No julgamento de Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que deixar o crime sem punição “recrudesce ímpetos de autoritarismo” e compromete a vida civilizada.
Segundo a PGR, Bolsonaro liderou uma organização criminosa que planejou impedir a posse de Lula, elaborou minutas golpistas e incentivou atos violentos, como o ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
Gonet destacou que o crime de golpe não exige ordem assinada, bastando reuniões e ações para romper a Constituição, e disse que os planos incluíam até atentados contra Lula, Alckmin e Moraes. “O apogeu violento foi o 8 de janeiro”, concluiu.
Foto: Antonio Augusto/STF