração”, destaca.

Segundo ela, a contratação de uma auditoria independente com objetivos específicos é uma decisão estratégica que pode reposicionar a governança da empresa em um novo patamar. “Trata-se de um processo técnico, sigiloso e conduzido com diligência. Requer expertise para identificar elementos que, se não forem enfrentados, podem evoluir para fraudes mais sofisticadas”, explica.

Um dos maiores desafios, segundo Jacqueline, é administrar a pressão por respostas rápidas diante de investigações sensíveis. “O trabalho precisa ser assertivo, sem comprometer a integridade das provas e a continuidade do negócio. Muitas vezes, o resultado exige da alta gestão posturas firmes e até rupturas”, pontua.

Grupo Audisa: confiança técnica em ambientes sensíveis

Com atuação nacional, o Grupo Audisa é referência em auditorias independentes, investigações corporativas e estruturação de controles internos. A equipe multidisciplinar alia conhecimento técnico, inteligência estratégica e sigilo absoluto na apuração de riscos e na formulação de soluções que fortalecem a gestão.

“Não basta identificar o problema. É preciso compreender o impacto sobre a organização e comunicar de forma assertiva os achados à alta administração. Esse é o papel da auditoria séria e comprometida com a continuidade do negócio”, afirma Jacqueline.

Tecnologia e cultura de integridade como aliados

O uso de ferramentas como inteligência artificial e análise de dados vem ganhando espaço como complemento à atuação especializada. A tecnologia ajuda a identificar padrões suspeitos com antecedência, mas, segundo os especialistas, ela só é eficaz se acompanhada de uma cultura organizacional sólida, ética e vigilante.

Em um cenário de perdas financeiras, danos reputacionais e desestruturação interna, prevenir fraudes deixou de ser apenas uma boa prática, tornou-se uma exigência para empresas que desejam crescer com segurança.

Mais do que identificar desvios após o ocorrido, a prevenção envolve o fortalecimento de uma cultura organizacional baseada em ética, transparência e responsabilidade. Isso inclui desde a definição clara de condutas esperadas até a capacitação contínua de lideranças e equipes para reconhecer sinais de risco. Nesse processo, a auditoria especializada atua como um instrumento técnico de proteção e amadurecimento da governança, oferecendo diagnósticos precisos e recomendações personalizadas.

Investir em auditoria não é um custo, mas uma estratégia de preservação de valor. Empresas que adotam uma postura proativa na gestão de riscos demonstram solidez ao mercado, atraem investidores e reforçam a confiança de clientes, fornecedores e colaboradores. É nesse compromisso com a integridade que o Grupo Audisa se posiciona: como parceiro das organizações que não apenas enfrentam desafios, mas se antecipam a eles para construir negócios sustentáveis e resilientes.

Mariana

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