Nesta sexta-feira (20), em Santa Maria, o governador Eduardo Leite reuniu-se com mais de 30 prefeitos da região Central do Rio Grande do Sul para tratar das medidas emergenciais decorrentes dos recentes danos provocados pelas fortes chuvas. Na ocasião, foram anunciados R$ 60 milhões em recursos para apoiar os municípios afetados, divididos igualmente entre o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e a Defesa Civil.
O valor destinado ao Daer será aplicado na recuperação e manutenção de pontes e rodovias estaduais, enquanto a Defesa Civil promoverá repasses emergenciais de R$ 100 mil a cada município em situação de emergência, sem necessidade de apresentação prévia de planos de trabalho. O governador ressaltou a importância da agilidade na liberação dos recursos e sinalizou a possibilidade de ampliações conforme os levantamentos de danos forem atualizados.
“Vim a Santa Maria para estar perto dos prefeitos e da população. Toda a estrutura do Estado, com a Defesa Civil, secretarias e forças de segurança, está mobilizada para dar a resposta mais rápida possível. A prioridade é salvar vidas e acolher as pessoas. Vamos agilizar os repasses para que os municípios possam atender às urgências e, passada a crise, atuaremos juntos na reconstrução”, afirmou o governador do Estado, Eduardo Leite.
Diante do aumento do nível do Guaíba e das chuvas intensas, a Prefeitura de Porto Alegre fechou preventivamente três comportas do sistema de proteção nesta sexta-feira (21), nas passagens 11, 13 e 14 da avenida Castelo Branco. Sem portões, foram lacradas com sacos de areia. A comporta 12, na avenida Cairú, também segue sem o mecanismo. Um ano após as enchentes de 2024, essas estruturas ainda estão em obras.
Segundo o prefeito Sebastião Melo (MDB), o contrato de manutenção está assinado, mas houve dificuldade em encontrar empresas para executar o serviço. Hoje, das 14 comportas da Capital, quatro estão reformadas com portões móveis, três foram fechadas de forma definitiva e outras três têm portões, mas ainda sem estrutura definitiva, conforme a prefeitura.
Apesar de o Guaíba se manter na cota de alerta (2,6 metros), Melo afirmou que regiões como as Ilhas, 4º Distrito, Navegantes, Vila Farrapos e Sarandi podem enfrentar alagamentos. A prefeitura pretende reforçar a drenagem com bombas auxiliares, já que a estrutura atual se mostrou insuficiente diante da intensidade das chuvas.
A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (20), o jovem de 18 anos que confessou ter assassinado a facadas a vereadora Elisane Rodrigues dos Santos (PT), de 49 anos, em Formigueiro, na região Central do Rio Grande do Sul. O corpo da parlamentar foi encontrado ao lado do carro, em uma estrada rural na localidade de Rincão dos Machados, na manhã da última terça-feira (17). Segundo os investigadores, o crime foi premeditado e teria sido ordenado por um traficante local, como forma de vingança por uma dívida supostamente contraída pelo filho da vítima.
O suspeito, que era conhecido da vereadora e prestava pequenos serviços para ela, teria usado um pretexto para atraí-la ao local do crime: ofereceu carne por um valor abaixo do mercado. A emboscada resultou em uma execução brutal, com pelo menos 10 facadas, por volta das 21h30min de segunda-feira (16). Durante coletiva à imprensa, os delegados responsáveis destacaram que o jovem detalhou a ocultação da arma do crime — a faca teria sido jogada em um açude. A investigação foi impulsionada por relatos de familiares e pelo histórico de ameaças ao filho de Elisane.
As autoridades descartaram motivação política e feminicídio. A linha de investigação aponta para o envolvimento de uma facção criminosa, que teria encomendado o crime como forma de “castigo” para o filho da vereadora. O jovem foi preso preventivamente e levado ao Presídio de São Sepé. A polícia agora trabalha para confirmar a versão apresentada na confissão e identificar os demais envolvidos, especialmente o mandante.
Uma disputa por protagonismo político provocou tensão na Câmara de Vereadores de Santa Maria. O presidente do Legislativo, Admar Pozzobom (PSDB), e o vereador Luiz Fernando Lemos (PDT) lideram um embate em torno da criação de uma loteria municipal, ideia que, por lei, só pode ser formalizada pelo Poder Executivo.
Na última sexta-feira (20), Lemos protocolou o Projeto de Lei 9999/2025, que autoriza a criação do Serviço Público de Loteria Municipal, denominado “ZerouSM”, com a proposta de utilizar os recursos arrecadados para garantir gratuidade no transporte coletivo. A iniciativa irritou Admar, que já havia apresentado, no dia 9 de junho, o Projeto Sugestão 32/2025, propondo a “Loteria Coração do Rio Grande” com destinação mais ampla de recursos, incluindo seguridade social (IPASP), mobilidade urbana e acessibilidade.
Diante da coincidência de temas, Admar protocolou um requerimento inédito, pedindo que o pedetista retire a proposta de tramitação e alegando quebra de decoro parlamentar por suposta violação de propriedade intelectual. Ele também sustenta que o projeto de Lemos é inconstitucional, por tratar de matéria de competência exclusiva do Executivo.
Apesar da controvérsia, ambos os projetos têm caráter mais político do que prático: sem o aval do Executivo, nenhuma das propostas pode avançar. No entanto, o tema ganhou espaço no debate público, e colocou em evidência a disputa por protagonismo dentro do Legislativo.
Conhecido como “Gato da Corrida”, o vereador Carlos Roberto Dias (União Brasil) renunciou ao mandato em Santa Rita do Sapucaí (MG) após admitir publicamente que colocou laxante na água de um colega parlamentar. O episódio, digno de roteiro de comédia, tornou-se caso de polícia e de Comissão de Ética — além de um desgaste institucional para a Câmara.
A carta de renúncia, lida em plenário, alega falta de “segurança jurídica” e acusa a Comissão de Ética de promover um “show midiático”, com supostas irregularidades no processo, como ausência de perícias e falhas na citação. A defesa do vereador também afirmou que a decisão foi tomada por questões de saúde.
A Comissão, por sua vez, nega qualquer desvio de conduta, diz que o parlamentar confessou os fatos durante a sindicância e garante que foram assegurados o contraditório e a ampla defesa. O que poderia terminar em cassação, termina agora com a convocação do suplente, e um episódio constrangedor que já entrou para os anais da política.
Durante participação em evento da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) no Recife, o presidente nacional do PSB, João Campos, confirmou que o partido está em negociação para formar uma federação com PDT e Cidadania. A iniciativa busca fortalecer o campo da centro-esquerda e ampliar a base de apoio ao governo Lula na corrida pela reeleição em 2026.
Segundo Campos, as conversas com o PDT têm histórico e foram autorizadas em fóruns internos desde 2022. Já com o Cidadania, o diálogo também avança, embora ainda não haja tratativas diretas entre PDT e Cidadania.
Nos bastidores, a federação é vista como alternativa à perda de quadros e à necessidade de cumprir a cláusula de barreira. O PDT, por exemplo, vive um momento de transição, com a saída iminente de Ciro Gomes que deve migrar para o PSDB, e o enfraquecimento em redutos eleitorais, entre eles o Ceará. No Cidadania, há disposição para o acordo, desde que se mantenha o alinhamento ao campo democrático.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secom, foi o primeiro nome indicado pelo PT para compor a CPMI do INSS. Conhecido por seu perfil combativo, ele foi escolhido para integrar a “tropa de choque” governista, conforme estratégia liderada por Lindbergh Farias (PT-RJ). A federação PT-PCdoB-PV terá direito a quatro vagas na comissão.
A CPMI será composta por 30 membros titulares, divididos igualmente entre Câmara e Senado. Na Câmara, o PL, partido de Jair Bolsonaro, terá seis vagas e já conta com 16 deputados interessados, incluindo Nikolas Ferreira (PL-MG), Coronel Fernanda (PL-MT) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO), que vêm se mobilizando ativamente em torno do tema.
Os trabalhos devem começar após o recesso de julho e durar 180 dias. A presidência da comissão deve ficar com o senador Omar Aziz (PSD-AM), aliado do governo, e a relatoria deve ser ocupada por um deputado de centro, conforme articulação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
A nova versão do projeto de lei que anistia os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 deve excluir Jair Bolsonaro para viabilizar sua tramitação no Congresso. A decisão foi tomada após resistência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que não aceita anistiar os autores intelectuais dos crimes. A proposta, articulada por líderes do Congresso com participação indireta de Bolsonaro, prevê a redução de penas e a inclusão de foragidos no exterior, como os que estão na Argentina e no Uruguai. Mesmo excluído, Bolsonaro deve se posicionar contra o projeto publicamente, mas votar a favor, pois seu partido (PL) colabora na construção de um texto de consenso. O relator deve ser um deputado de centro para facilitar a aprovação.
O governo federal estuda acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra os “jabutis”, emendas inseridas pelo Congresso, no projeto de lei da regulamentação da energia eólica offshore. Essas medidas podem aumentar significativamente a conta de luz dos brasileiros, com um impacto anual estimado em R$ 35 bilhões, totalizando R$ 525 bilhões até 2040. O tema foi discutido em reunião no Palácio do Planalto com ministros e o advogado-geral da União. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia também avalia acionar o STF, alegando risco à segurança jurídica e ao bolso da população. Entre os principais custos estão térmicas, PCHs e hidrogênio.
Apesar do discurso oficial de harmonia no PSD, há uma disputa velada entre os governadores Eduardo Leite (RS) e Ratinho Junior (PR) pela candidatura presidencial em 2026. Um vídeo recente publicado por Ratinho Junior e replicado por seu pai, o apresentador Ratinho, funciona como um cartão de apresentação nacional do governador paranaense. No vídeo, ele destaca sua trajetória, realizações no governo do Paraná e reforça seu potencial como candidato, contando com o apoio midiático e a popularidade do pai. Nos bastidores, aliados revelam o incômodo de Ratinho com insinuações de que ele estaria focado apenas no Senado, reforçando que seu projeto político é nacional.
A 14 meses das eleições gerais de 2026, o vice-governador Gabriel Souza (MDB) lançou oficialmente sua pré-campanha ao governo do RS e está negociando com lideranças partidárias para preservar a coalizão que apoia o Executivo estadual. No entanto, há sinais de insatisfação e rebeldia dentro da base aliada, principalmente no PP e Republicanos, que já demonstram posições críticas e até flertam com candidaturas próprias ou alianças com o PL.
O MDB reconhece que poderá enfrentar deserções, principalmente de bolsonaristas que tendem a apoiar o PL, mas busca minimizar essas perdas. A prioridade é fechar o apoio do PP, maior bancada aliada e partido fortalecido após fusão com o União Brasil, para evitar que ele siga um caminho independente ou se aproxime da candidatura do PL.
Além da eleição de 2026, o MDB planeja manter o PP na coalizão para 2030, com a perspectiva de reeleição de Gabriel e o possível aumento da influência do PP na chapa majoritária, incluindo a indicação do vice e uma vaga para o Senado, que pode ser disputada pelo ex-ministro Onyx Lorenzoni, recentemente filiado ao PP. O MDB avalia que eventuais rivalidades ocorrerão entre Leite (PSD) e Onyx, mas confia em manter relações cordiais com este último.
O PP do Rio Grande do Sul vive uma intensa disputa interna de olho nas eleições de 2026. O foco não é lançar candidatura própria ao governo estadual, mas garantir a vaga de vice na chapa do atual vice-governador e pré-candidato Gabriel Souza (MDB). A deputada Silvana Covatti já se lançou publicamente como pré-candidata a vice, enquanto o secretário Ernani Polo articula nos bastidores, com apoio de prefeitos e lideranças históricas do partido.
Polo organiza movimentos para fortalecer seu nome, embora oficialmente diga que o PP deve ter candidatura própria. Internamente, há crescente insatisfação com o domínio da família Covatti sobre o partido, especialmente com Covatti Filho, presidente do PP-RS. A tensão aumentou com a filiação de Onyx Lorenzoni, articulada pela cúpula nacional, sem consultar o diretório estadual.
O cenário expõe a divisão entre o grupo de Silvana Covatti, com controle partidário, e o de Polo, que questiona a centralização de poder. Em meio ao conflito, o deputado Frederico Antunes surge como possível nome de consenso para vice, caso a disputa entre os dois grupos se intensifique.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao podcast “Mano a Mano”, que se for candidato à reeleição em 2026, será para ganhar. Lula destacou que respeitará o resultado das eleições e garantiu que entregará o país “redondo” até setembro de 2026. Ele comentou também que a oposição ainda busca candidatos para enfrentá-lo, citando governadores aliados de Jair Bolsonaro, e afirmou que a extrema direita não voltará ao poder enquanto ele estiver ativo politicamente. Além disso, Lula criticou a postura de Bolsonaro após a derrota em 2022, ressaltando que ele aceitou o resultado das urnas, ao contrário do ex-presidente, que até hoje enfrenta processos no STF relacionados à tentativa de golpe.
A Câmara Municipal de Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira (SP), cassou nesta terça-feira (17) o mandato do vereador Rodrigo Claudionor Mendes (PSB), conhecido como Rodrigo Mendes, por seis votos a três. Ele era investigado por uma Comissão de Investigação Parlamentar (CIP) que apurava possível quebra de decoro parlamentar relacionada a uma retroescavadeira usada em obras públicas, da qual teria sociedade informal.
A denúncia apontou conflito de interesses e falta de transparência na relação com a máquina, supostamente envolvida em contratos com a prefeitura, o que configura violação à ética do mandato. O relatório final foi apresentado após 90 dias de apuração e levou à votação durante sessão extraordinária.
Em sua defesa, o vereador alegou perseguição política e disse não ter responsabilidade sobre as decisões operacionais da máquina. Ele ainda declarou que seu sócio era o responsável direto pelos contratos e que não tinha acesso a informações sobre a operação do equipamento. A decisão ainda cabe recurso.
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